Em “O Libertino”, Diderot, um inveterado mulherengo, retira-se para descanso num castelo, onde Madame Therbouche, uma retratista, lhe pede que o deixe pintar «tal como a natureza o fez vir ao mundo». Inesperadamente, ao famoso filósofo é solicitado que escreva o artigo sobre “Moral” para “A Enciclopédia”, obra a que já se vem dedicando há muitos anos… Este é o ponto de partida de um dia louco para Diderot.
Esta homenagem viva ao desejo, escrita por Éric Emmanuel-Schmitt, baseia-se, segundo o autor, numa anedota real que coloca um homem como objecto e uma mulher como sujeito.

De Éric Emmanuel-Schmitt
Encenação de José Fonseca e Costa
Por José Raposo, Maria João Abreu, Custódia Gallego, Filomena Cautela, Diana Costa e Silva e Tiago Aldeia
Teatro da Trindade
Até 15 Abr, Qua a Sáb 21h, Dom 16h