A Quinta Pata lança o movimento de Arte Pop – AGROPOP – que privilegia a representação de um Portugal Rural.

No próximo dia 3 de Novembro, o Teatro do Bairro acolhe a primeira revelação de AGROPOP que incluiu uma programação arrojada e multidisciplinar. A partir das 23h30 acontecem várias iniciativas: concerto com Janita Salomé acompanhado por piano, apresentação do movimento artístico AGROPOP com o actor Gustavo Vargas, exposição de pintura AGROPOP com Carlos Salomé e Filipe Mendes (autores do manifesto), projecção de imagens AGROPOP e prova de vinhos alentejanos.

Pela primeira vez na História nacional, surge um novo movimento estético – snob e desbocado – que deslumbra e traça um futuro brilhante, nunca dantes ceifado. Na sua essência, orgulha-se da nossa herança cultural, enxurrada de ruralidades, e faz dela o que já era – Arte.

 O Movimento AGROPOP pretende valorizar, no domínio das artes, a expressão que nasce do contacto com as coisas reais, mais que essa outra que nasce da ideia que temos dos conceitos. Colocamos o homem físico no centro do mundo. A figuração, o sentimento e o som humano são entendidos como importantes para definir as barreiras daquilo que pertence à obra, ao artista, ao grupo artístico, ao espaço e à época da obra.

Há um lugar no Futuro em que o conjunto dos artistas do presente vai ser visto no seu todo. Esses artistas sou eu, és tu, e tantos outros que desconheces. São os homens do Futuro que irão observar o todo da arte nacional, a tal expressão artística dos povos que os distingue dos demais, em cada momento da sua história.

AGROPOP aprofunda, dificulta e não facilita. Dia 3 de Novembro, damos início às provas da nossa identidade – única, falsamente desacreditada e acanhada. Revelaremos as mesmas provas que, um dia, irão servir para lembrar a beleza de um Portugal sem pudor.