Mensagens de Ana Pinheiro - MyGuide2024-03-29T12:44:57ZAna Pinheirohttp://myguide.iol.pt/profile/MyGuidehttp://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1548636993?profile=RESIZE_48X48&width=48&height=48&crop=1%3A1http://myguide.iol.pt/profiles/blog/feed?user=0ghqgrir4e0zw&xn_auth=noCULTURA: Optimus 1, Heineken 2tag:myguide.iol.pt,2013-07-16:4971388:BlogPost:2856542013-07-16T11:30:00.000ZAna Pinheirohttp://myguide.iol.pt/profile/MyGuide
<p><a href="http://myguide.iol.pt/profiles/blogs/cultura-optimus-1-heineken-2" target="_self"><img class="align-full" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561812320?profile=RESIZE_1024x1024" width="750"></img></a> As apostas confirmaram-se e, pela parte que me toca, o palco Heineken do festival Optimus Alive bateu aos pontos o palco Optimus. A nota máxima vai para a organização de todo o festival.</p>
<p>Antes de mais, uma nota em jeito de aviso: não sou jornalista especializada em música e nem sequer assisti ao festival do primeiro ao último minuto. No entanto, ia com a lição estudada e sabia bem…</p>
<p><a target="_self" href="http://myguide.iol.pt/profiles/blogs/cultura-optimus-1-heineken-2"><img width="750" class="align-full" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561812320?profile=RESIZE_1024x1024" width="750"/></a>As apostas confirmaram-se e, pela parte que me toca, o palco Heineken do festival Optimus Alive bateu aos pontos o palco Optimus. A nota máxima vai para a organização de todo o festival.</p>
<p>Antes de mais, uma nota em jeito de aviso: não sou jornalista especializada em música e nem sequer assisti ao festival do primeiro ao último minuto. No entanto, ia com a lição estudada e sabia bem o que queria ver (daí as apostas). A tarefa estava facilitada pelo facto de quase tudo acontecer no mesmo palco. Mas, ficava a dúvida: iria o palco secundário – o Heineken – ser suficiente para acolher todos os que eu suspeitava que estariam comigo nesta escolha? Logo na sexta-feira fiquei com a ideia que não. Se as guitarras dos Dead Combo já chamaram até aqui muita gente, então a euforia de Edward Sharpe and the Magnetic Zeros chamaram ainda mais. E se estes já iam deitando a casa abaixo, apesar de distribuírem mais amor pelo público do que um acólito de uma qualquer seita, maior foi o estrondo causado pela presença dos festivos Vampire Weekend, logo de seguida. Mesmo assim, a casa não veio abaixo. Muito pelo contrário, o público era mais respeitador do que nunca, talvez em resposta ao respeito que a organização demonstrou pelo mesmo: entrada no festival a fazer-se com fluidez, segurança a rodos (fui sozinha ao primeiro dia do festival e nem por um minuto tive qualquer tipo de receio ou desconforto), concertos à hora marcada, bom som, bom acompanhamento de vídeo, boa onda… Em frente ao palco Optimus, maior, onde tocavam Green Day e mais tarde Steve Aoki, todos pareciam igualmente felizes.</p>
<p><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561812474?profile=original"><img width="750" class="align-full" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561812474?profile=RESIZE_1024x1024" width="750"/></a><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561813034?profile=original"><img width="750" class="align-full" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561813034?profile=RESIZE_1024x1024" width="750"/></a>No domingo (pois, faltei a Depeche Mode no sábado, <i>mea culpa</i>…) tudo voltou a decorrer sobre rodas e com excelentes momentos musicais. Mais uma vez o destino era o palco Heineken e, mais uma vez, ele era pequeno para acolher todos os entusiastas de Of Monsters and Men, a banda que tocava à minha chegada. No entanto, espaço à volta não faltava e era possível dançar e ver o concerto (como não ganhei altura desde os últimos concertos a que fui, isto só pode dever-se a uma boa colocação de ecrãs e ao facto de terem desaparecido das cabeças do público uns enervantes chapéus de cowboy que terão sido distribuídos no primeiro dia). Twin Shadow, logo de seguida, começaram cheios de garra, mas, desta única vez, os sons que o palco principal difundia eram para mim mais sedutores: corri para ver Phoenix e não me arrependi. Ainda antes de estes terminarem, havia que voltar ao palco Heineken para garantir lugar no concerto que mais prometia neste festival. Consegui o meu lugar no meio de outros entusiastas de Alt-J. O concerto foi, como esperava, um momento único. E nem o coro do público, a quase sobrepor-se às vozes da banda, conseguiu estragar o concerto. De seguida, Band of Horses também não desiludiu e acredito que, se o cansaço não me tivesse vencido, Django Django, a tocar só às 1:40, também estaria à altura.</p>
<p><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561813201?profile=original"><img width="750" class="align-full" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561813201?profile=RESIZE_1024x1024" width="750"/></a><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561813416?profile=original"><img width="750" class="align-full" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561813416?profile=RESIZE_1024x1024" width="750"/></a>Voltei para casa de alma cheia de boa música e com a certeza, mais uma vez assegurada, que os festivais, desde que bem organizados, a oferecerem um bom programa e com acessos fáceis, continuam a valer a pena. Venham mais cinco… ou dez, quinze?</p>
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<p><a href="http://goo.gl/0aqmr" target="_blank"><img width="737" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561806713?profile=RESIZE_1024x1024" width="737" class="align-full"/></a></p>
<p> </p>CULTURA: Os Miseráveis - Do you hear the people sing?tag:myguide.iol.pt,2013-01-03:4971388:BlogPost:2664232013-01-03T12:00:49.000ZAna Pinheirohttp://myguide.iol.pt/profile/MyGuide
<p><object classid="clsid:d27cdb6e-ae6d-11cf-96b8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" height="315" width="560"><param name="allowFullScreen" value="false"></param><param name="allowscriptaccess" value="never"></param><param name="src" value="http://www.youtube.com/v/vef3Ad-Prk8?version=3&hl=pt_PT"></param><param name="allowfullscreen" value="false"></param><embed allowfullscreen="false" allowscriptaccess="never" height="315" src="http://www.youtube.com/v/vef3Ad-Prk8?version=3&hl=pt_PT" type="application/x-shockwave-flash" width="560" wmode="opaque"></embed> <param name="wmode" value="opaque"></param></object>
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<p>Aviso aos mais distraídos: o filme de que tanto se fala, “<a href="http://myguide.iol.pt/events/cinema-os-miseraveis" target="_self">Os Miseráveis</a>”, a estrear esta quinta-feira, dia 3, é um musical, género que está longe de agradar a todos. Musical do primeiro ao último minuto. Musical no seu estado mais puro, sem diálogos interrompidos por uma cançãozita aqui, outra acolá. Toda a história é musicada, todas as falas são cantadas. E sim, ouvimos gente a cantar…</p>
<p><object width="560" height="315" classid="clsid:d27cdb6e-ae6d-11cf-96b8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0"><param name="allowFullScreen" value="false"></param><param name="allowscriptaccess" value="never"></param><param name="src" value="http://www.youtube.com/v/vef3Ad-Prk8?version=3&hl=pt_PT"></param><param name="allowfullscreen" value="false"></param><embed wmode="opaque" width="560" height="315" type="application/x-shockwave-flash" src="http://www.youtube.com/v/vef3Ad-Prk8?version=3&hl=pt_PT" allowscriptaccess="never" allowfullscreen="false"></embed> <param name="wmode" value="opaque"></param></object>
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<p>Aviso aos mais distraídos: o filme de que tanto se fala, “<a href="http://myguide.iol.pt/events/cinema-os-miseraveis" target="_self">Os Miseráveis</a>”, a estrear esta quinta-feira, dia 3, é um musical, género que está longe de agradar a todos. Musical do primeiro ao último minuto. Musical no seu estado mais puro, sem diálogos interrompidos por uma cançãozita aqui, outra acolá. Toda a história é musicada, todas as falas são cantadas. E sim, ouvimos gente a cantar todo o bendito filme.</p>
<p>Feita a triagem, dirijo-me agora aos não avessos à ideia do musical ou até aos que se dizem ansiosos por poderem vê-lo. Afinal, a obra está longe de ser desconhecida do público. Adaptação do clássico de Victor Hugo, este é o musical dos musicais, em cena há décadas, com os temas que alguns até conseguem cantar (e que na sala de cinema terão de fazer o favor de se controlar, para que as suas vozes, <em>quiçá</em> menos dotadas do que as do elenco, não se façam ouvir).</p>
<p>“Mas qual é o interesse de fazer uma versão cinematográfica do mesmo?”, perguntarão os que, nesta fase da descrição, ainda não estão convencidos. Para além da razão óbvia que é a acessibilidade – nem todos vão assim num salto à Broadway ou ao West End – impõe-se uma série de ainda melhores razões. Comecemos pelo elenco, feito de actores e não de cantores, gente com créditos firmados na sétima arte, mas que, em alguns casos, nem no duche os sabíamos cantores. A sábia selecção de Tom Hooper coloca, por exemplo, Anne Hathaway ou Russell Crowe a interpretar respectivamente os belíssimos temas de Fantine e de Javert com a esperada expressividade e uma surpreendente capacidade vocal. Continuemos pela direcção dos mesmos – conduzidos a interpretar os temas ao vivo, e não em estúdio, os actores oferecem interpretações espontâneas, perfeitas nas suas pequenas imperfeições. Para além da questão da grandiosidade dos cenários, mais limitados em palco, serve esta adaptação também para melhor saborear as palavras de que esta história é feita. No meu caso, as palavras, ouvidas ora no leitor de cassetes do carro da minha irmã, nos idos anos 90, ora na agitação de uma sala londrina, não eram tão claras quanto o desejável e quanto a sempre confortável legendagem agora revelou.</p>
<p>Feita a breve apresentação, desafio-vos a ir conhecer ou recordar esta história do ex-recluso eternamente em fuga, do seu amor por uma criança, da sua fé e capacidade de perdoar. Tudo isto (e muito mais), devidamente orquestrado e cantado porque, como o próprio Victor Hugo diria, "a música exprime o que não pode ser dito em palavras nem pode ficar em silêncio".</p>
<p> </p>CULTURA: Para ti, paitag:myguide.iol.pt,2012-03-19:4971388:BlogPost:2234162012-03-19T11:30:00.000ZAna Pinheirohttp://myguide.iol.pt/profile/MyGuide
<p><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561767747?profile=original" target="_self"><img class="align-full" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561767747?profile=original" width="500"></img></a> Caso ainda andem desesperadamente em busca de um presente, aconselho-vos a não irem mais longe do que uma sala de cinema. Na companhia do pai, claro. Já na bilheteira peçam entradas para "A Invenção de Hugo", de Martin Scorsese. É possível que o pai tente desviar-vos para outros filmes, mas terão que ser firmes e usar de argumentação. <br></br> Se o pai for um duro, puxem o naipe…</p>
<p><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561767747?profile=original"><img class="align-full" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561767747?profile=original" width="500"/></a>Caso ainda andem desesperadamente em busca de um presente, aconselho-vos a não irem mais longe do que uma sala de cinema. Na companhia do pai, claro. Já na bilheteira peçam entradas para "A Invenção de Hugo", de Martin Scorsese. É possível que o pai tente desviar-vos para outros filmes, mas terão que ser firmes e usar de argumentação. <br/> Se o pai for um duro, puxem o naipe do realizador mas não lhes digam que a personagem mais maléfica deste filme é um pinscher miniatura. <br/> Se o pai tiver inclinação para as artes, comovam-no com a beleza dos cenários e com as pinceladas de história sobre os primórdios do cinema. <br/> Se o pai for choramingas, assegurem-no de que é possível sair da sala de cinema com alguma compostura, mesmo sendo o protagonista um pequeno relojoeiro que fica órfão e procura terminar o seu trabalho na tentativa de encontrar uma mensagem deixada pelo pai.<br/> Se o vosso pai já não puder acompanhar-vos, nesse caso, e só nesse caso, peguem em alguém que seja uma peça essencial na engrenagem da vossa vida, alguém sem o qual a máquina não funciona, e dediquem este filme ao vosso pai e a tudo o que ele vos ensinou.<br/> <br/> Mais informações sobre o filme <a href="http://myguide.iol.pt/events/cinema-a-invencao-de-hugo" target="_self">aqui.</a></p>
<p></p>ONDE DORMIR: Num hostel... e em família!tag:myguide.iol.pt,2010-12-08:4971388:BlogPost:155472010-12-08T20:30:00.000ZAna Pinheirohttp://myguide.iol.pt/profile/MyGuide
<p style="text-align: left;"><img alt="" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561630342?profile=original"></img></p>
<p><span style="font-size: small;">Tudo começou com um atrevida prenda de aniversário: um voucher para uma noite a dois num hostel. “Um hotel com dormitórios?”, perguntava ele desconfiado. “É”, dizia eu. “Embora levar as miúdas. Sempre conhecemos as colegas de quarto.”</span> <br></br><span style="font-size: small;">A escolha do local não foi difícil. A vontade de ir ao Porto era muita e o Rivoli Hostel com os seus cenários cinematográficos era muito…</span></p>
<p style="text-align: left;"><img src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561630342?profile=original" alt=""/></p>
<p><span style="font-size: small;">Tudo começou com um atrevida prenda de aniversário: um voucher para uma noite a dois num hostel. “Um hotel com dormitórios?”, perguntava ele desconfiado. “É”, dizia eu. “Embora levar as miúdas. Sempre conhecemos as colegas de quarto.”</span> <br/><span style="font-size: small;">A escolha do local não foi difícil. A vontade de ir ao Porto era muita e o Rivoli Hostel com os seus cenários cinematográficos era muito sedutor. Rumámos (para não dizer que remámos) para o Norte, naquele fim-de-semana das bruxas e do grande dilúvio. A entrada na nossa morada temporária foi por isso das mais entusiastas: em passo de corrida e com pouca vontade de voltar a sair.</span> <br/><br/><br/><span style="font-size: small;">O primeiro impacto não desiludiu. Recepção descontraída, pufs e recantos da sala a dar colo instantâneo às nossas filhas, computadores a chamarem por nós, mantas e muitos filmes a parecerem querer compensar a chuva lá fora.</span> <br/><br/><span style="font-size: small;">No andar de cima começaram as surpresas. “Que bom! Beliches para os quatro!”, diziam as crianças extasiadas. “Que engraçado! Temos que fazer as camas?!”, dizíamos nós a olhar para as capas de edredão bem dobradas nos armários. “E que giras, as casas de banho fora do quarto!!!”, tornavam elas. “Giro, não é? Uma aventura”, assegurávamos nós. “E não há toalhas! Fixe! Não temos que tomar banho!”“Talvez não. Deve ser possível alugar”, disfarçávamos.</span> <br/><br/><span style="font-size: small;">Não dar parte fraca era a nossa máxima. Afinal, estávamos num hostel muito cool, não queríamos parecer deslocados. E por isso disfarçámos. Disfarçámos quando o inglês matulão passou pela nossa porta a meio da noite a falar com voz grossa, disfarçámos quando somámos o preço das toalhas ao custo por quatro camas num quarto sem casa de banho e vimos que o preço não estava muito longe dos hotéis tradicionais, disfarçámos quando reparámos que os duches não tinham sabonete.</span> <br/><br/><span style="font-size: small;">Hostel mas não hostil…</span> <br/><br/><span style="font-size: small;">Mas gostámos? Sim, muito. Gostámos dos quartos divertidos e das camas confortáveis; dos pequenos-almoços postos na grande mesa onde todos nos reuníamos; das cozinhas onde ficámos a saber (mas não quisemos explorar) que era possível cozinhar; das castanhas e do Porto oferecidos ao fim da tarde; do terraço animado em dias sem chuva; da sessão de cinema, com mantinhas sobre as pernas (mas da qual fugimos a sete pés para não chorarmos convulsivamente à frente dos nossos impávidos e jovens vizinhos – o filme era o “21 Gramas”, onde uma mãe perde a família inteira…).</span> <br/><br/><span style="font-size: small;">Gostámos do conforto, do bom gosto na decoração. Adorámos a localização, bem no centro da Baixa, cada vez mais animada e cosmopolita. Gostámos essencialmente de mostrar às nossas filhas que os hotéis não têm de ser sempre iguais, nem os seus duches, as suas refeições, ou mesmo as suas pessoas.</span> <br/><br/><span style="font-size: small;">Recomendamos? Sim. Especialmente para famílias com vontade de experimentar coisas novas e que acreditem que as idades ou que a companhia dos filhos não constitui grandes barreiras.</span></p>CRIANÇAS: Não tenho nada para fazer!...tag:myguide.iol.pt,2010-04-13:4971388:BlogPost:6382010-04-13T15:30:00.000ZAna Pinheirohttp://myguide.iol.pt/profile/MyGuide
<p style="text-align: left;"><img alt="" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561616151?profile=original"></img></p>
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A frase é bem conhecida de todos e deixa-nos invariavelmente de cabelos em pé. É muito utilizada nas faixas etárias dos 5-9 anos, mas também se faz ouvir na adolescência. Utilizam-na nas situações mais inusitadas e por vezes até injustas: no banho, na praia, no aniversário da prima, ou até no fim de uma autêntica maratona infantil com passagem pelo cinema, jardim zoológico e feira popular.<br />
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A sabedoria popular, sempre tão pronta a ditar frases…
<p style="text-align: left;"><img src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561616151?profile=original" alt=""/></p>
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A frase é bem conhecida de todos e deixa-nos invariavelmente de cabelos em pé. É muito utilizada nas faixas etárias dos 5-9 anos, mas também se faz ouvir na adolescência. Utilizam-na nas situações mais inusitadas e por vezes até injustas: no banho, na praia, no aniversário da prima, ou até no fim de uma autêntica maratona infantil com passagem pelo cinema, jardim zoológico e feira popular.<br />
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A sabedoria popular, sempre tão pronta a ditar frases desconcertantes, responde: faz colheres! Eu não arrisco tal sugestão, não vá ela ser considerada uma boa ideia, e prefiro outras mais fáceis de concretizar:<br />
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Resposta n.º 1: “Queres ir fazer um piquenique?” – Funciona sempre. Há uma magia insondável na palavra piquenique, que a qualifica como “coisa divertida”, seja ela feita apenas com um pacote de bolachas e um sumo, na marquise da avó ou debaixo da árvore em frente a nossa casa. Se quisermos ir um bocadinho mais longe, devemos aproveitar os jardins e parques (de entrada livre) menos utilizados. Assim de repente, aqui em Lisboa, ocorrem-me estes: o Parque Silva Porto, mais conhecido por Mata de Benfica, o Parque da Bela Vista (num dia sem festival de música!), ou o Parque do Monteiro-Mor, mesmo ao lado dos Museus do Traje e do Teatro.<br />
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Resposta n.º 2: “Vamos andar de bicicleta?” – Esta já não é para todos, mas os ciclistas em potência adoram. Se quisermos pedalar à vontade sem correr o risco de sermos atropelados, o percurso em Monsanto situado perto do Anfiteatro Keil do Amaral é perfeito. Extenso, com uma parte bem pavimentada (os patinadores e skaters também gostam) e bem integrado na natureza.<br />
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Resposta n.º 3: “Vamos fazer areias?” Num dia de chuva, à falta de actividades ao ar livre e areia da praia para fazer bolos, pode-se recorrer ao que há em casa: 100 gr. de açúcar, 200 gr. de manteiga e 300 gr. de farinha. Deixe-os misturar tudo com as mãos e, por favor, evite o ataque de nervos quando começam a provar mais do que a amassar. Depois de feitas as bolinhas, colocam-se no forno as que não caíram ao chão. No fim, empanturrem-se com a vossa receita e reaja com moderação quando voltar a ouvir: “Mãe, não tenho nada para fazer!”<br />
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:: <b>Parque Silva Porto</b> ::<br />
Morada: Entradas pelo Bairro de Santa Cruz ou Avenida Grão Vasco, Benfica<br />
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:: <b>Parque do Monteiro-Mor</b> ::<br />
Horário: Terça a domingo 10h-18h. Encerra à segunda.<br />
Morada: Lg. Júlio Castilho<br />
Código Postal: 1600-483 Lisboa<br />
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:: <b>Parque da Bela Vista</b> ::<br />
Morada: Av. Dr. Arlindo Vicente, Av. Gago Coutinho, prolongamento da Av. Estados Unidos da América, Av. José Rego.<br />
Infra-estruturas: Mesas de Merenda + Instalações Desportivas.<br />
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:: <b>Parque Florestal de Monsanto</b> ::<br />
Morada: Alameda Keil do Amaral