Horário: 4 Fevereiro 2011 a 5 Fevereiro 2011
Local: Teatro Maria de Matos, Lisboa
Cidade: Lisboa
Tipo de evento: música
Última actividade: 31. Jan, 2011
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O objectivo das edições Fim-de-semana Especial é, tão somente, provocar no público uma subliminar teia de ligações entre géneros, músicos, temas, etc., mais ou menos expectáveis. Nesta segunda ocasião, reunimos quatro músicos fundamentais, com um claro ponto de união: o piano. Para muitos o mais completo e complexo instrumento musical, o piano goza de alguma controvérsia que a própria organologia não consegue apaziguar: para uns deveria estar agrupado nas cordas, outros defendem-no como um ilustre representante das percussões. Até o seu nome é alvo de algumas questões importantes, já que “piano” é uma simplificação demasiado grosseira da evolução do seu nome original. Questões de lado, o piano é mesmo uma máquina deslumbrante e que nas mãos certas nos faz acreditar que não precisamos de mais nenhum instrumento ao seu lado. Com essa convicção, recebemos quatro pianistas extraordinários que nos mostrarão quanto o piano de cada um poderá ser apenas seu e de mais ninguém. Quatro nomes essenciais com quatro linguagens únicas e intransmissíveis. Da improvisação livre e libertária do Schlippenbach à interpretação aveludada da contemporaneidade de Tilbury, a pop brilhantemente simulada de O’Halloran e Poppy.
Alexander von Schlippenbach
Nome cimeiro do jazz, Schlippenbach é ainda hoje recordado como um dos fundadores da Globe Unity Orchestra, um dos projectos que melhor espelha o percurso da improvisação europeia a partir de meados dos anos 60, quando outras linguagens de composição contemporânea começam a desafiar e a contagiar o jazz continental. Com a orquestra, e em muitas outras formações, Schlippenbach partilhou criatividade e inspiração com quase todos os nomes primordiais da free music e é na actualidade peça-chave para percebermos por onde pode evoluir o jazz moderno. As recentes peças a solo, bem como em companhia de Evan Parker ou Eddie Prevost, provam que a sua curiosidade musical continua por saciar.
Andrew Poppy
Crescer com a música de Beethoven, ensaiar numa típica banda rock de garagem ou organizar na faculdade sessões do In C fomentam em qualquer compositor qualificado um irrequieto currículo durante toda a vida. É por causa disto tudo – e decerto mais alguns eventos especiais nos últimos 35 anos – que Andrew Poppy consegue evitar cristalizações e estar permanentemente a desafiar metodologias e linguagens, não sendo estranho encontrá-lo na pop, a dirigir orquestras, a liderar dezenas de comissões para dança, teatro e TV, e em muitos discos que tentam sempre descobrir novos mundos através de novos olhares. Actualmente, Poppy volta à simplicidade do piano para redescobrir novos pontos de partida para as suas composições.
Preço: para cada dia entre 7,50€ e 15€, os dois dias 22€, 11€ para menores de 30 anos
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