Mensagens de Www.bornfreee.com - MyGuide2024-03-28T15:34:04Zwww.bornfreee.comhttp://myguide.iol.pt/profile/ruimanuelbatistahttp://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1548661351?profile=RESIZE_48X48&width=48&height=48&crop=1%3A1http://myguide.iol.pt/profiles/blog/feed?user=1gyl6lk3txe14&xn_auth=noVIAGENS (lá fora): Back to San Josétag:myguide.iol.pt,2011-12-18:4971388:BlogPost:2024592011-12-18T19:22:57.000Zwww.bornfreee.comhttp://myguide.iol.pt/profile/ruimanuelbatista
<p><a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_5502.jpg" target="_blank"><img class="align-left" src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_5502.jpg?width=200" width="200"></img></a> Um banho de gente faz, bastas vezes, a imagem de uma cidade. Principalmente, se for sorridente. É isso que levaremos de San Jose. Que vive muito em torno da principal rua pedonal. Rasga o coração da cidade.</p>
<p>“Mi amor” é expressão que se houve amiúde. Nas ruas. Nos mercados. Uma doce forma de comunicar. De vender. Os costa-riquenhos mostram igualmente o seu lado latino na forma como…</p>
<p><a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_5502.jpg" target="_blank"><img src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_5502.jpg?width=200" width="200" class="align-left"/></a>Um banho de gente faz, bastas vezes, a imagem de uma cidade. Principalmente, se for sorridente. É isso que levaremos de San Jose. Que vive muito em torno da principal rua pedonal. Rasga o coração da cidade.</p>
<p>“Mi amor” é expressão que se houve amiúde. Nas ruas. Nos mercados. Uma doce forma de comunicar. De vender. Os costa-riquenhos mostram igualmente o seu lado latino na forma como comunicam. Até na sua sonoridade. </p>
<p>Não é uma capital que nos surpreenda pela elegância arquitectónica. Ou pela beleza dos seus jardins. Nem pela exuberância do que quer que seja. San Jose afigura-se-nos humilde, mas simpática.</p>
<p>Tinha sido sob a inevitável chuva que deixamos La Fortuna. As paisagens até Ciudad Quesada são, como esperado, fantásticas. Daqui para San Jose, nada muda. A pequena Costa Rica tem quatro por cento da biodiversidade do Mundo. Percebemos porquê. Apesar do azar da meteorologia.<a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_5488.jpg" target="_blank"><img src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_5488.jpg?width=200" width="200" class="align-right"/></a></p>
<p>Para despedida, voltamos ao lugar do crime. Ao restaurante onde tinha comemorado o meu aniversario, há um mês atrás. A fome não era muita. Uma sopa de mariscos para cada um. Mas não uma sopa qualquer. Riquíssima. Mais onerosa (e saborosa) do que os pratos principais. Daí a sua fama.</p>
<p>No final, suspiramos por um gelado. Mas não um qualquer. Era novidade numa cadeia multinacional. “Já esgotou. Quer outro sabor?”, respondem-nos. Claro que não! Os outros já os conhecemos.</p>
<p>Duas “quadras” ao lado poderíamos ter mais sorte, sugerem. Fomos apressados. Restaurante já tinha fechado. Segurança à porta para não deixar entrar mais almas famintas. Ou gulosas, como era o caso. “Lamentamos, mas a máquina dos gelados avariou”.GRRRRR…</p>
<p><a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_5362.jpg" target="_blank"><img src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_5362.jpg?width=200" width="200" class="align-left"/></a>De volta ao primeiro restaurante. Que também fechava. Toda a persuasão do mundo para conseguir que nos servissem um geladinho. Mesmo um que já soubéssemos de antemão o prazer que nos ia dar. Que foi muitoooo…</p>
<p>Nova caminhada sem destino – mas sempre na mais segura ‘baixa’ - ao final da noite. Deitar a horas decentes. Iríamos madrugar. E a jornada ia ser longa. De volta ao avião, para chegarmos ao próximo destino.</p>
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<p></p>VIAGENS (lá fora): Dia dos sentidostag:myguide.iol.pt,2011-12-16:4971388:BlogPost:2027102011-12-16T19:46:50.000Zwww.bornfreee.comhttp://myguide.iol.pt/profile/ruimanuelbatista
<p><a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_5296.jpg" target="_blank"><img class="align-left" src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_5296.jpg?width=200" width="200"></img></a> Quando percebemos nas entrelinhas que os deuses conspiram, nada a fazer. Eles saberão o que fazem. Quanto a nós, para quê contrariar o destino? Somos apenas mortais…</p>
<p>Por isso mesmo, em vez de partir, decidimos ficar. Todo o país em estado de alerta. Chuva persistente. Chata. Inundações. Para quê lutar contra a natureza? Quietinhos também é bom. Oh se é!</p>
<p>Se não os podes vencer… E foi…</p>
<p><a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_5296.jpg" target="_blank"><img src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_5296.jpg?width=200" width="200" class="align-left"/></a>Quando percebemos nas entrelinhas que os deuses conspiram, nada a fazer. Eles saberão o que fazem. Quanto a nós, para quê contrariar o destino? Somos apenas mortais…</p>
<p>Por isso mesmo, em vez de partir, decidimos ficar. Todo o país em estado de alerta. Chuva persistente. Chata. Inundações. Para quê lutar contra a natureza? Quietinhos também é bom. Oh se é!</p>
<p>Se não os podes vencer… E foi por isso que decidimos dar mais água ao dia. Às nossas vidas. Dedicar toda uma jornada aos sentidos.</p>
<p>Sim, voltámos ao local do crime. Baldi. Se na véspera tinha sido óptimo, por que não fazer ainda melhor?</p>
<p>Fomos mais cedo. Procurámos os mesmos cenários, mas em diferentes perspectivas. Explorámos cada recanto dos 500 metros de piscinas termais montanha abaixo.<a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_5301.jpg" target="_blank"><img src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_5301.jpg?width=200" width="200" class="align-right"/></a></p>
<p>Difícil escolher a temperatura mais conveniente. Todas deram prazer infindável ao corpo. Nada como sentirmo-nos abraçados por um mundo ‘caliente’.</p>
<p>Fechando os olhos, as cascatas soam mais cristalinas. Tal como o chilrear de pássaros. Ou as gotas divinas que saltitam de folha em folha. Na zona baixa do complexo, a música de fundo impõe a sua lei.</p>
<p>Um guloso parente de esquilo chama a atenção. Cabeças levantadas em direcção à copa da árvore. O bichinho em fausto repasto de uma hora. Quase não ficou folha para amostra.</p>
<p>O tempo passeia-se tranquilamente. Sem pressa. Fomos mudando de cenário regularmente. Mas foi o jacuzzi gigante que mais nos prendeu. À falta de mãozinhas peritas no ofício, massagens de cascatas nos ombros e cabeça são cenário de sonho. Hummm… tãããããooo bboooommmmm!!</p>
<p><a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_5333.jpg" target="_blank"><img src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_5333.jpg?width=200" width="200" class="align-left"/></a>A avaliar pela paixão que o lugar instiga nos casais, acreditamos que para a próxima será melhor trazermos companhia. Quantos tentadores pecados guardará este paraíso?</p>
<p>Voltamos a jantar no mesmo local. Mais comedidos, o mesmo prazer no palato. David, um americano de origem chinesa, foi a nossa companhia. Conversa fluida sobre diversos temas. Passará um destes dias por Portugal…</p>
<p>Baldi. Indiscutivelmente, um local a não perder. Mesmo sem vista para o vulcão Arenal. Mesmo com chuva. Que foi Amiga. </p>VIAGENS (lá fora): Síndroma Kilimanjaro no vulcão Arenaltag:myguide.iol.pt,2011-12-16:4971388:BlogPost:2024202011-12-16T10:00:00.000Zwww.bornfreee.comhttp://myguide.iol.pt/profile/ruimanuelbatista
<p><span><a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_5264.jpg" target="_blank"><img class="align-left" src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_5264.jpg?width=200" width="200"></img></a> A chuva correu connosco. Literalmente. Sem sentido permanecer num local virado para actividades ao ar livre no qual não se pode estar.</span></p>
<p><span>Monteverde e Santa Helena ficaram debaixo de olho caso algum dia cá voltemos. Sem dúvida! Mas decidimos mudar de cenário. Procurar diferente sorte.</span></p>
<p><span>O vulcão Arenal, provavelmente o mais famoso na Costa Rica, é o…</span></p>
<p><span><a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_5264.jpg" target="_blank"><img src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_5264.jpg?width=200" width="200" class="align-left"/></a>A chuva correu connosco. Literalmente. Sem sentido permanecer num local virado para actividades ao ar livre no qual não se pode estar.</span></p>
<p><span>Monteverde e Santa Helena ficaram debaixo de olho caso algum dia cá voltemos. Sem dúvida! Mas decidimos mudar de cenário. Procurar diferente sorte.</span></p>
<p><span>O vulcão Arenal, provavelmente o mais famoso na Costa Rica, é o próximo objectivo. ‘Bus-bote-bus’ é a solução mais rápida. Em três horas estaremos onde queremos.<a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_5185.jpg" target="_blank"><img src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_5185.jpg?width=200" width="200" class="align-right"/></a></span></p>
<p><span>Há um mini-bus só para nós. Aliás, toda a viagem é à “patrão”. Não temos companhia em qualquer dos três trajectos. Os outros viajantes, estão em sentido inverso. A avaliar pela indumentária, impreparados para o que os espera na montanha. </span></p>
<p><span>Nas quase duas horas do primeiro trajecto, confirmamos a rara beleza destes cenários. Mesmo sob um quase dilúvio, impossível não ficar embeiçado por sucessivas telas de invulgar magia.</span></p>
<p><span>Hernan, o nosso motorista “privado”, vai-nos falando sobre a região. Das desavenças entre autarcas que não permitem a requalificação de uma estrada com mais buracos do que qualquer queijo suíço.</span></p>
<p><span><a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_5210.jpg" target="_blank"><img src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_5210.jpg?width=200" width="200" class="align-left"/></a>Conta-nos também da aposta turística da região. E tenta explicar o porquê de tantos diferentes credos religiosos da Costa Rica e toda a América Central. “Em terra de gente ignorante, é o melhor negócio. Todos se safam. Até na mais pequena comunidade. Se esta aposta no turismo não resultar, estou decidido a criar uma igreja”, ironiza.</span></p>
<p><span>O lago Arenal (artificial, mas belooooo) espera por nós. Três barcos baloiçam nas águas algo agitadas. Quase por milagre, escorregamos, mas não caímos na acidentada e enlameada descida até ao embarque.</span></p>
<p><span>Encostas luxuriantes vão passeando ao nosso olhar. Ao longo da meia hora em que cruzamos o lago, duas ou três casas de sonho. Em encostas com vistas soberbas. Tudo é beleza à nossa volta. Desejo de partilharmos o momento com amigos.<a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_5259.jpg" target="_blank"><img src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_5259.jpg?width=150" width="150" class="align-right"/></a></span></p>
<p><span>O último trajecto é curto, mas penoso. Porque percebemos que a meteorologia está igual em todo o lado. E que não vamos ver o Arenal. Mesmo fazendo-lhe cócegas à nossa passagem. Tal e qual como no Kilimanjaro (Tanzânia). Estivemos na sua base, mas não o vimos. E sabíamos que, dadas as condições adversas, seria assim durante vários dias.</span></p>
<p><span>La Fortuna, onde nos instalamos (concentra toda a actividade turística em torno do vulcão), não deu propriamente sorte. Ou não a mudou.</span></p>
<p><span>Estamos com o mesmo problema: o que fazer sob chuva persistente?</span></p>
<p><span>O almoço foi bom. E estupidamente faustoso. À sobremesa a inevitável e desejável solução: ‘termales’!</span></p>
<p><span>O complexo Baldi, com 25 piscinas ‘naturais’ de quente água vulcânica (diferentes níveis de temperatura), é a escolha. E que escolha!</span></p>
<p><span><a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_5234.jpg" target="_blank"><img src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_5234.jpg?width=200" width="200" class="align-left"/></a>A chuva até exponenciou o nosso prazer. Montanha abaixo, fomos experimentando as qualidades de cada uma. Todas embutidas em distintos cenários idílicos. Tropicais. Até que nos retivemos num jacuzzi gigante.</span></p>
<p><span>Corpo quente. Gotas a refrescar-nos o rosto. Música. Cores. O dia cede lugar à noite. Suavemente.</span></p>
<p><span>Terminado o périplo, o merecido jantar. Ainda no Baldi. Um estimulante buffet em amplo recinto arejado. A chuva não parava. Íamos comendo enquanto esperávamos. Exageramos. Se este dia fosse o padrão, dificilmente caberíamos na roupa em muito pouco tempo.</span></p>
<p><span>Já no hotel, enquanto a chuva fazia música no telhado, sonhos de que o sol nos visitaria no dia seguinte.</span></p>
<p><span><br/></span></p>
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<p><em>No site <a rel="nofollow" target="_blank" href="http://www.bornfreee.com/">www.bornfreee.com</a> pode aceder a outros relatos e imagens sobre a viagem.</em></p>
<p><span><br/></span></p>VIAGENS (lá fora): Monteverde e Santa Helenatag:myguide.iol.pt,2011-12-16:4971388:BlogPost:2023732011-12-16T10:00:00.000Zwww.bornfreee.comhttp://myguide.iol.pt/profile/ruimanuelbatista
<p><span><a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_5003.jpg" target="_blank"><img class="align-left" src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_5003.jpg?width=200" width="200"></img></a> A chuva decidiu ‘colar-se’ a nós. Sem dar tréguas. Desde que nos aproximamos da montanha que não pára de pingar. Persistentemente. Para quem está desejoso de umas caminhadas em assombrosa beleza natural, isto não veio propriamente a calhar. Mas não foi isso que mudou os nossos planos.</span></p>
<p><span>A Reserva Biológica Bosque Nuboso Monteverde era objectivo há muito traçado. Dos…</span></p>
<p><span><a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_5003.jpg" target="_blank"><img src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_5003.jpg?width=200" width="200" class="align-left"/></a>A chuva decidiu ‘colar-se’ a nós. Sem dar tréguas. Desde que nos aproximamos da montanha que não pára de pingar. Persistentemente. Para quem está desejoso de umas caminhadas em assombrosa beleza natural, isto não veio propriamente a calhar. Mas não foi isso que mudou os nossos planos.</span></p>
<p><span>A Reserva Biológica Bosque Nuboso Monteverde era objectivo há muito traçado. Dos melhores locais para apreciar natureza no país da Pura Vida. Uma biodiversidade invejável, pincelada a inúmeros frescos verdes.<a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4998.jpg" target="_blank"><img src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4998.jpg?width=200" width="200" class="align-right"/></a></span></p>
<p><span>É aqui que o Continente se divide. O imenso que vai do Alasca à Patagónia/Terra do Fogo tem um marco histórico em Monteverde. Uma barreira climática. E natural. Umas águas deslizam suavemente desta sagrada montanha até ao Atlântico. Outras tranquilamente para o Pacífico.</span></p>
<p><span>Saímos preparados. Bom… mais ou menos. Mesmo protegidos, a chuva tem as suas manhas. Mói juízo e corpo até penetrar nele. Infiltra-se na pele. Charcos e lama ao logo do caminho também não ajudam a melhorar o cenário. Mas seguimos. Indiferentes. Em pose triunfal.</span></p>
<p><span>Ouvimos a chuva cair na densa vegetação. Um tic tac por todo o lado que supera qualquer outro som. De quando em vez, sentimos cursos de água a romper furiosamente a natureza. Mas a uma distância que não conseguimos vislumbrar.<a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4995.jpg" target="_blank"><img src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4995.jpg?width=150" width="150" class="align-left"/></a></span></p>
<p><span>Menos regularmente do que desejamos, pássaros chilram na copa das árvores. Mas não os vemos. Também se escondem. Esta floresta tropical alberga inúmeros animais – jaguares, um sem fim de coloridas e majestosas aves e borboletas, macacos… - mas nem sinal de qualquer um deles.</span></p>
<p><span>Aqui e acolá, deparamo-nos com miradouros que prometem vistas deslumbrantes. Mas chuva e nevoeiro não deixam contemplar muito além do nariz. Grrrr…</span></p>
<p><span>Três horas de sobe e desce. Seduzidos pelo que vemos, mas imensamente frustrados pelo que ficou por observar, experienciar. Esta região da Costa Rica vale mesmo a pena. Com outras condições climatéricas.</span></p>
<p><span><a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_5025.jpg" target="_blank"><img src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_5025.jpg?width=200" width="200" class="align-right"/></a>O Inverno que, inesperadamente, surgiu para nos ‘castigar’ anula os planos para montar, durante a tarde. Slide montanha abaixo também está parado. Todas as actividades suspensas. Menos caminhar…</span></p>
<p><span>A chuva, nevoeiro e frio boicotam a nossa estadia em Monteverde/Santa Helena. O resto do dia é aproveitado para algumas compras. Descansar um pouco. Um indesejado ‘dolce fare niente’ alternado com umas partidas de xadrez. E um copo ao final da noite…</span></p>
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<p><em>No site <a rel="nofollow" target="_blank" href="http://www.bornfreee.com/">www.bornfreee.com</a> pode aceder a outros relatos e imagens sobre a viagem.</em></p>VIAGENS (lá fora): Aqui o azar é ao domingotag:myguide.iol.pt,2011-12-16:4971388:BlogPost:2025102011-12-16T09:48:19.000Zwww.bornfreee.comhttp://myguide.iol.pt/profile/ruimanuelbatista
<p><a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4927.jpg" target="_blank"><img class="align-left" src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4927.jpg?width=200" width="200"></img></a> Já sabíamos, mas não aprendemos. Terá sido desta. Viajar ao domingo não é aconselhável. De todo!</p>
<div id="CGBlogPostDetailContent"><p>Optamos por deixar o verão tropical de San Juan del Sur para nos embrenharmos nas rain forests de Monteverde. Trata-se de um dos locais mais cativantes da Costa Rica.</p>
<p>Ultimo banho e já estamos no primeiro “chicken bus” do dia. Meia hora depois saímos…</p>
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<p><a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4927.jpg" target="_blank"><img src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4927.jpg?width=200" width="200" class="align-left"/></a>Já sabíamos, mas não aprendemos. Terá sido desta. Viajar ao domingo não é aconselhável. De todo!</p>
<div id="CGBlogPostDetailContent"><p>Optamos por deixar o verão tropical de San Juan del Sur para nos embrenharmos nas rain forests de Monteverde. Trata-se de um dos locais mais cativantes da Costa Rica.</p>
<p>Ultimo banho e já estamos no primeiro “chicken bus” do dia. Meia hora depois saímos para entrar de imediato num “expresso” que nos levaria à fronteira. Muita gente para sair da Nicarágua. Uma inesperada multidão para entrar na Costa Rica. Fila em vários zigue-zagues. Os últimos em trânsito, sob sol castigador.<a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4922.jpg" target="_blank"><img src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4922.jpg?width=200" width="200" class="align-right"/></a></p>
<p>Afasto-me para conferir menu do restaurante na fronteira. Carlos fica na fila. Há quem tente dar o golpe. Avisa-me para a mulher que se meteu ‘discretamente’ à sua frente. Percebeu que marido ficou mais atrás na fila. Entretanto, uma outra mulher junta-se à prevaricadora. Parece ser sua filha. Minutos depois, o marido aproveita e faz o mesmo. Salta a tampa ao Carlos. Mulher tenta defender-se. Vê que perde tempo. Convida-nos a passa-los à frente. Sugerimos-lhes recuarem consideravelmente na fila, até ao seu lugar original. O mais que conseguimos é que fiquem atrás de nós. Minutos depois, o marido tenta ‘convencer’ um polícia para os deixar passar à frente dos restantes. Enfim… Entendemos o desespero, mas ele é igual para todos.</p>
<p>Missão cumprida. Ufa! Seguir viagem. Manter a tradição de tentar um TIR? Assim seja. Malas arrastadas uns 500 metros. Já em território ‘tico’. Sol abrasador. Malas na berma da estrada. Nos protegidos, na sombra. Os minutos passam, carros ou TIR não.</p>
<p>Passa um autocarro que nos servia. Não o mandamos parar. Meia hora depois, sem qualquer viatura a atravessar a fronteira que estava à pinha de gente, fazemos sinal que queremos seguir viagem. Motorista dá-nos sinal que já vai cheio.</p>
<p>Isto não está a correr bem. Optamos por voltar atrás para apanhar o autocarro na origem. Ficamos a saber que vamos ter de esperar mais de uma hora. Raios…</p>
<p><a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4932.jpg" target="_blank"><img src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4932.jpg?width=200" width="200" class="align-left"/></a>A sorte parece mudar. Um costa-riquenho diz que nos leva ao local onde iríamos de transporte público. A uns 150 quilómetros dali. E pelo mesmo dinheiro.</p>
<p>Minutos depois, já mal consigo ver o Carlos. Na traseira do chaço, cada um à sua janela e malas e mochilas a dividir-nos. A bagageira já estava cheia. E um terceiro “pendura” da viagem vai a co-piloto, carregando ao colo um plasma trazido pelo condutor da Nicarágua. Mal consegue mexer-se. Vendo bem as coisas, não temos motivos de queixa.</p>
<p>Uma ‘lata’ chama a atenção em qualquer lado. Quando vai apinhada, ainda mais. Então se transportar dois estrangeiros…</p>
<p>Foram três os controlos de polícia em que tivemos de parar. Em nenhum houve problemas de maior.</p>
<p>Seguimos a toda a velocidade. Começámos a ouvir barulho estranho. A panela do escape do carro cedeu. O rechonchudo condutor sai. Estira-se no chão. Tenta resolver. Siga…<a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4931.jpg" target="_blank"><img src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4931.jpg?width=200" width="200" class="align-right"/></a></p>
<p>Pouco depois, nova paragem. Afinal não está bom. “Relaxem, já lhe trato da saúde”, tranquilizou-nos. Não temos nada cortante para o ajudar. Mas há vidros no chão de um acidente. Condutor pega num e corta o tubo. Com um pano dá uns nós. Não chegamos a entender bem o que fez. Esfrega as mãos. “Já está”, sorri. Que mais nos irá acontecer?</p>
<p>Temos de insistir para que perceba que tínhamos chegado ao cruzamento pretendido. 10 dólares cada um dos três passageiros. Despedimo-nos e desejamos as melhoras ao seu carro. E menos azares ao dono: no mesmo dia já tinha sido multado na Nicarágua. Tudo porque supostamente a esposa teve um problema que o obrigou a esta viagem-relâmpago de volta à Costa Rica.</p>
<p>Sem tempo para respirar, apanhamos um colectivo para Tilaran. Diz-nos que preço são 2.000 colones, mas descobrimos que são apenas 1400. Pedimos troco. Contrariado, acede.</p>
<p><a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4952.jpg" target="_blank"><img src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4952.jpg?width=200" width="200" class="align-left"/></a>“O último autocarro já saiu para Monteverde. Agora só amanhã de manhã”, informam-nos dois prestáveis polícia. Que nos desaconselham a pedir boleia. “Vão de táxi ou amanhã no autocarro das 07:00. Evitarão uma boa probabilidade de serem assaltados”.</p>
<p>Vemos dois pequenos ‘hotéis’. Mas afinal não queremos ficar aqui. Negociamos táxi. Já confusos com tantos câmbios, percebermos que fizemos mal as contas. Vamos pagar o dobro do que desejamos. Demasiado tarde. Nada a fazer.</p>
<p>São pouco mais de 40 quilómetros. Nem 10 depois de iniciarmos a viagem, o caminho torna-se tão rude que compreendemos o porquê da hora e meia necessária para o fazer. O jipe queixa-se por todos os lados.</p>
<p>Há um barulho estranho no carro. O dono não se apercebe. Avisado por dois outros automobilistas que tinha um problema. Pára. Roda dianteira direita desfeita. Tal como a jante. “Ainda ontem meti quatro pneus novos”, lamenta-se.</p>
<p>Deita-se no chão a mudar roda. Continua a chover intensamente. E a paisagem maravilhosa lá fora. Uma mistura do melhor de Trás-os-Montes com Alentejo e Alto Minho.<a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_5011.jpg" target="_blank"><img src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_5011.jpg?width=200" width="200" class="align-right"/></a></p>
<p>Finalmente, em Monteverde. Melhor, em Santa Helena. A três quilómetros do Parque que desejamos visitar. Ainda a tempo de chuvada no corpo quando estávamos a caminho do restaurante asiático que se revelou uma das melhores opções deste périplo pela América Central.</p>
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<p></p>VIAGENS (lá fora): A saga continuatag:myguide.iol.pt,2011-12-16:4971388:BlogPost:2022922011-12-16T09:42:40.000Zwww.bornfreee.comhttp://myguide.iol.pt/profile/ruimanuelbatista
<p><a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4511.jpg" target="_blank"><img class="align-left" src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4511.jpg?width=200" width="200"></img></a> Ainda não eram 06:00 e, sem optar pelo polegar em riste, já estávamos na berma da estrada à espera de transporte. Que, invariavelmente, chegou rápido.</p>
<p>Não houve água quente. E amanheceu gelado. Estávamos, por isso, bem despertos.</p>
<p>Na véspera, também não tivemos direito a jantar. Seriam 22:00 quando fomos largados algures na estrada. E não havia sinais de vida em lago algum. Nem de…</p>
<p><a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4511.jpg" target="_blank"><img src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4511.jpg?width=200" width="200" class="align-left"/></a>Ainda não eram 06:00 e, sem optar pelo polegar em riste, já estávamos na berma da estrada à espera de transporte. Que, invariavelmente, chegou rápido.</p>
<p>Não houve água quente. E amanheceu gelado. Estávamos, por isso, bem despertos.</p>
<p>Na véspera, também não tivemos direito a jantar. Seriam 22:00 quando fomos largados algures na estrada. E não havia sinais de vida em lago algum. Nem de comida.</p>
<p>O Zé Luís tinha guardadas umas intragáveis tortilhas de milho do almoço. E carregava ainda uma mísera lata de atum “para uma emergência”. Trazia-a das férias de há um ano. Na Nova Zelândia. Foi o nosso penoso jantar. Tão, mas tão bom, que, mesmo famintos, sobrou. Podia ter sido pior…<a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4481.jpg" target="_blank"><img src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4481.jpg?width=200" width="200" class="align-right"/></a></p>
<p>Por isso não estranha que um substancial hambúrguer com batata frita – e três diferentes molhos - e batido de frutas tenha sido o nosso frugal pequeno almoço. Já perto do lago. Em Peña Blanca, a uns quilómetros do isolado hotel onde queríamos ficar na véspera. Que, soubemos depois, já tinha encerrado portas.</p>
<p>Continuávamos sem conseguir estar nas margens do lago Yojoa. Agora, a uns parcos quatro quilómetros. Apanhamos novo transporte. E fomos visitar o Parque Ecoarqueologico Los Naranjos. O imponente lago, apenas pôde ser contemplado de um mirador. E a alguma distância. Maldição.</p>
<p>Prometida natureza fantástica e ruínas maias. Natureza não nos surpreendeu. E fomos expulsos das minúsculas ruínas por famintos mosquitos. Nem com Carlos e Zé Luís por perto – são peritos a garantir para si todas as mordidelas de insectos – me safei.</p>
<p><a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4534.jpg" target="_blank"><img src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4534.jpg?width=200" width="200" class="align-left"/></a>Subimos a uma torre de observação de aves. Esperamos. Esperamos. Esperamos… hoje não é o nosso dia.</p>
<p>Voltamos a Peña Blanca na mesma carinha. Apanhamos de seguida novo mini-bus para a estrada nacional. Entre um que chegava e outro que partia, entramos no café do pequeno almoço para recolher as malas. A ligeira demora valeu umas buzinadelas a quem esperava por nós. Já na estrada nacional, o autocarro que nos levaria à capital. Tegucigalpa, o início do fim do Zé Luís…</p>
<p></p>
<p></p>VIAGENS (lá fora): Odisseia até lado nenhumtag:myguide.iol.pt,2011-12-16:4971388:BlogPost:2023702011-12-16T09:41:17.000Zwww.bornfreee.comhttp://myguide.iol.pt/profile/ruimanuelbatista
<div><p><a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4403.jpg" target="_blank"><img class="align-left" src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4403.jpg?width=200" width="200"></img></a> Custou deixar o Belize. Oh, se custou! Por isso mesmo, adiamos um pouco mais a partida. Apenas umas horas. O suficiente para nos complicar a vida.</p>
<p>Mais um passeio de kayak. E umas braçadas. Espreguiçadeira. mergulho. Sair de novo… eram apenas 10:00 quando apanhamos o taxi-boat para deixar a ilha. Já saudosa.</p>
<p>Em terra de ninguém, a melhor definição para a incaracterística…</p>
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<div><p><a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4403.jpg" target="_blank"><img src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4403.jpg?width=200" width="200" class="align-left"/></a>Custou deixar o Belize. Oh, se custou! Por isso mesmo, adiamos um pouco mais a partida. Apenas umas horas. O suficiente para nos complicar a vida.</p>
<p>Mais um passeio de kayak. E umas braçadas. Espreguiçadeira. mergulho. Sair de novo… eram apenas 10:00 quando apanhamos o taxi-boat para deixar a ilha. Já saudosa.</p>
<p>Em terra de ninguém, a melhor definição para a incaracterística Independencia, as malas foram literalmente arrastadas (fim de linha no seu estado de ‘saude’) uns bons 500 metros até à suposta paragem de autocarro. De Independencia, seguimos a toda a velocidade para Punta Gorda, onde iríamos apanhar ferry. Na melhor das hipóteses, para as Honduras. Mais próximo do objectivo. Na pior, para a Guatemala.<a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4414.jpg" target="_blank"><img src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4414.jpg?width=200" width="200" class="align-right"/></a></p>
<p>Tinham-nos dado mal o horário. A lancha rápida partiria as 13:00. Estamos a comprar os bilhetes já com 10 minutos de atraso. E temos de levantar mais dólares do Belize para pagar a saída do país. Sem multibanco por perto…</p>
<p>“Tranquilos, vão a tempo do barco”, diz-nos o vendedor, de origem africana. Obviamente, desconfiamos. Meia hora mais tarde – atrasamos significativamente o horário da viagem - ele mesmo conduzia a lancha. Éramos 16 passageiros.</p>
<p>Hora e meia a “voar” sobre as lisas águas do Mar das Caraibas/Golfo das Honduras. Costa cada vez mais próxima. Praias privativas. Casas de sonho. Sinais de riqueza. Chegamos a Livingston.</p>
<p><a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4430.jpg" target="_blank"><img src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4430.jpg?width=200" width="200" class="align-left"/></a>Metade dos passageiros sai. Lancha avança 20 metros. “Puerto Barrios”, surpreendeu-nos o ‘capitão’. Olhamos para ele. “Estou a brincar. Apenas vamos meter gasolina”. E ri-se sozinho. Ate nos juntarmos em sonora gargalhada.</p>
<p>Pelicanos em voo rasante ao mar sereno marcaram mais este trajecto, de uns 20 minutos. Outras aves se lhes juntaram. Belas imagens de aves de vida marinha.</p>
<p>Chegamos a Puerto Barrios. Não há emigração. Perguntamos. “Têm de ir carimbar o passaporte a uns 200 metros daqui. Naquela rua. Do lado direito”. Estranho, mas seguimos as instruções. Estavam correctas. Poderíamos ter entrado e saído do país sem ninguém saber.</p>
<p>O inevitável taxista chega. Pede-nos 75 quetzais a cada. Acaba por baixar para os 50. Já tem três senhoras como clientes a compor a viatura. Acaba por nos levar também. Táxi sobrelotado.<a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4458.jpg" target="_blank"><img src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4458.jpg?width=200" width="200" class="align-right"/></a></p>
<p>Cinquentenária brinca com os pelos das pernas do Carlos. No banco de trás. Amassados. Não o podemos auxiliar. Eu e Zé Luís sem margem de manobra. Partilhamos o acidentado banco da frente da ‘lata’ que nos conduziria à fronteira. Ninguém usa cinto de segurança. Nesta zona do globo, isso é um pormenor.</p>
<p>Demoramos a oficializar a saída da Guatemala. Tão só uma hora depois de termos entrado. Mais uns intermináveis 10 quilómetros até ao posto fronteiriço hondurenho. Com outro “nível”.</p>
<p>Já perdemos “chicken bus” para San Pedro de Sula. Temos de esperar uma hora pelo próximo. Decidimos almoçar. São 16:30. Enquanto não partimos no autocarro que começa a encher, pedimos boleia aos raros TIR que passam. Desistimos. Malas no bus.</p>
<p>Entretanto, um motorista que tinha parado minutos antes para comer algo pergunta-nos para onde vamos. Temos destino comum. A sorte continua a acompanhar-nos.<a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4460.jpg" target="_blank"><img src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4460.jpg?width=200" width="200" class="align-left"/></a></p>
<p>Nesse dia queríamos chegar ao lago Yojoa. Um dos pontos mais interessantes das Honduras. Ainda a perto de duas horas de San Pedro de Sula. Roque, o católico condutor, recebe uma chamada. Afinal, tem de seguir para a capital. Desalento dele. Quase-euforia nossa.</p>
<p>Tudo tranquilo até que pneu rebenta. No pior momento. Roque, que exalta o seu lado religioso, não parava de receber chamadas telefónicas femininas. De uma vez atendia “mi amor”. Na seguinte, “mi reina”. Falava com a sua rainha quando se ouviu o estoiro. O seu semblante mudou. Por completo. Pára em terra de ninguém.</p>
<p><a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4461.jpg" target="_blank"><img src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4461.jpg?width=200" width="200" class="align-right"/></a>“Há aqui este hotel. É o melhor lugar para dormirem”, dispara. E parte. Sem aceitar a nossa ajuda. Amavelmente.</p>
<p>Ficamos a uns 30 minutos da “praia”. A espelunca seria a pior onde dormimos nesta aventura. E com preços mais altos. No dia seguinte, perceberíamos que até no azar tivemos sorte.</p>
</div>VIAGENS (lá fora): San Juan del Surtag:myguide.iol.pt,2011-12-16:4971388:BlogPost:2025072011-12-16T09:30:00.000Zwww.bornfreee.comhttp://myguide.iol.pt/profile/ruimanuelbatista
<p><img class="align-full" src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4760.jpg?width=500" width="500"></img> Garantem os especialistas que tem as melhores praias da Nicarágua. Para satisfazer banhistas e surfistas. A meia hora do lago Nicarágua, onde visitamos a ilha de Omepete.</p>
<p>Pela primeira vez, encontramos ambiente estival. Raros turistas locais. Em San Juan del Sur sobram europeus e norte-americanos. Turismo jovem. Descontraído.</p>
<p>Compartimos o quarto misto com mais sete pessoas. Outras insistem em ficar no hostel mais requisitado da região. Sem espaço nos quartos,…</p>
<p><img class="align-full" src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4760.jpg?width=500" width="500"/>Garantem os especialistas que tem as melhores praias da Nicarágua. Para satisfazer banhistas e surfistas. A meia hora do lago Nicarágua, onde visitamos a ilha de Omepete.</p>
<p>Pela primeira vez, encontramos ambiente estival. Raros turistas locais. Em San Juan del Sur sobram europeus e norte-americanos. Turismo jovem. Descontraído.</p>
<p>Compartimos o quarto misto com mais sete pessoas. Outras insistem em ficar no hostel mais requisitado da região. Sem espaço nos quartos, acomodam-se em simples colchão em balcão exterior. O tempo está óptimo. Calor não falta.</p>
<p><a target="_blank" href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4763.jpg"><img class="align-full" src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4763.jpg?width=500" width="500"/></a>Na vila, as águas do Pacifico não são cristalinas. O mar não tem ondas. A baía parece proteger um santuário. Nada como nadar com um sol a esconder-se progressivamente no horizonte. Destacando as figuras dos pequenos barcos ancorados ao largo.</p>
<p><a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4820.jpg" target="_blank"><img src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4820.jpg?width=200" class="align-left" width="200"/></a>Sol e lua ao alcance do nosso olhar. Imagem rara. Despedem-se ante o nosso testemunho. Lua vai subindo. O sol já se foi. Vamos caminhando. Espantando-nos com a palete de cores no horizonte.</p>
<p>As ruas começam a ganhar vida. E música. Importante boa escolha de restaurante. Apreciamos o bom peixe da primeira noite, mas foi uma pizza feita por genuínos transalpinos que nos tirou do sério. Mnhaaaammmmm!! Confessamos estar um pouco fartos de gallo pinto (arroz com feijão), servido a todas as refeições. Até ao pequeno almoço.</p>
<p>Na praia, sucedem-se bares. Subimos ao primeiro andar do mais animado. Estamos numa estância balnear de qualquer paraíso tropical. O ambiente é de festa. Algum álcool. Dança.</p>
<p>“Não desejam companhia?”, questiona uma das jovens que mete conversa. Caminhávamos, de novo, pela marginal. Sem que tivéssemos tempo de dar as buenas noches, já tinham fixado o preço nos 30 dólares. “Com direito a tudo”, acrescenta a mais ‘solta’, com um sorriso longe de cativante.<a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4790.jpg" target="_blank"><img src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4790.jpg?width=200" class="align-right" width="200"/></a></p>
<p>Ar amigável. E simpático. O nosso. Porém, não estamos interessados. Obviamente!</p>
<p>Perguntamos as horas (porque realmente queremos saber). “O tempo que desejarem. Vamos as duas por 30 dólares”. Não facilitam. Nem nós. Não quisemos estragar o negócio. Continuamos a deliciar-nos com os gelados e seguimos caminho.</p>
<p>Prometiam mais praias paradisíacas na região. Fomos ver. Novamente nas traseiras de uma pick-up. Cinco dólares valia ida e volta. Nova estafa. Zona inóspita. Mas com três bares, um deles com capacidade hoteleira.</p>
<p>Encontramos o paraíso para os surfistas. Ou, melhor, para os pretendentes a surfistas. Aqui são especialistas no ensino da arte de manter-se de pé em cima de uma prancha, dominando as ondas.</p>
<p><a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4897.jpg" target="_blank"><img src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4897.jpg?width=200" class="align-left" width="200"/></a>Não tivemos qualquer lição, mas éramos mais ousados mar adentro do que alguns dos candidatos a surfistas. A praia de Maderas não é propriamente indicada para mortais banhistas como nós. Assim que decidimos antecipar o regresso. Para a hora do intenso calor.</p>
<p>No mar, estivemos várias vezes para ser atingidos pelos ‘caloiros’ das pranchas. Já tínhamos arriscado demasiado. Ao menos, animaram-nos com quedas para todos os gostos. Das mais ridículas, às mais fantásticas. Algumas, verdadeiramente espectaculares.</p>
<p>Antes de gozar novamente a tranquilidade do Pacífico azul de San Juan del Sur, experiencia radical com barbeiro ‘nica’. Pensei que um de nós ía ficar sem orelhas. Afinal, correu bem demais. Nada para contar.</p>VIAGENS (lá fora): Ninjatag:myguide.iol.pt,2011-12-16:4971388:BlogPost:2024182011-12-16T09:30:00.000Zwww.bornfreee.comhttp://myguide.iol.pt/profile/ruimanuelbatista
<p><a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4671.jpg" target="_blank"><img class="align-full" src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4671.jpg?width=500" width="500"></img></a> O briefing durou meia hora. Tudo muito bem explicadinho. Em língua inglesa. Com imagens e mensagens marcantes. Ninguém com dúvidas. Todos sabiam dos riscos. Um pé em falso e seria o fim. Literalmente. Saímos com a plena consciência do que podíamos ou não fazer.</p>
<p>Em plena noite, o grupo de 12 desconhecidos subiu para a pick-up. Estamos em San Juan del Sur. Na costa pacífica da Nicarágua. Ia…</p>
<p><a target="_blank" href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4671.jpg"><img class="align-full" src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4671.jpg?width=500" width="500"/></a>O briefing durou meia hora. Tudo muito bem explicadinho. Em língua inglesa. Com imagens e mensagens marcantes. Ninguém com dúvidas. Todos sabiam dos riscos. Um pé em falso e seria o fim. Literalmente. Saímos com a plena consciência do que podíamos ou não fazer.</p>
<p>Em plena noite, o grupo de 12 desconhecidos subiu para a pick-up. Estamos em San Juan del Sur. Na costa pacífica da Nicarágua. Ia ser viagem longa. O caminho super acidentado. Irregular. Necessário ir bem agarrado ao gradeamento externo do veículo de todo-o-terreno. Um permanente sobe e desce. A lua exibe-se cheia. E o céu está mais belo do que nunca.</p>
<p>Durante a interminável hora de caminho, aragem refresca a mente. Calmamente, prepara-nos para o que aí vem. Notamos que as árvores fazem vénias à nossa passagem. As suas copas frondosas indicam-nos o caminho.</p>
<p>Um belo jogo de sombras. Sucessivos, aliás. Poucos tons, mas fantásticos. A lua vai-nos acompanhando. A sua luz entrecortada pela folhagem proporcionando-nos inesperada claridade.</p>
<p>Subitamente, um encontro religioso. A altas horas da noite. Na berma do trilho. Estranho. Mais invulgar a indumentaria das mulheres. Trajando branco. E véu na cabeça. Soa a reunião de seita religiosa. Olhares cruzam-se. Sorrisos não.<a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4718.jpg" target="_blank"><img src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4718.jpg?width=250" class="align-right" width="250"/></a></p>
<p>Finalmente, chegamos ao destino. Abandonar o veículo. Esticar as pernas. Rever os principais cuidados. Lanterna na mão. Avançar.</p>
<p>Os primeiros minutos nada. A ânsia era muita, mas os resultados nulos. Sem stress. Insistimos. Avançamos mais uns metros até que, finalmente, o primeiro exemplar do milagre.</p>
<p>Minutos antes, tinha partido a casca do ovo. Junto com as irmãzinhas, esgravatou na areia até ver pela primeira vez a noite. Que está fantástica. Inúmeras estrelas dão-lhes as boas vindas. O luar parece indicar-lhes o caminho. Mas é o chamamento do mar que traça a sua rota. Como que teleguiadas, pequenas tartarugas de uns cinco centímetros em lenta, penosa e cansativa ‘correria’ até ao mar.</p>
<p>A ideia é chegar. Rápida ou lentamente, mas chegar. Não é fácil. Sobram os perigos. É por isso que em cada 1.000 tartarugas, apenas uma chega à idade adulta.</p>
<p>Algumas não chegam a sair vivas do ninho. Outras morrem na praia. Exaustas. Há as que sucumbem nos primeiros minutos na água. Há os predadores terrestres e marinhos.</p>
<p>Devidamente “autorizados”, ajudamos umas quantas a chegar ao ansiado destino. Foram duas horas de deleite a caminhar por praia paradisíaca com um poderoso luar a iluminar um inesquecível encontro com as fascinantes pequenas criaturas. Recém-nascidas.</p>
<p><a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4687.jpg" target="_blank"><img src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4687.jpg?width=200" class="align-left" width="200"/></a>Já todos caminhávamos para o regresso quando o Carlos me chama. A sua voz exalta entusiasmo. Chego até à sua descoberta. Damos excitados sinais de luzes. O resto do grupo junta-se num ápice ao nosso espanto: um ninho com largas dezenas de tartaruguinhas acabadas de eclodir e na corrida mais louca do mundo. Pela sobrevivência.</p>
<p>Em roda, sentados na areia a contemplar o fenómeno natural. Em silêncio. Absortos. Imagens dispensam palavras. Não sairão tão cedo da mente. Raras vezes a natureza nos surpreende assim.</p>
<p></p>VIAGENS (lá fora): Tegucigalpa e Manáguatag:myguide.iol.pt,2011-12-16:4971388:BlogPost:2024162011-12-16T09:30:00.000Zwww.bornfreee.comhttp://myguide.iol.pt/profile/ruimanuelbatista
<p><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561757999?profile=original" target="_self"><img class="align-full" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561757999?profile=RESIZE_1024x1024" width="500"></img></a> Duas cidades descaracterizadas. E que ‘competem’ pelo estatuto da mais violenta cidade da América Central. De duvidoso interesse turístico. Minguam os edifícios históricos. Não abundam bares e restaurantes de ‘bom gosto’. Não se sente segurança nas ruas.</p>
<p>Recebidos por chuva em Tegucigalpa. Vamos procurar Tica Bus, empresa “moderna” que liga as capitais e principais…</p>
<p><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561757999?profile=original"><img width="500" class="align-full" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561757999?profile=RESIZE_1024x1024" width="500"/></a>Duas cidades descaracterizadas. E que ‘competem’ pelo estatuto da mais violenta cidade da América Central. De duvidoso interesse turístico. Minguam os edifícios históricos. Não abundam bares e restaurantes de ‘bom gosto’. Não se sente segurança nas ruas.</p>
<p>Recebidos por chuva em Tegucigalpa. Vamos procurar Tica Bus, empresa “moderna” que liga as capitais e principais cidades do Istmo. Resolvido o bilhete do Zé Luís até San Jose da Costa Rica, pensaríamos na estadia. Assim foi. Nem a 200 metros do transporte.</p>
<p><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561758252?profile=original"><img width="250" class="align-left" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561758252?profile=RESIZE_320x320" width="250"/></a></p>
<p>O autocarro até ao centro da cidade mostrou-nos muita miséria. Pobreza. Lixo. Um sem número de pequenos comércios. E uma multidão, de todas as idades, a tentar fazer pela vida. De todas as formas possíveis. E imagináveis. </p>
<p>Já no centro – que não o parece ser – um bom exemplo do país. Um restaurante de fast-food faz promoção natalícia. Quem trouxer um ‘coupon’ da empresa publicado na edição do dia de um jornal hondurenho teria direito a um menu grátis. Com apenas um pedaço de frango. A fila dava voltas e voltas. Seguranças armados na entrada do estabelecimento. Romaria que durou até depois de abandonarmos o centro.</p>
<p>Num diversificado mercado central, experimentamos varias iguarias. Todas deliciosas. Especialmente as enchiladas. E os doces. E os sumos em saco plástico. Ou a curiosa sandes de manteiga, feijão e ovo. Um lanche que praticamente serviu de jantar.</p>
<p>A partir das 19:00 já não tínhamos autocarro urbano de regresso ao hostel. Desaconselham-nos andar a pé. Indicam-nos um transporte “rápido e seguro”.</p>
<p>Na manha seguinte, acompanhamos o Zé Luís até Manágua. É melhor assim. Trata-se de uma cidade dura e não o queremos só. A viagem do Tica Bus é para esquecer. Uma seca. Não se passa nada. Apenas turistas e alguns locais de melhores posses. Falta o colorido e o imprevisto dos “chicken bus”. Prometemos não repetir.<a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4601.jpg" target="_blank"><img src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4601.jpg?width=200" class="align-right" width="200"/></a></p>
<p>Quando o Tica Bus chega ao terminal da capital da Nicarágua, difícil não reparar na quantidade de seguranças armados no recinto. E zonas do recinto com arame farpado. Poderia ser cenário de guerra. A empresa gere, no interior do terminal, um pequeno hotel. Onde muitos dos viajantes se refugiam.</p>
<p>Recolhemos bagagens. Preferimos sair do edifício. Uma multidão sugere-nos estadia. E outra quer levar-nos de táxi. Ficaremos a 200 metros, depois de vistoriar vários locais. Nenhum deles demasiado católico.</p>
<p>Sílvio é o nosso anfitrião. Nem sequer nos deseja ver sair para jantar. “É só virar para a rua ao lado, mas nem isso é seguro aqui”, avisa. “Não aceitem qualquer convite ou sugestão. Limitem-se a seguir caminho”, acrescenta.</p>
<p>Uma bela jovem que promovia o estabelecimento - sentada à porta do mesmo, fixava o belo olhar nos viajantes acidentais - ajuda ao negócio. É quem recebe o nosso dinheiro. Diz o seu nome. É cumprimentada pelo trio. Um elemento mais incauto, esquecendo onde está, simula um cortês beijo na mão da donzela. Pergunta-se a Sílvio se é a sua filha. “É minha nora”, foi a resposta seca.</p>
<p>Engolir em seco e seguir caminho. Há lugares em que as ‘distracções’ podem sair caras.</p>
<p>Ao jantar ouvem-se foguetes. É dia santo. A senhora que nos serve conta que na véspera, aproveitando esse mesmo barulho festivo, foram assassinados três policias. A “patroa” atira-lhe um forte olhar reprovador. Manda-a calar. Conversa subitamente interrompida.</p>
<p><a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4631.jpg" target="_blank"><img src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4631.jpg?width=200" class="align-left" width="200"/></a>Regressamos ao hostel. Estamos demasiado cansados destes últimos dias em viagem. Não há muita vontade de descobrir Manágua by night.</p>
<p>Eu e Carlos seguiremos viagem na manhã seguinte. Às 07:00. Meia hora antes, em plena rua que começa a ganhar vida, despedimo-nos do Zé Luís. A esta hora, estará a chegar a Portugal. Desde que em Setembro o levei à Colômbia que anda a passear pelo Novo Mundo. É hora de voltar a casa.</p>
<p>Boa viagem, companheiro!</p>
<p></p>VIAGENS (lá fora): Dream Belizetag:myguide.iol.pt,2011-12-10:4971388:BlogPost:2015152011-12-10T17:30:00.000Zwww.bornfreee.comhttp://myguide.iol.pt/profile/ruimanuelbatista
<p><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561758314?profile=original" target="_self"><img class="align-full" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561758314?profile=RESIZE_1024x1024" width="500"></img></a> A “desertora” Fernanda insistia: “Quero sempre dois ou três dias de praia para relaxar no final das férias”. Para passar mais tempo connosco, acabou por acompanhar-nos a Tikal/Flores. Por isso, não lhe foi possível cumprir com o desejado programa. Fernanda, os amigos são sempre para as ocasiões. Tratamos de realizar o teu sonho!…</p>
<p></p>
<p><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561758314?profile=original"><img width="500" class="align-full" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561758314?profile=RESIZE_1024x1024" width="500"/></a>A “desertora” Fernanda insistia: “Quero sempre dois ou três dias de praia para relaxar no final das férias”. Para passar mais tempo connosco, acabou por acompanhar-nos a Tikal/Flores. Por isso, não lhe foi possível cumprir com o desejado programa. Fernanda, os amigos são sempre para as ocasiões. Tratamos de realizar o teu sonho!</p>
<p><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561758347?profile=original"><img width="250" class="align-left" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561758347?profile=RESIZE_320x320" width="250"/></a></p>
<p>Pequeno pedaço de terra, independente da Inglaterra apenas desde 1981, o Belize tem tudo o que um amante de praia pode ambicionar. Importa explicar? É ainda um país relaxado, de misturas étnicas e uma realidade peculiar.<a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4033.jpg" target="_blank"><img src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4033.jpg?width=200" class="align-right" width="200"/></a></p>
<p>Quem tem praia ‘privativa’ – entre outros, tínhamos à disposição kayaks, camas de rede, espreguiçadeiras… - não hesita em abusar dos banhos de mar. Não fomos cerimoniosos.</p>
<p>As tranquilas e cálidas águas do Mar das Caraíbas, já na transição para o Golfo das Honduras, souberam a éden. Prazer celestial. A relembrar Zanzibar…</p>
<p>O cansaço acumulado por inúmeras e acidentadas horas de viagem em “chicken bus” neste périplo pela América Central ficaram aqui. O pó das articulações também. Não poderia haver melhor revitalizante. Aqui, o tempo não tem pressa. Nós também não…</p>
<p>Depois de, a toda a hora, experimentarmos tudo o que era fruta tropical, preparamo-nos para um estimulante snorkling. Quisemos faze-lo em dois locais. Primeiro, numa ilha afastada da costa. Depois, no meio do mar, entre várias ilhas.</p>
<p><a target="_blank" href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4233.jpg"><img class="align-left" src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4233.jpg?width=200" width="200"/></a>Ligeiros cortes nas pernas ao atravessar os primeiros corais foram coisa pouca para nos desanimar. Até porque, segundos depois, já nos maravilhávamos. Peixes de mil e uma cores. Uns, estranhando a nossa presença. Outros, parecendo convidar-nos para brincar às escondidas. Entrando por umas fendas e saindo por outras. Em corais no fundo do mar.</p>
<p>Não levamos caderneta de ‘cromos’, mas foram muitos e belos os exemplares observados. Quanta tranquilidade e paz de espírito estas imagens subaquáticas proporcionam…</p>
<p>Horas de mudar de cenário. E de tentar a sorte na pesca. Enquanto nos deslocamos para o segundo ponto de snorkling, cana ao mar. Vento no rosto. Parcos cabelos em dança desorganizada. O sol a massajar o rosto ao alto.</p>
<p>Não me sinto com sorte. Alguns minutos depois, passo o ‘testemunho’ ao Carlos. Barracuda morde anzol. Não tarda, já salta no barco. Essa noite, será o nosso jantar.</p>
<p>Voltamos a mergulhar. Entre as ilhas que acompanham a costa. Agora seguimos o barco, que nos guia à distância. Mais do mesmo. De um mesmo de pura ilusão. De intensa beleza e harmonia. Sedutora fantasia. O tempo pára. Todos os nossos sentidos focados nas sucessivas imagens de peixes exóticos e corais. Sempre belos, surpreendentes…<a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4285.jpg" target="_blank"><img src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_4285.jpg?width=200" class="align-left" width="200"/></a></p>
<p>O pôr-do-sol volta a ser de mar. De magia. Até as estrelas reflectirem nas águas todo o seu esplendor.</p>
<p>George Garcia, descendente de ‘piratas’ portugueses, é o nosso anfitrião. Os hóspedes não podem cozinhar no West Wind, mas abriram uma excepção para nós. “Com a condição do George, que adora peixe, ter direito à sua dose. Ele ajuda-vos a preparar o jantar”, disse-nos a esposa Lisa. </p>
<p>O vinho foi argentino. A sala de jantar lembra a vida de um velho marujo. A conversa gira à volta da história desta parte do mundo. George, 67 anos, revela-nos o seu sangue português (será contado noutra história). E como há oito anos seduziu Lisa. Norte-americana, 23 anos mais nova.</p>
<p>Horas de um giro por Placência. Uma só rua concentra praticamente tudo. Luz e umas 30 pessoas animadas chamam-nos a atenção. Parecia uma festa. Gente animada. Vamos espreitar. Caixão aberto. Era um funeral. Retirada providencial.</p>
<p>A noite termina em baloiço nas redes junto ao mar. Com turistas da Estónia. Splashhhhh… O ponto final é em novo revigorante banho de mar… </p>
<p>Sono retemperador. Voltamos a madrugar. Vamos a ter o mar só para nós. Novamente. O cenário começa a ganhar cor. Progressivamente. Estamos preparadíssimos para esta rotina. Estamos no Belize…</p>VIAGENS (lá fora): Rumo a Belizetag:myguide.iol.pt,2011-12-08:4971388:BlogPost:2012442011-12-08T12:30:00.000Zwww.bornfreee.comhttp://myguide.iol.pt/profile/ruimanuelbatista
<p><a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_3985.jpg" target="_blank"><img class="align-left" src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_3985.jpg?width=200" width="200"></img></a> “O governo do Belize não nos deixa parar no caminho. Ou fazem a viagem completa até Belize City, ou ficam na fronteira. A escolha é vossa”, disse-nos, com ar de quem se está nas tintas, o motoritsa do shutle que nos levaria da Guatemala até ao próximo destino.</p>
<p>Para não termos de voltar uma hora atrás no percurso, queríamos sair em Belmopan. Na verdade, iríamos poupar uma hora para cada…</p>
<p><a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_3985.jpg" target="_blank"><img src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_3985.jpg?width=200" width="200" class="align-left"/></a>“O governo do Belize não nos deixa parar no caminho. Ou fazem a viagem completa até Belize City, ou ficam na fronteira. A escolha é vossa”, disse-nos, com ar de quem se está nas tintas, o motoritsa do shutle que nos levaria da Guatemala até ao próximo destino.</p>
<p>Para não termos de voltar uma hora atrás no percurso, queríamos sair em Belmopan. Na verdade, iríamos poupar uma hora para cada lado. Depois de confirmar com as autoridades na fronteira, tivemos a certeza de que não era mesmo possível parar. Regras…</p>
<p>Perante o ar incrédulo dos outros passageiros, optamos, evidentemente, por ficar apeados. Na fronteira. Nós e uma japonesa. A uns 50 metros de nos, andava em círculos. Perdida. Tinha demorado muito com o processo do visa e o seu transporte partiu. Foi-se. Confirmamos que estava tão enrascada quanto nós.</p>
<p>Prescindimos da “ajuda” dos táxis. “Vamos apanhar boleia”, dissemos-lhes. “Boa sorte”, com sorriso quase trocista, era a resposta inevitável.</p>
<p>Os minutos passaram. Carros ou camiões não. À vez, os taxistas continuam a vir até nós. Finalmente, contrariados, lá acedemos a pagar um para viagem de quatro quilómetros até primeira aldeia. Resgatamos Jim e pouco depois já estávamos no primeiro autocarro.<a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_3992.jpg" target="_blank"><img src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_3992.jpg?width=200" width="200" class="align-right"/></a></p>
<p>O terminal de bus da primeira troca era minúsculo. E havia poucos transportes. Só mais tarde percebemos que Belmopan era MESMO a capital. Taxistas insistiam que era melhor usar os sues serviços para chegarmos a Placencia. “Paciência, mas não. Aguentamos”.</p>
<p>Enquanto comprávamos fruta, ficamos a saber que sobram salvadorenhos no Belize. “Com a guerra, viemos muitos para cá”, diz doña Dulce, uma das comerciantes locais.</p>
<p>Jim já tinha seguido para Belize City. Nós mudamos de direcção. Ao som de raggae no autocarro, juraríamos estar na Jamaica. Nem faltaram rastas entre os passageiros. E os vendedores de </p>
<p><a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_3986.jpg?width=200" target="_blank"><img src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_3986.jpg?width=200" width="200" class="align-left"/></a></p>
<p>todo o tipo de comida. O Belize nem 400 000 habitantes tem. Bus à pinha era problema que não se colocava.</p>
<p>Chegados a Independencia, fácil foi perceber que não poderíamos dormir aqui. Uma rua. Meia dúzia de casas. Um supermercado. Nada para fazer. Minutos depois, já no táxi-boat para a ilha no nosso sonho imediato.</p>
<p></p>
<p></p>VIAGENS (lá fora): Longa jornada até ao paraíso de Semuc Champeytag:myguide.iol.pt,2011-12-06:4971388:BlogPost:1999542011-12-06T11:36:41.000Zwww.bornfreee.comhttp://myguide.iol.pt/profile/ruimanuelbatista
<p><a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_3069.jpg" target="_blank"><img class="align-left" src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_3069.jpg?width=300" width="300"></img></a> Repetir caminhos não agrada. Mesmo que seja para optimizar o dia. A jornada. Foi por isso que a opção rumo ao sonhado Semuc Chaiampey recaiu no caminho mais improvável. Mais longo e difícil. O que nos obrigaria a um dia completo de viagem. Desconhecendo se teríamos as ligações desejadas. Seguiríamos por caminhos ainda mais remotos. Sem certeza de êxito.</p>
<p>Às 08:00 já a caminho de…</p>
<p><a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_3069.jpg" target="_blank"><img src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_3069.jpg?width=300" width="300" class="align-left"/></a>Repetir caminhos não agrada. Mesmo que seja para optimizar o dia. A jornada. Foi por isso que a opção rumo ao sonhado Semuc Chaiampey recaiu no caminho mais improvável. Mais longo e difícil. O que nos obrigaria a um dia completo de viagem. Desconhecendo se teríamos as ligações desejadas. Seguiríamos por caminhos ainda mais remotos. Sem certeza de êxito.</p>
<p>Às 08:00 já a caminho de Huehuetenango. A norte. Primeiro, à larga. Depois, novamente entalados. Nada como o conforto do calor humano. Que na Guatemala é imenso.</p>
<p>Sem sabermos, prendiam aqui, neste dia, a sobrinha da ex-primeira dama do país. Acusação de tráfico de influências. Parece que, por cá, no dito terceiro mundo, esse crime existe. E que a justiça vai fazendo algumas coisas para o punir…</p>
<p>Em Huehuetenango, apenas tempo de comprar fruta. A partir daqui, já não haveria autocarros. Apenas os “colectivos” de 10 lugares. Que regularmente levam mais do dobro das pessoas. Quantas delas contorcidas. Verdadeiras malabaristas. Para piorar o cenário, em estradas nem sempre asfaltadas. E com demasiados troços vitimas de derrocadas. Algumas montanhas exibiam vincadas cicatrizes no dorso.</p>
<p>Aguacatán e Sacapulas foram as mudanças seguintes. Sempre a bom ritmo. Sair de um veículo e entrar noutro. E um xixi de fugida. Mesmo em locais esquecidos pela civilização, os transportes funcionam na perfeição. Fernanda diz que nos veio da sorte. Ainda não sabia que ela, sim, era a bafejada pelos deuses. Em Uspatán, em nova mudança, começamos a perceber que não iríamos cumprir o objectivo do dia.</p>
<p>Chegamos para rumar a Coban. O motorista faz uns acertos quanto aos lugares dos passageiros. Instala-nos aos quatro no último banco. Há quem se queixe. Reclame. Pelo tratamento alegadamente preferencial que nos deram. Quando pagamos o mesmo. Ao condutor, voluntariamo-nos para a solução que desejarem. Dono do veículo diz que nada será mudado. Há quem persista nos desabafos. Até ao momento em que notam que percebemos e falamos a sua língua.</p>
<p>Em Coban a noite já é cerrada. E, também isso, deixou de haver transporte para Lanquin. Era oficial: há que esperar pela manhã seguinte. Seriam mais duas horas e meia até ao local desejado. Mais uma vez, improvisar estadia.</p>VIAGENS (lá fora): Xela e Zuniltag:myguide.iol.pt,2011-12-06:4971388:BlogPost:1999522011-12-06T11:35:38.000Zwww.bornfreee.comhttp://myguide.iol.pt/profile/ruimanuelbatista
<p><a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_2897.jpg" target="_blank"><img class="align-left" src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_2897.jpg?width=200" width="200"></img></a> Em intermináveis curvas e contracurvas, o já saudoso lago Atitlán desapareceu no retrovisor do velho autocarro. Este é dos poucos na Guatemala que um dia não transportou alunos nas escolas dos Estados Unidos.</p>
<p>Rumamos a Quetzaltenango. Xela. É assim que a segunda maior cidade do país é conhecida. É aqui que muitos estrangeiros vêm aprender o castelhano.</p>
<p>Igualmente rodeada de vulcões,…</p>
<p><a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_2897.jpg" target="_blank"><img src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_2897.jpg?width=200" width="200" class="align-left"/></a>Em intermináveis curvas e contracurvas, o já saudoso lago Atitlán desapareceu no retrovisor do velho autocarro. Este é dos poucos na Guatemala que um dia não transportou alunos nas escolas dos Estados Unidos.</p>
<p>Rumamos a Quetzaltenango. Xela. É assim que a segunda maior cidade do país é conhecida. É aqui que muitos estrangeiros vêm aprender o castelhano.</p>
<p>Igualmente rodeada de vulcões, a cidade foi vítima de um terramoto que praticamente a arrasou em 1902. Os edifícios que a reergueram – especialmente os da praça central – fazem-nos lembrar uma qualquer cidade europeia.</p>
<p>Após uma primeira vistoria ao centro, uma escapadela de 10 quilómetros até Zunil. Queríamos dar um abraço diabólico a D. Simon. E ver o famoso mercado de vegetais. E apreciar o traje das mulheres. Intensamente colorido. Como sempre.<a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_2872.jpg" target="_blank"><img src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_2872.jpg?width=200" width="200" class="align-right"/></a></p>
<p>Casualmente, encontramos na rua o patrono de Don Simon. Melhor, ele encontrou-nos. O felizardo que este ano recebe em sua casa o santo diabo.</p>
<p>Em mudança abrupta de conversa, queria dinheiro pela entrada. De seguida, o dobro do valor por cada foto que tirássemos. Não era bem este tipo de espírito - e exploração - que esperávamos.</p>
<p>Discuti com o patrono em frente a D. Simon. O santo diabo não parava de fumar. Óculos escuros. Fato a condizer. Sentado em poltrona. Um altar à altura da sua importância. Rodeado de velas. Em ambiente que parecia de… alterne. Discuti e saí, juntando-me aos amigos que me esperavam.</p>
<p><a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_2858.jpg" target="_blank"><img src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_2858.jpg?width=200" width="200" class="align-left"/></a>D. Simon tem um séquito de fiéis. Todos zeladores do seu bem estar. Além de tabaco, levam-lhe álcool. Foi um grande boémio que ajudou as gentes de Zunil. E o povo não esquece. Continua a ser homenageado, mas roto o ritual começa a ser pervertido pelo sentido comercial.</p>
<p>Um giro pela pacata aldeia e regresso a Xela. Um copo antes de dormir. Não muito tarde. No dia seguinte íamos enfrentar a maior etapa desta jornada.</p>
<p></p>
<p></p>
<p></p>VIAGENS (lá fora): Semuc Champey: Turquesa celestial em alta montanhatag:myguide.iol.pt,2011-12-06:4971388:BlogPost:2001042011-12-06T11:30:00.000Zwww.bornfreee.comhttp://myguide.iol.pt/profile/ruimanuelbatista
<p><a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_3197.jpg" target="_blank"><img class="align-full" src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_3197.jpg?width=500" width="500"></img></a> Tinham-nos garantido que às 06:00 o transporte era directo até Semuc Champey. Madrugamos. Novamente. As indicações quanto ao local para apanhar o autocarro não eram precisas. E não havia a quem perguntar na rua. Os donos de um colectivo garantem-nos que ninguém faz o serviço directo. Que eles são os melhores. Até Lanquin. São 06:00. Tudo deserto. Não temos alternativa…</p>
<p>Cedo percebemos que…</p>
<p><a target="_blank" href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_3197.jpg"><img class="align-full" src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_3197.jpg?width=500" width="500"/></a>Tinham-nos garantido que às 06:00 o transporte era directo até Semuc Champey. Madrugamos. Novamente. As indicações quanto ao local para apanhar o autocarro não eram precisas. E não havia a quem perguntar na rua. Os donos de um colectivo garantem-nos que ninguém faz o serviço directo. Que eles são os melhores. Até Lanquin. São 06:00. Tudo deserto. Não temos alternativa…</p>
<p>Cedo percebemos que vamos parar em todo o lugar onde houvesse cliente. À pinha, com gente contorcida em pé, avançamos lentamente para Lanquin. Os últimos 11 quilómetros sem asfalto, acidentados e sinuosos. Iam ser duros. Penosos. E foram.<a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_3352.jpg" target="_blank"><img src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_3352.jpg?width=200" class="align-right" width="200"/></a></p>
<p>Pareceu um tiro. Mas foi apenas um pneu que rebentou. Uma eternidade para o mudar. Prontos para partir. Nem um quilómetro percorrido, novo estrondo. Paramos. Mais uma roda para substituir. Decidimos seguir a pé e ser apanhados mais à frente.</p>
<p>Minutos depois, o ruído de uma pic up. Levantamos o braço. Chegamos a Lanquin com o vento a moldar-nos o rosto. Brilho nos olhos. Sorrisos mudos. Fantásticas paisagens desfilavam perante a nossa admiração.</p>
<p><a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_3085.jpg" target="_blank"><img src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_3085.jpg?width=200" class="align-left" width="200"/></a>Festa à nossa espera. Sem o sabermos, chegamos no mais importante dia do ano. As festas de San Lanquin. Hoje é dia de festival etnográfico. Danças milenares com trajes de tempos remotos. Surpresa, apenas por não vermos mais viajantes. Por não vermos turistas. Já deveriam ter subido para Semuc Champey.</p>
<p>Uma hora depois, partimos para o Parque Nacional famoso pelas suas piscinas naturais do mais turquesa dos azuis. Começámos por exigente e íngreme subida. Primeiro queríamos ver a fotografia do cenário. Dirigimo-nos ao miradouro.</p>
<p><a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_3355.jpg" target="_blank"><img src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_3355.jpg?width=200" class="align-right" width="200"/></a>O Rio Cahabón mergulha nas rochas, em fúria desaparece da nossa vista, e à tona fica o paraíso. De vários tons turquesa. </p>
<p>Com olhos rasgados de sorrisos, vamos de piscina em piscina. Sentados, deixamos os peixinhos beijar-nos os pés. Alimentar-se da pele cansada. Purificam-nos. relaxam-nos.</p>
<p>Boiamos. Apenas o som difuso de pássaros. Igualmente submersa em prazer, a audição capta ainda o som da cristalina agua a chegar, a partir em cascatas de algodão.</p>
<p>O sol esgueira-se entre a folhagem. Flashes de luz que não chegam a ‘cegar’. Apenas a acariciar-nos o rosto.</p>
<p>Tudo é fresco. Vivo. Sereno e poderoso. Um local de eleição.</p>
<p>Cada minuto de sono perdido, todas as horas de ‘sofrimento’ em transportes apinhados, a privação do conforto do estaticismo foram devidamente recompensados por uma tarde que também marcará esta estimulante jornada pela América Central.<a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_3100.jpg" target="_blank"><img src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_3100.jpg?width=140" class="align-left" width="140"/></a></p>
<p>No regresso a Lanquin, ficamos a perceber que tínhamos falhado o último transporte. Sílvia, uma cativante viúva de 45 anos, perdida neste ermo, aprecia a nossa simpatia e gentileza desinteressada. Minutos mais tarde, quando todos percebemos que estávamos em sarilhos, povidencia uma solução. Liga a este e aquele. Parece que há um grupo ainda a visitar as grutas das redondezas. Chama um tuc tuc. Chegamos a tempo. Prontos para mais uma viagem que, desta vez, as memórias frescas não deixariam que fosse tão penosa. </p>
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<p></p>VIAGENS (lá fora): Tikal & Florestag:myguide.iol.pt,2011-12-06:4971388:BlogPost:2000132011-12-06T11:30:00.000Zwww.bornfreee.comhttp://myguide.iol.pt/profile/ruimanuelbatista
<p><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561757685?profile=original" target="_self"><img class="align-full" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561757685?profile=RESIZE_1024x1024" width="500"></img></a> Dois nomes que caminham unidos na “cua’temala”. Pela herança Maia. Tikal, um dos centros dessa fascinante civilização. Flores, cidade “suporte” a quem visita Tikal, uma outrora encantadora ilha artificial fundada pelos maias, destruída pelos espanhóis e reerguida pelos descendentes do que sobrou.…</p>
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<p><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561757685?profile=original"><img width="500" class="align-full" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561757685?profile=RESIZE_1024x1024" width="500"/></a>Dois nomes que caminham unidos na “cua’temala”. Pela herança Maia. Tikal, um dos centros dessa fascinante civilização. Flores, cidade “suporte” a quem visita Tikal, uma outrora encantadora ilha artificial fundada pelos maias, destruída pelos espanhóis e reerguida pelos descendentes do que sobrou.</p>
<p><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561760587?profile=original"><img width="200" class="align-left" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561760587?profile=RESIZE_320x320" width="200"/></a>Chegamos a Flores pelas 12:00. Depois de umas seis horas de viagem. Que incluiu travessia de rio em barco. Na Guatemala, nem todos os rios são cruzados por pontes.<a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_3713.jpg" target="_blank"><img src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_3713.jpg?width=150" class="align-right" width="150"/></a></p>
<p>Depois de instalados, pequena volta pela minúscula ilha. Até que decidimos atravessar o lago. Era com vista privilegiada para Flores que desejávamos saciar as saudades de um bom peixinho. </p>
<p>Apetites satisfeitos, caminhada natureza adentro. Imagens esplêndidas do “mirador”. Em 360º. Hora de procurar praia. Fazemos várias tentativas. Estávamos quase, quase a desistir até que… o paraíso! </p>
<p><a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_3484.jpg" target="_blank"><img src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_3484.jpg?width=150" class="align-left" width="150"/></a>Tudo deserto. O lago só para nós. Sem areia, um pontão em madeira seria a nossa base. Nadar. Relaxar. Nadar. Liberdade. Nadar… até não haver luz natural.</p>
<p>Já vestidos, a lua guiou-nos pelos trilhos rumo à aldeia. De onde atravessamos novamente para Flores. Sabíamos que voltaríamos no dia seguinte, com mais tempo.</p>
<p>A manhã voltou a acordar cedo. Ainda sem luz e já estamos a caminho de Tikal. Um dos centros da grande civilização Maia, quando, no apogeu, esta chegou a ser de oito milhões.</p>
<p>Chegámos cedo. Pouca gente. Começamos por falhar a vista de crocodilos à entrada do parque. Mas conhecemos a senhora tarântola. Leve e felpuda. pegamos-lhe na palma da mão.<a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_3659.jpg" target="_blank"><img src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_3659.jpg?width=150" class="align-right" width="150"/></a></p>
<p>Várias ruínas. Muitas ainda cobertas por natureza. Ainda um vasto complexo por desenterrar. “Preferem explorar novas descobertas e deixar intactas estas estruturas ainda sob vegetação. São feitas de material facilmente deteriorável”, explicaram-nos.</p>
<p>Ouvimos a sua história. Ficamos a saber e perceber um pouco melhor a sua cultura. Tikal foi a capital. Havia mais quatro capitais maias.</p>
<p><br/> Quase um milénio após Cristo, a intensa desflorestação – para queimar/trabalhar a pedra - trouxe consequências ruinosas aos maias. Atacada, a natureza deixou de providenciar alimento. Em consequência, os animais também fugiram. E a população foi forçada a dispersar. Séculos mais tarde, tornou-se mais fácil aos espanhóis conquistar estas terras. </p>
<p><a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_3902.jpg" target="_blank"><img src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_3902.jpg?width=150" class="align-left" width="150"/></a>Perdemos o autocarro de regresso. Amanhamo-nos com outro hora e meia depois. Estávamos atrasados para o momento alto do dia. Almoçados. Calções e bikini a postos. Negociar com barqueiro. Directos à nossa praia de eleição. Continuava a ser só nossa.</p>
<p>Garrafa de vinho do Porto já vinha desde viagem anterior. À Colômbia. José Luís não queria manter o peso na bagagem. Foi o aperitivo ideal antes de mergulharmos nas águas serenas de Petén Itza.</p>
<p>O tempo parou. Não sabemos por quanto, mas parou. E depois moveu-se. Até arrastar as estrelas para o nosso olhar. Cada um saboreou o momento à sua maneira. Não será esquecido. Seria o último a quatro.</p>
<p>O barqueiro esperava-nos a prudentes 100 metros.<a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_3954.jpg" target="_blank"><img src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_3954.jpg?width=150" class="align-right" width="150"/></a></p>
<p><br/> O jantar foi na marginal. Num mini-festival gastronómico. A noite, a derradeira da Fernanda entre nós, acabou num bar com música ao vivo.</p>
<p>Os silêncios imperaram. Pela saudade que já se fazia sentir. E pela que viria, ainda mais forte. Também pelas sonoridades libertadas por veteranos músicos. Encantadoramente apaixonados pelo ofício. </p>
<p></p>VIAGENS (lá fora): Chichicastenangotag:myguide.iol.pt,2011-12-03:4971388:BlogPost:1985702011-12-03T13:14:55.000Zwww.bornfreee.comhttp://myguide.iol.pt/profile/ruimanuelbatista
<p><a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/costa-rica-809.jpg" target="_blank"><img class="align-left" src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/costa-rica-809.jpg?width=150" width="150"></img></a> Esquilo foi a nossa melhor surpresa durante as horas rumo a Chichicastenango. Bondade extrema e pureza infantil unidas num pequeno e castiço sexagenário que se orgulha, como ninguém, da sua alcunha.</p>
<p>“Chamam-me esquilo porque podo árvores. Subo onde os jovens têm medo. Também cuido de jardins. Sou muito bom no que faço. Trabalho desde os 15 anos…”, resumia o meu colega de assento.…</p>
<p><a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/costa-rica-809.jpg" target="_blank"><img src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/costa-rica-809.jpg?width=150" width="150" class="align-left"/></a>Esquilo foi a nossa melhor surpresa durante as horas rumo a Chichicastenango. Bondade extrema e pureza infantil unidas num pequeno e castiço sexagenário que se orgulha, como ninguém, da sua alcunha.</p>
<p>“Chamam-me esquilo porque podo árvores. Subo onde os jovens têm medo. Também cuido de jardins. Sou muito bom no que faço. Trabalho desde os 15 anos…”, resumia o meu colega de assento. Estávamos no primeiro de dois autocarros que nos levaria a uma das meças do turismo da Guatemala.</p>
<p>Munido da sua “macheta” (catana) de respeito, Esquilo também trazia consigo um peluche. Guardado como a sua maior e mais importante relíquia. Representava-o na perfeição. Durante a hora que privámos, contou-me parte da sua vida. No fim, estava determinado em fazer mais por nós.</p>
<p>“Hoje não tenho nada que fazer. Se quiserem, vou mostrara-vos Chichicastenango”, disse, voluntarioso.</p>
<p>Obviamente, não aceitei. Iria fazer mais três horas para cada lado. Despedimo-nos com agradecimentos. E fotos que muito o honraram. E ainda mais a nós. Mudamos de transporte. Nem um minuto de espera. E mais umas três horas até ao destino.<a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/costa-rica-793.jpg" target="_blank"><img src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/costa-rica-793.jpg?width=200" width="200" class="align-right"/></a></p>
<p>Chichicastenango destaca-se pelo seu colorido mercado, duas vezes por semana. Aos domingos, tudo ganha maiores proporções. Pelo ainda maior número de visitantes.</p>
<p>As vendedoras trajam a cultura local. “Cor” é mesmo o que mais se destaca. Nas vestes e em tudo o que se vende. Roupa, comida, souvenirs… de tudo um pouco é composto o mercado. Já muito voltado para o “turista”.</p>
<p>Sim, confessamos. Caímos em penosa tentação. Se as malas viajavam com alguma folga – embora não muita – a partir de agora tudo se complicou. O que “perdemos” em dinheiro, ganhamos em volume. Obrigados a cuidados redobrados na organização das malas, de etapa para etapa. </p>
<p><a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/costa-rica-780.jpg" target="_blank"><img src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/costa-rica-780.jpg?width=200" width="200" class="align-left"/></a>Ainda pensamos dormir em Chichicastenango, mas decidimos ganhar tempo. Avançamos para Panajachel, nas belas margens do mágico lago Atitlán. Aí chegados, num ímpeto resolvemos atravessa-lo na última lancha do dia. Sob um fantástico céu estrelado, rompemos sorridentes as águas até S. Pedro la Laguna.</p>
<p>Instalamo-nos com saída directa para o lago. O cenário justificava-o. Plenamente. E nós merecíamos.</p>
<p></p>
<p></p>
<p></p>VIAGENS (lá fora): Lago de Atitlántag:myguide.iol.pt,2011-12-03:4971388:BlogPost:1985722011-12-03T13:00:00.000Zwww.bornfreee.comhttp://myguide.iol.pt/profile/ruimanuelbatista
<p><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561745806?profile=original" target="_self"><img class="align-full" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561745806?profile=RESIZE_1024x1024" width="500"></img></a> Confortavelmente sentado. A um simples passo de me banhar no lago. Mp3 como companhia. Aguardo serenamente os primeiros raios de sol…</p>
<p>Afinal, não estou só neste mundo. Ainda mais madrugadores, pescadores afundam os remos nas estáticas águas. Os frágeis barcos avançam preguiçosamente para mais um dia de faina no Atitlán.…</p>
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<p><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561745806?profile=original"><img width="500" class="align-full" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561745806?profile=RESIZE_1024x1024" width="500"/></a>Confortavelmente sentado. A um simples passo de me banhar no lago. Mp3 como companhia. Aguardo serenamente os primeiros raios de sol…</p>
<p>Afinal, não estou só neste mundo. Ainda mais madrugadores, pescadores afundam os remos nas estáticas águas. Os frágeis barcos avançam preguiçosamente para mais um dia de faina no Atitlán.</p>
<p><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561745870?profile=original"><img width="200" class="align-left" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561745870?profile=RESIZE_320x320" width="200"/></a></p>
<p>O ambiente vai ganhando som animal. As montanhas começam a ganhar cor. Lentamente, a luz destapa vulcões. Dá intensidade ao acidentado relevo. Frescura aos verdes que pintam as margens.</p>
<p>Volto para a cama. Quero sonhar com momento igual.</p>
<p>Gigantesca e saborosa salada de frutas dá-nos energias para atacar um dia pedonal em torno do lago. O tour começa em San Pedro da Laguna, onde nos instalamos. Em menos de meia hora vislumbramos mais de uma dezena de edifícios de diferentes confissões religiosas. Falamos de um pacato “pueblo” com apenas uns 12 000 habitantes. O “karaokee” numa delas empurra-nos para a próxima etapa.<a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_2746.jpg" target="_blank"><img src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_2746.jpg?width=200" class="align-right" width="200"/></a></p>
<p>As águas do Atitlán estão consideravelmente acima do normal. Constatamos isso mesmo no arriscado caminho de pedra para pedra rumo a San Juan. No lago, algumas mulheres lavam roupa. Estão vestidas. E parcialmente submergidas no lago.</p>
<p>À distância de dois quilómetros, encontramos San Juan. É aqui que moram muitos dos artistas da região. Várias pequenas “tiendas” com pinturas. Normalmente alusivas ao lago. E aos vulcões que o rodeiam. </p>
<p>Uma cooperativa de mulheres especialistas nos coloridos trajes da região. E uma outra cafeteira. Fomos espreitar. No pequeno – na verdade, minúsculo – museu “cafetero” podemos ver uma dezena de fotografias que explicam todo o processo. Prescindimos de visita aos campos. O café servido no final não surpreende. Mas dá-nos energia para continuar.</p>
<p>Amavelmente, recusamos as múltiplas ofertas de tuc-tucs. Queremos seguir caminho a pé. E é assim que vamos para San Marcos. Praticamente passamos ao lado de San Pablo. O trajecto entre ambas é considerado perigoso. Muitos assaltos. Foi a própria polícia a avisar-nos. Convida-nos a subir às traseiras da pic-up. Repetimos o filme…</p>
<p><a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_2614.jpg" target="_blank"><img src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_2614.jpg?width=200" class="align-left" width="200"/></a>É nesta pacata aldeia que almoçamos. Num bar muito zen gerido por estrangeiros. Ambiente relaxado. Vários viajantes aproveitam para aulas particulares de espanhol. Sempre ao ar livre. E de forma informal. Na relva. Na água. À mesa. Onde apetecer. As aulas de ioga também são muito procuradas.</p>
<p>Enquanto esperamos almoço, atacamos o lago. Belo e relaxante mergulho. Com vista privilegiada de 360º. Seguimos para a toalha. Já dormito com o sol a afagar-me o rosto quando sou chamado para a mesa.</p>
<p>Digestão tranquila. Musical. Voltamos ao pó do caminho. Continua a saga de fotos em torno do lago. Confirmamos que cada vez mais estrangeiros constroem casas nestas margens. Simples. Cativantes. “Escondidas”. Privilégio à privacidade.</p>
<p>É em Tzununá que decidimos apanhar o barco de regresso. Já não sobra muita luz. Renovado prazer atravessar o lago com o sol a esconder-se vagarosamente atrás das montanhas.</p>
<p>O jantar fica para restaurante israelita de um complexo hosteleiro. E a digestão no chão da sua zona alternativa. Almofadas amparam os nossos pensamentos enquanto os olhos se fixam nas múltiplas cores do ambiente. Quente.</p>
<p>Há dias que marcam…</p>
<p></p>VIAGENS (lá fora): Antigua de sonhotag:myguide.iol.pt,2011-12-01:4971388:BlogPost:1982152011-12-01T14:30:00.000Zwww.bornfreee.comhttp://myguide.iol.pt/profile/ruimanuelbatista
<p><a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_2181.jpg" target="_blank"><img class="align-full" src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_2181.jpg?width=500" width="500"></img></a> Esta é, claramente, “a cidade” da Guatemala. Turística. Pela sua fantástica arquitectura. Pelo “clima” que se respira. Pelos hotéis de charme. Pelos inúmeros restaurantes de sonho. Pelas calçadas. Pelas histórias que contam…</p>
<p>Vigiada por vulcões, Antigua maravilha de dia. Fascina à noite. Que acaba demasiado cedo.</p>
<p>Corpo e mente pediam um pé de dança. Assim o fizemos. Surpresos quando…</p>
<p><a target="_blank" href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_2181.jpg"><img class="align-full" src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_2181.jpg?width=500" width="500"/></a>Esta é, claramente, “a cidade” da Guatemala. Turística. Pela sua fantástica arquitectura. Pelo “clima” que se respira. Pelos hotéis de charme. Pelos inúmeros restaurantes de sonho. Pelas calçadas. Pelas histórias que contam…</p>
<p>Vigiada por vulcões, Antigua maravilha de dia. Fascina à noite. Que acaba demasiado cedo.</p>
<p>Corpo e mente pediam um pé de dança. Assim o fizemos. Surpresos quando tudo acaba. 01:00. Continuar a noite de sábado, só fora da cidade…</p>
<p>Curiosamente, foi em Antigua onde cozinhámos pela única vez. Sobravam saudades dos nossos sabores. Vinho argentino e outro chileno a acompanhar. Ao ar livre. Com vulcão fumegante em pano de fundo…<a target="_blank" href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_2209.jpg"><img class="align-right" src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_2209.jpg?width=150" width="150"/></a></p>
<p>Na praça principal, artistas, vendedores, turistas… Uma mistura de cores e motivações. Rodeados de edifícios coloniais.</p>
<p>E as igrejas. Não fosse a Guatemala um país super religioso. Assistimos a um casamento humilde – apenas um véu tirava à noiva o ar ‘normal’ - e o que era o inicio de uma comunhão.</p>
<p>Na primeira galeria fotografia do país, um trabalho notável com rostos locais.</p>
<p>Perdermo-nos pelas suas artérias de régua e esquadro é a melhor forma de a conhecermos…</p>
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<p> </p>VIAGENS (lá fora): Vulcão Pacayatag:myguide.iol.pt,2011-12-01:4971388:BlogPost:1980182011-12-01T14:29:53.000Zwww.bornfreee.comhttp://myguide.iol.pt/profile/ruimanuelbatista
<p><a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_2395.jpg" target="_blank"><img class="align-left" src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_2395.jpg?width=200" width="200"></img></a> As referências de amigos eram excelentes. A promessa dos guatemaltecos falava de cenários fantásticos. Por isso, dispusemo-nos a um programa de sete/oito horas. Mesmo sujeitos a estradas com declives e serpenteios sem fim. Seriamos, certamente, recompensados por um treking estimulante e uma visão idílica do vulcão Pacaya. E um pôr-do-sol como nunca o teríamos visto.</p>
<p>Cedo verificamos que a…</p>
<p><a target="_blank" href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_2395.jpg"><img class="align-left" width="200" src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_2395.jpg?width=200"/></a>As referências de amigos eram excelentes. A promessa dos guatemaltecos falava de cenários fantásticos. Por isso, dispusemo-nos a um programa de sete/oito horas. Mesmo sujeitos a estradas com declives e serpenteios sem fim. Seriamos, certamente, recompensados por um treking estimulante e uma visão idílica do vulcão Pacaya. E um pôr-do-sol como nunca o teríamos visto.</p>
<p>Cedo verificamos que a estrada era, de facto, complicada. Partindo de Antigua, tivemos de voltar até perto de Guatemala City para inflectir novamente a direcção. Tudo como planeado.</p>
<p>Chegamos à base, onde começaria o treking. Um grupo de 18. De várias partes do planeta. “Barco” era o nosso nome de código na montanha, para distinguir dos outros grupos. Vá-se lá saber porquê uma referência marítima em pleno interior remoto.</p>
<p>A subida demoraria 1:45 horas. Acidentada. E a pique. Começámos com todo o entusiasmo. Ao longo da subida, tentam, regularmente, convencer-nos a prosseguir a cavalo. Paramos onde há locais a vender tentadores sumos de fruta. O esforço e suor agradecem. E a carteira não tem limites para saciar tal sede. Entretanto, o guia dá algumas explicações pelo caminho. Detalhes com relativo interesse. Mas não muito.<a target="_blank" href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_2324.jpg"><img class="align-right" width="200" src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_2324.jpg?width=200"/></a></p>
<p>O sol quase a pôr-se. Subimos até onde era possível. Não tanto quanto o desejado.</p>
<p>Ao contrário do esperado e “prometido”, não havia lava num vulcão ‘activo’. Apesar da última erupção ter sido em 2010. Nem ténue sinal do vermelho magma, que permite vistas deslumbrantes à noite.</p>
<p>Algumas nuvens interferiram com outra parte do programa. Não permitiram ao nosso olhar o desejado contemplar do mágico desmaio do astro rei. Foi bonito, mas longe de inesquecível. Bom, mas não único.</p>
<p>Infiltramo-nos em algumas fendas na terra. Sentimos na pele o calor dos seus vapores. Fotos da praxe. E pouco mais. </p>
<p><a target="_blank" href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_2338.jpg"><img class="align-left" width="200" src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_2338.jpg?width=200"/></a>Luz a esvair-se.</p>
<p>“Há que descer rápido. Trouxeram lanterna?”, questiona o simpático guia bilingue, com hilariante pronuncia inglesa.</p>
<p>Pois… temos lanterna, mas apenas uma. Emprestada. E com pouca bateria, ou seja, luz fraca. E um telemóvel. Parcos instrumentos para quatro. Em descida complicada. No breu da noite. Em caminho polvilhado de excrementos de cavalo e gado.</p>
<p>Umas escorregadelas. Uma queda – minha -, mas nada de especial. Correu bem melhor do que o suspeitado.</p>
<p>Terminamos a aventura. Desta vez, claro sabor a pouco.</p>
<p> </p>VIAGENS (lá fora): El Salvador, as crianças subtraídas à famíliatag:myguide.iol.pt,2011-12-01:4971388:BlogPost:1979612011-12-01T14:28:30.000Zwww.bornfreee.comhttp://myguide.iol.pt/profile/ruimanuelbatista
<p>Carolina estremeceu. As minhas palavras foram inocentes, mas mudaram o seu semblante. Radicalmente. O sorriso doce de quem, sentada na soleira da porta, cumprimentava um descontraído turista que passava, deu lugar a uma quase animosidade.</p>
<p><img alt="#" src="http://p3.publico.pt/logo_p3_ani05.gif"></img> O seu olhar cuspiu fogo quando fui ainda mais ousado. Aproximei-me. Baixei-me. Estendi os braços, com dedos convidativos. Segundos depois, para quase desespero de Carolina, a sua filhota de dois anos estava no meu colo.…</p>
<p>Carolina estremeceu. As minhas palavras foram inocentes, mas mudaram o seu semblante. Radicalmente. O sorriso doce de quem, sentada na soleira da porta, cumprimentava um descontraído turista que passava, deu lugar a uma quase animosidade.</p>
<p><img src="http://p3.publico.pt/logo_p3_ani05.gif" alt="#"/>O seu olhar cuspiu fogo quando fui ainda mais ousado. Aproximei-me. Baixei-me. Estendi os braços, com dedos convidativos. Segundos depois, para quase desespero de Carolina, a sua filhota de dois anos estava no meu colo. Sorridente.</p>
<p>“Queres vir comigo? Vamos?”, perguntei à bebé. Não sabia o quão sensível era o tema. Na recôndita Suchitoto, em El Salvador, sobram marcas de uma violência moral de décadas: crianças subtraídas às famílias.</p>
<p>Nas zonas rurais do país, ainda há quem procure crianças de famílias pobres ou disfuncionais para as adoptar. Tomar como suas. A exemplo dos repetidos crimes que sucederam durante a guerra civil de 1980 a 1992.</p>
<p>“Donativos para que os irmãos do adoptado tenham acesso a educação e saúde ou a promessa de uma melhor vida para a criança têm granjeado negócios em que nem todas as partes ganham”, lamenta Maribel, de uma ONG local.</p>
<p>O conflito armado ainda provoca feridas no tecido social salvadorenho. O desaparecimento forçado de pessoas foi prática sistemática de violação de direitos humanos. Executada e tolerada pelo Estado. Uma estratégia de terra queimada. A ideia era desarticular e destruir povoações que julgavam “a base social da guerrilha”.</p>
<p>Milhares de crianças, na maioria com menos de sete anos, acabaram nas mãos da cruz vermelha de El Salvador. Sem critério ou controlo, foram oferecidas a particulares, nacionais e estrangeiros. Muitos militares e políticos também se apropriaram de crianças. Que nunca foram reunificadas com as famílias de origem. Até hoje, ninguém foi julgado por estes crimes.</p>
<p>Foi com o intuito de recuperar algumas dessas vidas que surgiu a <a title="Asociación Pró-Búsqueda de Niños y Niãs Desaparecidos" href="http://probusqueda.org.sv/" target="_blank">Asociación Pró-Búsqueda de Niños y Niãs Desaparecidos</a>. Ao longo dos anos tem ajudado os adoptados a reencontrar as suas famílias.</p>
<p>“É um trabalho árduo, moroso e que exige muita investigação. Mas cada reencontro proporcionado faz sentir que toda esta dedicação vale a pena”, diz uma responsável da Pró-Busqueda.</p>
<p>Em Suchitoto também se fala de “acordos particulares”. Casos em que as crianças são moeda de troca. Ou meras fontes de rendimento. “Uma vizinha minha, não podendo ter filhos, acordou com uma família carenciada que ficaria com todas as crianças que nascessem de então adiante. Já tem três, tantas quantas as que continuam a viver com os progenitores”, diz a dona de uma loja.</p>
<p>Actualmente, as autoridades procuram moralizar o sistema. Legislam. Impõem regras. Apertam a vigilância.</p>
<p>Carolina recebe o seu rebento dos meus braços. E assim acalma. Elogio a beleza da criança. Dei-lhe os parabéns. Despeço-me com um sorriso aberto de “buenas noches”. Sanado um problema que não o chegou a ser.</p>
<p> </p>VIAGENS (lá fora): Dois palhaços animam a viagemtag:myguide.iol.pt,2011-12-01:4971388:BlogPost:1982122011-12-01T14:22:48.000Zwww.bornfreee.comhttp://myguide.iol.pt/profile/ruimanuelbatista
<p>Juayua é o destino. A aldeia mais interessante da Ruta de las Flores, já perto da Guatemala. Vários transportes públicos para lá chegar.</p>
<p><a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_1869.jpg" target="_blank"><img class="align-left" src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_1869.jpg?width=200" width="200"></img></a> Na América Central, cada viagem é uma surpresa. Começamos com um palhaço. Literal e profissionalmente, um palhaço. Entra no autocarro. Obviamente bem disposto, diz umas graçolas. Aproveita o facto de haver uns “gringos” (nós) no veículo para fazer piadas…</p>
<p>Juayua é o destino. A aldeia mais interessante da Ruta de las Flores, já perto da Guatemala. Vários transportes públicos para lá chegar.</p>
<p><a target="_blank" href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_1869.jpg"><img class="align-left" width="200" src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_1869.jpg?width=200"/></a>Na América Central, cada viagem é uma surpresa. Começamos com um palhaço. Literal e profissionalmente, um palhaço. Entra no autocarro. Obviamente bem disposto, diz umas graçolas. Aproveita o facto de haver uns “gringos” (nós) no veículo para fazer piadas selectivas. Algumas em inglês, que só nós parecíamos entender. Arranca alguns sorrisos, não muitos. Recolhe dinheiro pelo espectáculo tão breve, quanto pobre. Fica surpreso quando o interpelamos em perfeito castelhano.</p>
<p>A vida continua. Troca de bus em San Salvador, a capital que prescindimos visitar. Destino volta a colocar-nos um palhaço no caminho. Agora um religioso. Com a autoridade que uma bíblia nas mãos supostamente lhe confere, um chorrilho de charlatanices. Promessas do paraíso aos crentes. O pior dos infernos aos restantes. Gastas e pouco criativas ameaças para todos os gostos.</p>
<p>Gasta a voz para se impor, mas ninguém lhe parece ligar. Ninguém olha para ele. Como se não estivesse lá. Sobe o tom das ameaças. E da voz. Usa mudança de opções sexuais de Ricky Martin para ilustrar a forma como a humanidade caminha para o fim. Felizmente esta viagem acaba pouco depois…</p>
<p>Sansonate. O último autocarro para Juayua já partiu. Estaríamos mal, não fosse o nosso anjo da guarda. Desta vez encarnado na mãe da pequena Paola. Tem o mesmo destino. Convida-nos a segui-la. Viagem de cinco minutos para outro lado da cidade, para o definitivo bus.</p>
<p>Quando percebemos, estamos em pé, apinhados como gado. Mas em cima de carrinha de caixa aberta. Fantástico. Saborosa experiencia subir a montanha, de noite, com as estrelas a guiar-nos. E a brisa a soltar cabelos…</p>
<p>“Ficam em minha casa. São quatro, mas não há problema. Insisto”, repete Ana. Uma e outra vez. Atenta à conversa dos adultos, a pequena Paola olha para nós como que a suplicar-nos que o façamos.</p>
<p>Não quisemos abusar da simpatia. Mesmo. Agradecimentos mais do que suficientes e um sorridente “até um dia”. A simpatia e hospitalidade dos salvadorenhos já não nos surpreende.<br/><br/>Juayua esperava-nos. Igualmente pacata. Instalados, deliciamo-nos com as popusas da Doña Cony. As melhores que provamos em El Salvador. Antes de um último copo mais emblemático bar da aldeia.</p>
<p> </p>"Super" Ronytag:myguide.iol.pt,2011-12-01:4971388:BlogPost:1982082011-12-01T14:19:19.000Zwww.bornfreee.comhttp://myguide.iol.pt/profile/ruimanuelbatista
<p>“Como?? Todos a rondar os 40 anos e ninguém casado?? E sem filhos??”, disparou um incrédulo Rony, minutos após estarmos confortavelmente instalados no seu TIR.</p>
<p><a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_1816.jpg" target="_blank"><img class="align-right" src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_1816.jpg?width=200" width="200"></img></a> Contamos-lhe como funcionam as coisas em Portugal. Que muita gente está a tomar essa opção de vida. Que a sociedade mudou.</p>
<p>“Sabem quantos filhos tenho? Adivinhem!”, desafiou.</p>
<p>Três? Cinco? Sete?</p>
<p>“Nove! Tenho 42…</p>
<p>“Como?? Todos a rondar os 40 anos e ninguém casado?? E sem filhos??”, disparou um incrédulo Rony, minutos após estarmos confortavelmente instalados no seu TIR.</p>
<p><a target="_blank" href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_1816.jpg"><img class="align-right" width="200" src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_1816.jpg?width=200"/></a>Contamos-lhe como funcionam as coisas em Portugal. Que muita gente está a tomar essa opção de vida. Que a sociedade mudou.</p>
<p>“Sabem quantos filhos tenho? Adivinhem!”, desafiou.</p>
<p>Três? Cinco? Sete?</p>
<p>“Nove! Tenho 42 anos e nove filhos! Sabem de quantas mulheres, sabem? De três mulheres diferentes”, disse, com um sorriso tão inchado quanto o seu orgulho.</p>
<p>Sem se deter: “Sim, estou casado com a primeira. Com quem tenho quatro filhos. Depois distrai-me e fiz três filhos a uma mulher e dois a uma nicaraguense”.</p>
<p>Ficamos sem reacção.</p>
<p>“Foram dois períodos em que trabalhei uns tempos fora de casa”, justificou. Como se a desculpa fosse perfeitamente plausível.<a target="_blank" href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_1800.jpg"><img class="align-left" width="200" src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_1800.jpg?width=200"/></a></p>
<p>“Como te permite a tua mulher ter mais filhos fora do casamento…?”. Nem sabíamos bem o que perguntar.</p>
<p>“Não teve remédio. Amochou. Importante é que tenha comida na mesa para ela e os meus filhos. Mas ficou furiosa comigo, claro. É muito ciumenta”, contou.</p>
<p>Rony diz conhecer as mulheres como poucos. E é assim que vai levando a vida. </p>
<p>“Elas são muito vaidosas. Podem estar furiosas connosco, mas levamos-lhes uns brincos ou algo assim e tudo passa”.</p>
<p>O nosso motorista de ocasião diz, com estranha vaidade, que tentou furtar-se à pensão de alimentos aos filhos. Mas que não foi possível. Uma pena…</p>
<p>Rony parou no tempo. Vive num conceito de mundo que nunca deveria ter existido. Num modelo que apenas pode persistir em países (e mentes) sub-desenvolvidos. </p>
<p> </p>VIAGENS (lá fora): Hábitos de "pendura"tag:myguide.iol.pt,2011-12-01:4971388:BlogPost:1978512011-12-01T14:18:27.000Zwww.bornfreee.comhttp://myguide.iol.pt/profile/ruimanuelbatista
<p>Madrugar. Pequeno almoço ainda à luz artificial. Ao ar livre. “Até breve”. Caminhar com malas. Primeiro autocarro. Mudança de veículo. Literalmente, sair de um e entrar noutro já em andamento. Fronteira. Umas três horas de viagem.</p>
<p><a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_1781.jpg" target="_blank"><img class="align-left" src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_1781.jpg?width=150" width="150"></img></a> Fim de linha em local ainda mais caótico do que o normal. Vários veículos, estilo riquexó, disponíveis para nos transportar. “São três quilómetros”, assegura um.…</p>
<p>Madrugar. Pequeno almoço ainda à luz artificial. Ao ar livre. “Até breve”. Caminhar com malas. Primeiro autocarro. Mudança de veículo. Literalmente, sair de um e entrar noutro já em andamento. Fronteira. Umas três horas de viagem.</p>
<p><a target="_blank" href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_1781.jpg"><img class="align-left" width="150" src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_1781.jpg?width=150"/></a>Fim de linha em local ainda mais caótico do que o normal. Vários veículos, estilo riquexó, disponíveis para nos transportar. “São três quilómetros”, assegura um. “Não podem fazer seis quilómetros a pé”, garantia outro. Facilmente percebemos que a distância até cruzar as zonas migratórias não deveria passar dos 500 metros.</p>
<p>Saída pacífica da Nicarágua. Entrada menos prática nas Honduras. Funcionários da “emigracion” almoçavam. E as pessoas, acostumadas, iam fazendo fila. Num verdadeiro estaleiro. Nunca uma fronteira deve ter concentrado tantas obras e desorganização. Como habitual, os cambistas tentavam acumular ganhos com os incautos como nós.</p>
<p>Dia a complicar-se. Queremos ir para El Salvador, mas temos de passar por quase 100 quilómetros de território das Honduras. Duas fronteiras para nos atrasar.</p>
<p>Primeira cumprida. Mas já não há transporte directo para a próxima. Temos de fazer duas carreiras de autocarro, informam-nos os locais que ganhariam com essa nossa escolha. Entretanto alguém nos diz que, afinal, já há transporte directo. Pedem-nos exorbitância. Recusamos. </p>
<p>Esticamos a mão ao primeiro TIR. Rony pára. A nossa sorte continuou…</p>
<p> </p>VIAGENS (lá fora): "Que nojo, um dente na comida!"tag:myguide.iol.pt,2011-12-01:4971388:BlogPost:1982042011-12-01T14:17:16.000Zwww.bornfreee.comhttp://myguide.iol.pt/profile/ruimanuelbatista
<p>Foi assim, exactamente assim, que Fernanda gritou. “Que nojo! Um dente na comida!”. O dia mal tinha nascido. Imagino que nenhum hóspede do hostel em Leon continuou no sono…</p>
<p><a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/P1020741.jpg" target="_blank"><img class="align-right" src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/P1020741.jpg?width=200" width="200"></img></a></p>
<p><a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/P1020744.jpg" target="_blank"><img class="align-left" src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/P1020744.jpg?width=100" width="100"></img></a> Ficamos petrificados. Pelo voizeirão. E pelo insólito. Como pode fresco pão de forma trazer dentes embutidos?…</p>
<p>Foi assim, exactamente assim, que Fernanda gritou. “Que nojo! Um dente na comida!”. O dia mal tinha nascido. Imagino que nenhum hóspede do hostel em Leon continuou no sono…</p>
<p><a target="_blank" href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/P1020741.jpg"><img class="align-right" width="200" src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/P1020741.jpg?width=200"/></a></p>
<p><a target="_blank" href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/P1020744.jpg"><img class="align-left" width="100" src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/P1020744.jpg?width=100"/></a>Ficamos petrificados. Pelo voizeirão. E pelo insólito. Como pode fresco pão de forma trazer dentes embutidos? Fernanda levou os dedos à boca. Retirou-os cautelosamente. Os nossos olhos fixos na palma da sua mão. Não havia dúvidas. Era mesmo um dente. Enrolado no pão.</p>
<p>Segundos depois, ficamos a entender que a história era diferente. Um pouco diferente. O dente não vinha no pão. Veio com o pão. Quando foi mastigado.</p>
<p>Não queria ser o dentista da Fernanda. Não deve ser um bom momento para estar na sua pele. Orelhas devem ter derretido... </p>
<p>Cedo o dente ficou mediático. Bem lavadinho, minuciosamente apreciado pelos presentes. Fotos da praxe. Não há dúvidas, um belo pedaço de molar. Já guardado. Para mais tarde recordar. </p>
<p> </p>VIAGENS (lá fora) Despedida de Granadatag:myguide.iol.pt,2011-12-01:4971388:BlogPost:1979552011-12-01T14:14:20.000Zwww.bornfreee.comhttp://myguide.iol.pt/profile/ruimanuelbatista
<p><img class="align-left" src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_1591.jpg?width=200" style="border-style: initial; border-color: initial;" width="200"></img></p>
<p>El Bocadilho foi-nos sugerido por Celia. Insistiu na qualidade do restaurante. Um dos poucos geridos por locais, com gastronomia nicaraguense, para g</p>
<p><br></br>Caminhada para esquecer. Digerir. Copo relaxado em agradável esplanada. Trio “entradote” em serenatas para casais. Saboreamos a música e o momento. Tranquilamente.ente identificada com Granada. Expectativas altas. Bastante. Resultado frustrante. Demasiado. Nada estava bom. Para nenhum dos quatro.</p>
<p>Madrugar.…</p>
<p><img style="border-style: initial; border-color: initial;" class="align-left" width="200" src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_1591.jpg?width=200"/></p>
<p>El Bocadilho foi-nos sugerido por Celia. Insistiu na qualidade do restaurante. Um dos poucos geridos por locais, com gastronomia nicaraguense, para g</p>
<p><br/>Caminhada para esquecer. Digerir. Copo relaxado em agradável esplanada. Trio “entradote” em serenatas para casais. Saboreamos a música e o momento. Tranquilamente.ente identificada com Granada. Expectativas altas. Bastante. Resultado frustrante. Demasiado. Nada estava bom. Para nenhum dos quatro.</p>
<p>Madrugar. Pequeno almoço reforçado. Subir a torre da igreja. Sem dúvida, a melhor vista de granada. Múltiplas cores. Casas com história. Muitas. </p>
<p>Zé Luís persiste na tentativa de nos convencer a ir a máquina zero. Ele tinha ido na véspera. Tenta uma e outra vez. Sem sucesso. Mas sabemos que vai continuar a tentar.</p>
<p>Tempo de deixar para trás a mais antiga cidade espanhola no Istmo. Fazer malas e partir…</p>
<p> </p>VIAGENS (lá fora): Suchitototag:myguide.iol.pt,2011-12-01:4971388:BlogPost:1982102011-12-01T14:00:00.000Zwww.bornfreee.comhttp://myguide.iol.pt/profile/ruimanuelbatista
<p><a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_1930.jpg" target="_blank"><img class="align-full" src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_1930.jpg?width=500" width="500"></img></a> O nome surge em todas as referências turísticas a El Salvador. É uma das jóias do país. Um “pueblo” colonial. Pacato. Colorido. Belo. Com gente simples e afável. Que vive ainda noutro século.</p>
<p>Caminhamos intemporalmente pelas suas históricas calçadas. Conversamos com locais. Rostos bem vincados. Provamos a saborosa gastronomia.</p>
<p><br></br> Assoberbados com um céu celestial. Fernanda…</p>
<p><a target="_blank" href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_1930.jpg"><img class="align-full" src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_1930.jpg?width=500" width="500"/></a>O nome surge em todas as referências turísticas a El Salvador. É uma das jóias do país. Um “pueblo” colonial. Pacato. Colorido. Belo. Com gente simples e afável. Que vive ainda noutro século.</p>
<p>Caminhamos intemporalmente pelas suas históricas calçadas. Conversamos com locais. Rostos bem vincados. Provamos a saborosa gastronomia.</p>
<p><br/> Assoberbados com um céu celestial. Fernanda explica a Zé Luís várias constelações.</p>
<p>Madrugador, vejo a aurora chegar. Tranquila. Como o ritmo deste casco, “viejo”. Depois, esplendorosa. Imponente.</p>
<p>Na igreja, crianças trajam de gala. Vão para a primária. E o momento é solene. Foto ao lado do padre é altura sublime. Famílias felizes. Lembra o Portugal rural dos anos 70.<a target="_blank" href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_1882.jpg"><img class="align-right" src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_1882.jpg?width=100" width="100"/></a></p>
<p>Mais triste, invulgar anúncio espalhado até à exaustão: “Queremos Suchitoto livre de violência contra as mulheres”. Imaginamos…</p>
<p>O lago convida. Descemos. Esgueirando-nos pela natureza. Alugamos um barco. Irrompemos pelas águas serenas. Rodeados de montanhas. Paramos numa ilha. Exploramo-la ao melhor estilo Robison Crusoe. Um trio local faz-nos companhia. Duas jovens adolescentes. E um amigo já trintão, completamente embeiçado por uma delas.</p>
<p><a target="_blank" href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_1962.jpg"><img class="align-left" src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_1962.jpg?width=100" width="100"/></a><br/> Regressamos à aldeia. Restaurante rural. Pinturas polvilham as paredes. Tudo rústico, ao ar livre. Mesas no meio de jardim. Comemos um misto de iguarias locais. Ao improvável som de Lisa Ekdahl.</p>
<p>Suchitoto…</p>
<p> </p>VIAGENS (lá fora): Vulcões e lagostag:myguide.iol.pt,2011-12-01:4971388:BlogPost:1982012011-12-01T14:00:00.000Zwww.bornfreee.comhttp://myguide.iol.pt/profile/ruimanuelbatista
<p><a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_1655.jpg" target="_blank"><img class="align-full" src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_1655.jpg?width=500" width="500"></img></a> Nicarágua tem uns 15 vulcões. Uns mais imponentes. Outros menos vistosos. Nem os guias dos parques vulcânicos sabem a matéria de cor quanto a números e características. Apenas referem que integram uma bela e invulgar cordilheira vulcânica ao longo da América Central.</p>
<p>Decidimos ir espreitar o Masaya. Percebemos, sem muita surpresa, que, afinal, não se tratava de apenas um vulcão. Mas de…</p>
<p><a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_1655.jpg" target="_blank"><img class="align-full" src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_1655.jpg?width=500" width="500"/></a>Nicarágua tem uns 15 vulcões. Uns mais imponentes. Outros menos vistosos. Nem os guias dos parques vulcânicos sabem a matéria de cor quanto a números e características. Apenas referem que integram uma bela e invulgar cordilheira vulcânica ao longo da América Central.</p>
<p>Decidimos ir espreitar o Masaya. Percebemos, sem muita surpresa, que, afinal, não se tratava de apenas um vulcão. Mas de vários. De uma penada, apanhamos quatro. Sem certezas absolutas, dizem que era um só, enorme, mas que ruiu e deu origem a vários.</p>
<p>Os espanhóis, quando cá chegaram, ficaram convencidos que se tratava da “boca do inferno”. De momento, estes não apresentam actividade que o justifique. Mas há dois ou três séculos tudo era bem diferente.</p>
<p>Pagamos mais do triplo dos locais para ver o mesmo. E se quisermos boleia nos seis quilómetros sempre a subir, há que voltar a ir ao bolso. Sem piedade.</p>
<p>Ainda fomos heróis, caminhando ate ao museu. Mas com menos de 20 por cento do recorrido e já com bafos de fora, optamos por pagar transporte do parque. Serviço “privilege”, na traseira de uma velha pick up. Nada como um ventinho no rosto…</p>
<p>Já no topo, fomos ao mirador. Advertiam para não nos expormos mais de 20 minutos ao enxofre (o vento trazia-o em letais nuvens ate nos). Nem cinco minutos conseguimos. Tosse compulsiva. Descer. Rápido. E subir outra encosta, para ver outro vulcão.</p>
<p>Contemplada bela lagoa que abraça estes vulcoes, hora de inverter a marcha. “Coro” a uns turistas. Estamos com sorte. Novamente em caixa aberta de pick up. Estamos a apanhar-lhe o gosto. Ficamos no museu. O resto do caminho a pé, a curtir. E a partilhar diabruras de infância que deixaram marcas no corpo. Cicatriz na pele. E mente.</p>
<p>Apanhamos transporte para o mercado de artesanato de Masaya. Muitas coisas. Poucas que realmente nos interessassem. Nenhuma que nos fizesse investir.</p>
<p>Almoço apetitoso no mercado. Caminhada para digestão. Novo transporte, em central caótica. Agora ate Caterina. Para ver a sua beleza e contemplar as translúcidas aguas do lago Apoyo. Começou a chover. Muito. Demasiado. Resistimos. Natureza fantástica. Do mais belo que vimos no pais. Mas lamentamos a meteorologia.</p>
<p>Voltar a Granada por caminhos travessos. Sempre em pé. Enlatados. O que mais importa: chegamos a “casa”.</p>
<p> </p>VIAGENS (lá fora): Juayuatag:myguide.iol.pt,2011-12-01:4971388:BlogPost:1979592011-12-01T14:00:00.000Zwww.bornfreee.comhttp://myguide.iol.pt/profile/ruimanuelbatista
<p><a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_2088.jpg" target="_blank"><img class="align-full" src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_2088.jpg?width=500" width="500"></img></a> As cascatas naturais são o principal atractivo deste pueblito. É também por elas que Juayua recolhe as preferências dos vários lugarejos que compõem a bela Ruta de las Flores.</p>
<p>Como sempre, prescindimos de guia. E lá nos fomos perdendo. Natureza adentro. Primeiro, acabamos no topo de uma cascata. A ideia era vê-la do lado de baixo. Apreciá-la. Plano B, explorar outro “sendero”. Quando…</p>
<p><a target="_blank" href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_2088.jpg"><img class="align-full" src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_2088.jpg?width=500" width="500"/></a>As cascatas naturais são o principal atractivo deste pueblito. É também por elas que Juayua recolhe as preferências dos vários lugarejos que compõem a bela Ruta de las Flores.</p>
<p>Como sempre, prescindimos de guia. E lá nos fomos perdendo. Natureza adentro. Primeiro, acabamos no topo de uma cascata. A ideia era vê-la do lado de baixo. Apreciá-la. Plano B, explorar outro “sendero”. Quando percebemos, já estávamos em propriedade privada. Convidados a sair. Isto não está a correr bem…</p>
<p>Finalmente, a primeira cascata, Fernanda foi ao banho. Veio devidamente preparada. Retomado o caminho, a meia dúzia de passos, cascata maior. Formava uma piscina. Unido do desejo de fresco splash, o quarteto não resistiu. Mesmo com alguns de nós devidamente… impreparados para o banho.<a target="_blank" href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_2046.jpg"><img class="align-right" src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_2046.jpg?width=100" width="100"/></a></p>
<p>A represa, um balcão privilegiado para exuberante natureza. O mundo é nosso. Quase por inteiro. Apenas um trio de adolescentes nos acompanha por minutos. Relaxamos. Sol abraça-nos a pele. Anuímos com as suas calorosas intenções. Corpo e mente revigorados.</p>
<p><br/> Também aqui, deliciamo-nos com os murais espalhados pelas casas térreas. Estão por toda a aldeia. Exponenciados ao nível de saborosa loucura. Criativos. Coloridos. Temas diversos. Um folclore para os sentidos.Regresso a Juayua. Novo giro no verde e castiço parque central. Na igreja, visita ao aqui venerado Jesus Negro. E mais um cortejo. Novamente, crianças de gala antes de entrar na primária. No orgulhoso desfile, o nível económico dos familiares pareceu superior ao de Suchitoto.</p>
<p><a target="_blank" href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_2030.jpg"><img class="align-left" src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_2030.jpg?width=200" width="200"/></a>Para variar, almoço mexicano. É hora de partir.</p>
<p> </p>VIAGENS (lá fora): Surpreendente Leontag:myguide.iol.pt,2011-12-01:4971388:BlogPost:1979572011-12-01T14:00:00.000Zwww.bornfreee.comhttp://myguide.iol.pt/profile/ruimanuelbatista
<p><a href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_1561.jpg" target="_blank"><img class="align-full" src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_1561.jpg?width=500" width="500"></img></a> As expectativas eram baixas. Não tínhamos referências significativas. Passamos aqui principalmente por ser uma forma de estarmos mais próximos de El Salvador, próximo destino.</p>
<p>A que foi capital da Nicarágua até 1857 é cidade universitária por excelência. Isso ajuda a explicar muita coisa do seu ambiente singular.</p>
<p>Bares sem fim. Todos bastante originais. Restaurantes igualmente…</p>
<p><a target="_blank" href="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_1561.jpg"><img class="align-full" src="http://bornfreee.com/uploads/images/Gallery/IMG_1561.jpg?width=500" width="500"/></a>As expectativas eram baixas. Não tínhamos referências significativas. Passamos aqui principalmente por ser uma forma de estarmos mais próximos de El Salvador, próximo destino.</p>
<p>A que foi capital da Nicarágua até 1857 é cidade universitária por excelência. Isso ajuda a explicar muita coisa do seu ambiente singular.</p>
<p>Bares sem fim. Todos bastante originais. Restaurantes igualmente criativos. Muita vida. Muitos locais na rua. Poucos turistas. Sem dúvida, mais genuíno do que Granada. Também mais belo? Será discutível. Mas que cativa, lá isso cativa!</p>
<p>Muitos artesãos na praça principal. Em frente a catedral antiga e imponente. Sempre com muita vida. Intenso calor humano respira nas artérias de Leon, uma cidade com passado violento: foi erigida no sopé do vulcão Momotombo, mas uma erupção destruiu-a. Foi movida para o seu actual local. Apesar de ainda existir Leon Vieja.</p>
<p>Depois de um decepcionante gelado de coco (mais parecia mero chantili fresco), optamos por jantar em esplanada. Ambiente fresco, cativante. Os melhores sumos naturais até à data.</p>
<p>Seguimos para bar onde estava prometido concerto de música nicaraguense. Bons sons. Mau chá. Péssimas caipirinhas. Piña colada aceitável. Valeu pela música.</p>
<p>Longa caminhada pela cidade. Muitas referências politicas. Grafite em muitas paredes. Não fosse esta a cidade a alma da revolução de 70. É este o berço de muitos políticos. De revolucionários. Foi aqui que o primeiro presidente Somoza, um ditador, foi assassinado.</p>
<p>Seguiram-se lutas entre defensores da dinastia Somoza e dos Sandinistas (FSLN – Frente Sandinista de Libertação Nacional).</p>
<p>Bom, ficou a convicção geral que é uma cidade a voltar. A estudar com tempo. Talvez ainda nesta aventura…</p>
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