Mensagens de CARLOS MANUEL DE SÁ BARBOSA - MyGuide2024-03-28T21:31:06ZCARLOS MANUEL DE SÁ BARBOSAhttp://myguide.iol.pt/profile/CARLOSMANUELDESABARBOSAhttp://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1590995241?profile=original&width=48&height=48&crop=1%3A1http://myguide.iol.pt/profiles/blog/feed?user=2g5ymzw0drq36&xn_auth=noO Desertotag:myguide.iol.pt,2011-02-24:4971388:BlogPost:323182011-02-24T00:15:16.000ZCARLOS MANUEL DE SÁ BARBOSAhttp://myguide.iol.pt/profile/CARLOSMANUELDESABARBOSA
<p><b><i><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561636239?profile=original" target="_self"><img class="align-full" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561636239?profile=RESIZE_1024x1024" width="750"></img></a> O deserto não é a ausência.</i></b></p>
<p><b><i>É o estado anterior à presença, antes de os nómadas o atravessarem, antes de os aventureiros lá se deterem para em seguida tornarem a partir noutra direcção. Ele é. Sem precisarmos de lhe delimitar contornos, uma geografia, uma superfície, ele é o deserto. Esse lugar onde nos perdemos, onde o mundo é aniquilado, onde o…</i></b></p>
<p><b><i><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561636239?profile=original"><img width="750" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561636239?profile=RESIZE_1024x1024" class="align-full"/></a>O deserto não é a ausência.</i></b></p>
<p><b><i>É o estado anterior à presença, antes de os nómadas o atravessarem, antes de os aventureiros lá se deterem para em seguida tornarem a partir noutra direcção. Ele é. Sem precisarmos de lhe delimitar contornos, uma geografia, uma superfície, ele é o deserto. Esse lugar onde nos perdemos, onde o mundo é aniquilado, onde o tempo é desprovido de velocidade, onde o dia e a noite se sucedem sendo um qualquer dia e uma qualquer noite, com o mineral presente, de formas efémeras, a poeira, a pedra, os rochedos, a areia...E a toda a volta, o espaço e o céu...Ele é o lugar de nenhures onde por vezes uma palavra pode apoderar-se do seu infinito.</i></b></p>
<p><b><i> </i></b></p>
<p><b><i>Yves Simon, O Viajante Magnífico..</i></b></p>Couto Dornelas S. Sebastião 20 de Janeirotag:myguide.iol.pt,2011-02-02:4971388:BlogPost:231712011-02-02T22:30:00.000ZCARLOS MANUEL DE SÁ BARBOSAhttp://myguide.iol.pt/profile/CARLOSMANUELDESABARBOSA
<a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561642328?profile=original" target="_self"><img class="align-full" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561642328?profile=RESIZE_1024x1024" width="750"></img></a> <br></br>
<table border="0" cellspacing="0" width="421">
<tbody><tr><td valign="top" width="421"><table border="0" cellspacing="0" width="100%">
<tbody><tr><td valign="top" width="411"><table border="0" cellspacing="0" width="412">
<tbody><tr><td valign="top" width="412"><p align="center"><font color="#000000"><strong><span><em>Porque há tradições que não se podem deixar de…</em></span></strong></font></p>
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561642328?profile=original"><img width="750" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561642328?profile=RESIZE_1024x1024" class="align-full"/></a><br/>
<table border="0" width="421" cellspacing="0">
<tbody><tr><td width="421" valign="top"><table border="0" width="100%" cellspacing="0">
<tbody><tr><td width="411" valign="top"><table border="0" width="412" cellspacing="0">
<tbody><tr><td width="412" valign="top"><p align="center"><font color="#000000"><strong><span><em>Porque há tradições que não se podem deixar de cumprir...</em></span></strong></font></p>
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<p> </p>
</td>
</tr>
<tr><td width="421" valign="top"><table border="0" width="100%" cellspacing="0">
<tbody><tr><td><p><font color="#000000"> </font></p>
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
</td>
</tr>
<tr><td width="421" valign="top"><p align="center"><span><strong><font color="#000000">Reza a Lenda</font></strong></span></p>
<div align="center"><span><em><strong><font color="#000000">...q</font></strong></em></span><span><em><strong><font color="#000000">ue há muitos, muitos anos...<br/>Houve em Portugal um ano de fome e peste, que também atingiu os habitantes do “Couto Dornelas”.<br/>Foram tantos os mortos que os mais crentes apelaram a São Sebastião para que os protegesse de tal flagelo. Se a doença se afastasse, se os doentes melhorassem e os animais escapassem, prometiam realizar anualmente a 20 de Janeiro, uma festa onde não faltasse pão e carne para quantos a ela comparecessem.<br/>Como o Santo não faltou, cumpriu-se o prometido e assim se fez ao longo dos tempos. Mas, com o passar dos anos, o povo foi ficando esquecido e mal agradecido e, um ano não se sabe bem porque motivo, a festa não se realizou. O povo ficou assim sem a protecção do Santo, advogado da fome, da peste e da guerra...<br/>...Conta ainda a lenda, que em 1809 (ano em que Napoleão, Imperador da França, mandou invadir pela segunda vez Portugal) as tropas entraram por Chaves a caminho do Porto, passando pelas terras do “Couto Dornelas”.<br/>A má fama dos invasores já tinha chegado às nossas gentes, que aterrorizados pela iminente invasão e suas consequências (pilhagens, mortes e violações), saíram à rua com a imagem de São Sebastião e acolhendo-se à sua protecção renovaram a promessa:<br/>Se os invasores não entrarem em “Dornelas” faremos todos os anos no dia 20 de Janeiro, uma festa em tua honra onde não faltará comida a toda a gente que a ela vier.<br/>Dia a lenda que caiu tal nevão à volta de “Couto Dornelas” que obrigou os invasores a desviarem-se do seu caminho deixando em paz estas gentes. Lenda ou não, a verdade é que se tem mantido a tradição e todos os anos a 20 de Janeiro os habitantes do “Couto Dornelas” renovam a promessa.</font></strong></em></span></div>
<div align="center"> </div>
<div align="center"><span><span><strong><font color="#000000">Antigamente</font></strong></span></span></div>
<p align="center"><span><em><font color="#000000"><strong>Eram nove os Mordomos responsáveis pela realização da Festa de São Sebastião. Sendo conhecida pela “casa” dos seus antepassados, cada um fazia a festa com carácter rotativo, isto é, de nove em nove anos.<br/>Os Mordomos eram “a casa do Pires”; “a casa do Barroso”; “a casa do Gervaz”; “a casa do João Afonso”; “a casa do Virtelo”...<br/>Gradualmente algumas destas famílias foram desistindo, ou porque se foram desagregando, mudaram de localidade ou mesmo por falta de vontade.</strong></font></em></span><span><br/><br/><span><font color="#000000"><strong>Actualmente</strong></font></span></span></p>
<p align="center"><span><em><font color="#000000"><strong>Restam cinco casas de Valentes que se aguentam firmes na sua missão de continuar a tradição:<br/>Casa do Carreiras<br/>Casa do Veras<br/>Casa do Odilio<br/>Casa do João Afonso<br/>Casa do Barroso</strong></font></em></span><span><br/><br/><span><font color="#000000"><strong>Organização</strong></font></span></span></p>
<p align="center"><span><em><font color="#000000"><strong>No ano que lhe pertence a festa, cada Mordomo conta, além do auxílio de famílias e amigos, com a colaboração de certas famílias “os ajudantes”.<br/>“Os ajudantes” da “Casa do Carreiras” são o Morgado da Gestosa e o “Ferral”<br/>“A Casa do Veras” tem como “ajudante” o António da Espertina de Vila Grande<br/>Arnaldo Sanches de Vila Grande é o “ajudante” da “Casa do João Afonso”<br/>“A Casa do Odilio” por ser mais recente não tem “ajudantes”, em geral são os amigos e vizinhos de boa vontade que com ele colaboram.<br/></strong></font></em></span><span><br/><span><font color="#000000"><strong>Dois meses antes da Festa</strong></font></span></span></p>
<p align="center"><span><em><font color="#000000"><strong>O Mordomo, alguns “ajudantes” e “jeireiros” recolhem a lenha (giestas, torgos de urze e pinheiro) que, mais tarde, será transportada para a “Casa do Santo”.</strong></font></em></span><span><br/><br/><span><font color="#000000"><strong>Em Dezembro</strong></font></span></span></p>
<p align="center"><span><em><font color="#000000"><strong>É feita a recolha do cereal e das esmolas (donativos em dinheiro), em cada casa da freguesia.</strong></font></em></span><span><br/><br/><span><font color="#000000"><strong>No início de Janeiro</strong></font></span></span></p>
<p align="center"><span><em><font color="#000000"><strong>O cereal é moído em moinhos artesanais.</strong></font></em></span><span><br/><br/><span><font color="#000000"><strong>Na mesa antes da Festa</strong></font></span></span></p>
<p align="center"><span><em><font color="#000000"><strong>Peneira-se a farinha. Recolhe-se a carne de porco pelas aldeias da freguesia. Coze-se o pão, tarefa penosa que ocupa sensivelmente dez pessoas, durante três dias e duas noites.</strong></font></em></span><span><br/><br/><span><font color="#000000"><strong>Nos dois dias antes da Festa</strong></font></span></span></p>
<p align="center"><span><em><font color="#000000"><strong>Parte-se a carne, lava-se e põe-se de molho até ao momento em que irá a cozer. Lavam-se os pratos e as tigelas de madeira que servirão para pôr o arroz e a carne na mesa.</strong></font></em></span><span><br/><br/><span><font color="#000000"><strong>No dia da Festa</strong></font></span></span></p>
<p align="center"><span><em><font color="#000000"><strong>A partir da meia-noite acende-se o fogo e colocam-se os potes com a carne à volta da fogueira. Por volta das nove horas, as carnes retiram-se dos potes e colocam-se em caldeiras de cobre. Quando o sino toca para a missa, ao meio-dia, mete-se o arroz nos potes na calda da cozedura da carne. No fim da missa, sai a procissão da igreja para a “Casa do Santo”, onde o Padre benze a carne, o pão e o arroz que, só depois é que serão servidos, levados por um membro da comunidade para, ao longo da mesa serem venerados ou beijados. Simultaneamente é feito um “peditório” onde se pode dizer que “quem mais dá, mais amigo é do Santo”. A refeição comunitária pode dizer-se que é o fim da Festa. Todos devem comer do pão, da carne e do arroz e, o que sobrar, até poderão levar para dar a quem o apreciar, ou fé no Santo tiver.<br/></strong></font></em></span><span><br/><span><font color="#000000"><strong>Rezas para pedir a Benção da Massa do Pão</strong></font></span></span></p>
<p align="center"><span><em><font color="#000000"><strong>São Vicente te acrescente,<br/>São João te faça pão<br/>Por poder de Deus e da Virgem Maria,<br/>Padre Nosso e Avé Maria.</strong></font></em></span><span><br/><br/></span><span><em><font color="#000000"><strong>São Mamede te levede<br/>São Vicente te acrescente<br/>Eu a comer e tu a crescer<br/>Deus te ponha a virtude, qu’eu da minha parte fiz o que pude.<br/></strong></font></em></span><span><br/></span><span><em><font color="#000000"><strong>“Um Padre Nosso e uma Avé Maria pelas almas”.<br/><br/></strong></font></em></span></p>
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561647495?profile=original"><img width="750" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561647495?profile=RESIZE_1024x1024" class="align-full"/></a><img width="750" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561650917?profile=RESIZE_1024x1024" class="align-full"/>