Mensagens de Fernando Emmes - MyGuide2024-03-29T14:49:41ZFernando Emmeshttp://myguide.iol.pt/profile/FernandoEmmeshttp://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1548651707?profile=RESIZE_48X48&width=48&height=48&crop=1%3A1http://myguide.iol.pt/profiles/blog/feed?user=2i49un6w8iohh&xn_auth=noPASSEIOS (cá dentro): Um desafio histórico ...tag:myguide.iol.pt,2012-09-05:4971388:BlogPost:2460742012-09-05T17:00:00.000ZFernando Emmeshttp://myguide.iol.pt/profile/FernandoEmmes
<p class="Standard"><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561787393?profile=original" target="_self"><img class="align-full" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561787393?profile=RESIZE_1024x1024" width="500"></img></a> Entenda esta proposta como um desafio. Um desafio histórico.</p>
<p class="Standard">Corria o ano de 1908. Portugal, uma Monarquia Constitucional, vivia tal como toda a Europa, um momento político e história bastante agitada. A discussão fazia-se, ao contrário do que acontece hoje, em torno de um tema fundamental. Aqueles que defendem a instauração de uma…</p>
<p class="Standard"><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561787393?profile=original"><img width="500" class="align-full" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561787393?profile=RESIZE_1024x1024" width="500"/></a>Entenda esta proposta como um desafio. Um desafio histórico.</p>
<p class="Standard">Corria o ano de 1908. Portugal, uma Monarquia Constitucional, vivia tal como toda a Europa, um momento político e história bastante agitada. A discussão fazia-se, ao contrário do que acontece hoje, em torno de um tema fundamental. Aqueles que defendem a instauração de uma República. Aqueles que defendem a manutenção do regime Monárquico.</p>
<p class="Standard">Uma divergência insanável que havia de ficar traçada, e decidida como disse o escritor e romancista Aquilino Ribeiro, no dia 01 de Fevereiro de 1908. No Terreiro do Paço. Em Lisboa.</p>
<p class="Standard"><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561787563?profile=original"><img class="align-center" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561787563?profile=original" width="250"/></a></p>
<p class="Standard">Antes do desafio e que está ligado ao Regicídio, importa saber que no final do século XIX e princípios do século XX, na Europa, e são muitos os atentados contra as várias Famílias Reais, muitos estão convencidos que “as tiranias acabam-se matando os tiranos.”</p>
<p class="Standard">De regresso a Lisboa, a primeira tarde do mês de Fevereiro estava solarenga. Céu azul. Chegando a acalmia do fim de tarde.</p>
<p class="Standard">Vindo de Vila Viçosa, são cinco da tarde, quando o Rei D. Carlos chega a Lisboa, acompanhado por toda a Família Real. Chegou com uma hora de atraso fruto de um descarrilamento de comboio na zona da Casa Branca, em Évora. Ainda assim há dezenas de pessoas à espera do Rei.</p>
<p class="Standard"> </p>
<p class="Standard" align="center"><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561787813?profile=original" target="_self"><img width="450" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561787813?profile=RESIZE_480x480" class="align-center" width="450"/></a></p>
<p class="Standard"> </p>
<p class="Standard">O Rei D. Carlos I, contrariando os conselhos de João Costa, Primeiro Ministro da altura, recusa esperar por uma escolta militar e opta mesmo por cumprir a viagem entre o Cais das Colunas e o Palácio Foz numa carruagem aberta.</p>
<p class="Standard">A carruagem viajou cerca de cem metros quando se ouvem os primeiros tiros. Da multidão saem dois homens armados que disparam sobre a Família Real assassinando o Rei D. Carlos I e o Príncipe Herdeiro, D. Luís Filipe.</p>
<p class="Standard">Os homens, membros da Carbonaria, uma associação de conspiradores anti-monarquicos, dão pelo nome de Manuel Buiça e Alfredo Costa. Ambos acabam por ser abatidos no local do atentado.</p>
<p class="Standard"> </p>
<p class="Standard" align="center"> <a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561790545?profile=original" target="_self"><img width="750" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561790545?profile=RESIZE_1024x1024" class="align-center" height="450" width="574"/></a></p>
<p class="Standard" align="center"></p>
<p class="Standard"> </p>
<p class="Standard">Agora sim. O desafio.</p>
<p class="Standard">A placa que assinala o local do Regicídio está no Terreiro do Paço. Ali, mesmo junto à Rua do Arsenal. Numa das colunas ali ao lado do que é hoje o Ministério da Agricultura. Perto da placa comemorativa, estão ainda hoje, as colunas adjacentes, as marcas de alguns dos tiros disparados naquela tarde que marcou o início do fim da Monarquia em Portugal.</p>
<p class="Standard">O desafio, para aqueles que por ali passarem e que se lembrem deste local onde se fez História, é encontrar essas marcas de bala nas colunas. Um pouco em jeito de CSI. Se as conseguir descobrir, desafio-o a si leitor, a aqui colocar uma foto desse “pedaço da nossa História Comum”. Dou uma ajuda. São mais de uma e algumas estão hoje, por decisão saber-se-á lá de quem, tapadas com cimento. Mas mesmo assim visíveis.</p>
<p class="Standard">Fica o desafio.</p>
<p class="Standard"> </p>CULTURA: A morte do Inverno e o nascimento do Verão comemorada à maneira Celta ...tag:myguide.iol.pt,2011-04-28:4971388:BlogPost:656052011-04-28T22:30:00.000ZFernando Emmeshttp://myguide.iol.pt/profile/FernandoEmmes
<p><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561675409?profile=original" target="_self"><img class="align-full" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561675409?profile=original" width="500"></img></a> Há uma qualquer matriz de identificação entre nós, portugueses, dignos e orgulhosos ocupantes das terras da Lusitânia Romana, e a pagã cultura do norte da Europa. Particularmente da Bretanha. É apenas natural e compreensível essa identificação, afinal porque aqui passaram todos os grandes povos e culturas da Europa Pré Romana. Seja como for, um pouco à imagem do que acontece…</p>
<p><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561675409?profile=original"><img class="align-full" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561675409?profile=original" width="500"/></a>Há uma qualquer matriz de identificação entre nós, portugueses, dignos e orgulhosos ocupantes das terras da Lusitânia Romana, e a pagã cultura do norte da Europa. Particularmente da Bretanha. É apenas natural e compreensível essa identificação, afinal porque aqui passaram todos os grandes povos e culturas da Europa Pré Romana. Seja como for, um pouco à imagem do que acontece actualmente com a cultura anglo-saxónica, também a ideia que temos desses longínquos tempos em que a ligação com o divino se fazia em roda, de pés assentes na terra e onde se jurava obediência aos elementos, surge hoje impregnada de influências de uma cultura dominante que, humildemente admitamos, não é a nossa.</p>
<p>Verdade seja dita, gostamos de nos entender como parte celtas. Como sendo possuidores de uma parte de tudo. Por nos sentirmos assim, por termos esse traço antropológico, cultural é que Fernando Pessoa, e os quinto-imperistas, nos entendem a nós portugueses como um Povo diferente. Talvez mesmo eleito como se dizem os judeus. Mas isso são outras discussões.</p>
<p><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561675470?profile=original"><img class="align-center" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561675470?profile=original" width="260"/></a>Importa sim o seguinte. Importa dizer que dizem aqueles que se dedicam ao Druidismo e à prática Druídica, entendem os dias de hoje como o período do Renascimento desta forma de entender o Mundo e a Espiritualidade.</p>
<p><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561675652?profile=original"><img width="750" class="align-center" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561675652?profile=RESIZE_1024x1024" width="750"/></a>Importa saber sim é que chegou agora a Portugal a Ordem dos Bardos, Ovates e Druídas, criada em 1964 por um professor de Cambridge. E que para o próximo Domingo, 01 de Maio, está agendada para Sintra, na Casa do Fauno, a cerimónia que marca o inicio das celebrações druidas do ano. Beltane, ou O Fogo de Bel. Cerimónia que, para lá da homenagem à Natureza e suas forças, trata-se da celebração do inicio da renovação.</p>
<p>O Beltane marca o “nascimento” do Verão e a “morte” do Inverno. É um festival, uma celebração ligada à fertilidade. Tradicionalmente, durante o Beltane eram acesas fogueiras onde se queimavam, como oferendas, totens e animais de modo a que o poder do fogo fosse passado ao rebanho e à comunidade. Há registo ainda de quem saltasse sobre as fogueiras para que esse mesmo poder os enchessem de energias poderosas. Como que ritualizando a busca da protecção dos Poderes do Fogo.</p>
<p>Crentes, não crentes ou apenas curiosos, estão todos convidados para assistir ao primeiro Beltane que se realiza em Portugal. Em Sintra, na Casa do Fauno, Quinta dos Lobos, Caminho dos Frades. A partir das 15h, com o ritual a ter inicio às 16h. A entrada é livre.</p>
<p> </p>
<p> </p>
<p> </p>
<p> </p>
<p>Fotos propriedade da Ordem dos Bardos, Ovates e Druídas ( <a href="http://www.obod.com.pt/">www.obod.com.pt</a> )</p>
<p> </p>
<p> </p>
<p> </p>
<p> </p>CULTURA: Push play please ...tag:myguide.iol.pt,2011-04-09:4971388:BlogPost:573142011-04-09T02:00:00.000ZFernando Emmeshttp://myguide.iol.pt/profile/FernandoEmmes
<p>Tenho alguns, poucos, talvez muito poucos, prazeres na Vida. Verdadeiros prazeres, digo. Este é, muito provavelmente, um dos mais elevados e por certo entre aqueles que poderão, em ocasiões, ser tidos como dos mais social e politicamente correctos. Falo de música. Preciso tanto de música o quanto necessito de oxigénio para viver. O mesmo acontecerá com algumas outras coisas. Mas a música é muito do ar que respiro.</p>
<p class="Standard">Mentiria se afirmasse que lamento não saber tocar um…</p>
<p>Tenho alguns, poucos, talvez muito poucos, prazeres na Vida. Verdadeiros prazeres, digo. Este é, muito provavelmente, um dos mais elevados e por certo entre aqueles que poderão, em ocasiões, ser tidos como dos mais social e politicamente correctos. Falo de música. Preciso tanto de música o quanto necessito de oxigénio para viver. O mesmo acontecerá com algumas outras coisas. Mas a música é muito do ar que respiro.</p>
<p class="Standard">Mentiria se afirmasse que lamento não saber tocar um único instrumento. Não lamento …</p>
<p class="Standard"> </p>
<p class="Standard"><iframe src="http://www.youtube.com/embed/mpaPBCBjSVc" width="640" frameborder="0" height="390"></iframe>
</p>
<p class="Standard"> </p>
<p class="Standard">… nem tenho a aspiração em poder vir a fazê-lo. Não sei nem mesmo tocar os tradicionais e aparentemente pouco complicados, ferrinhos. Mas tenho um respeito enorme por todos os que o conseguem fazer. Respeito-os pelas harmonias que criam. Pelos poemas que orquestram. Pelas janelas que abrem para o Mundo, para outras realidades, outros olhares, outros entendimentos e que nos oferecem através da música.</p>
<p class="Standard"> </p>
<p class="Standard"><iframe src="http://www.youtube.com/embed/KehwyWmXr3U" width="480" frameborder="0" height="390"></iframe>
</p>
<p class="Standard"> </p>
<p class="Standard">Respeito também e por demasiado todos os meus colegas editores e nunca teria a coragem ou ousadia de criticar as palavras de qualquer um. Avidamente, uns mais que outros (não sou hipócrita ), leio os artigos que tão generosamente nos trazem. As sugestões que apaixonadamente partilham com todos os que visitam o MyGuide. Mas aquilo que aqui ouso trazer é uma proposta absolutamente vergada à minha subjectividade. Algo cuja validade é tão discutível como a eterna questão do ovo e da galinha.</p>
<p class="Standard">Aqui estão algumas das "ferramentas" que tenho utilizado para me abandonar, e explicarei mais à frente. De um modo mais simples, entenda-se, porque também o é, este como um artigo de sugestões musicais. Desde logo porque a esmagadora maioria do que aqui está presente são trabalhos editados quer no presente ano de 2011 quer no último ano de 2010. Tudo mais ou menos recente, por assim dizer.</p>
<p class="Standard">Mesmo assumindo esta natureza, permita-me, como não me arrogo de especialista na matéria – nem em qualquer outra sejamos francos – não enfada-lo com apreciações mais ou menos técnicas acerca daquilo que ouve. Se está bem escrito, bem tocado, etc … Também não lhe irei massacrar com aquele fundado conhecimento – porque também não o tenho – característico daqueles a quem cabe apresentar-nos, a nós público, os mais recentes trabalhos deste ou aquele artista. Coisas como o ano de formação das bandas, quem são os seus elementos … enfim banalidades a meu ver. Importa sim, saber se gostamos daquilo que estamos a ouvir. O resto … o resto são vozes de burro. E nesta altura estou um pouco farto de gente que se advoga possuidor de umas quaisquer propriedades que lhes permitem pensar por mim. ( Sei que este comentário foi um pouco puxado mas perdoem-me-no )</p>
<p class="Standard"> </p>
<p class="Standard"><iframe src="http://www.youtube.com/embed/Zh9fjYIcaOA" width="480" frameborder="0" height="390"></iframe>
</p>
<p class="Standard"> </p>
<p class="Standard">Mas aquilo que consigo caro leitor, me proponho fazer é leva-lo durante os próximos minutos, se a sua paciência não faltar e o engenho o me permitir, a uma rápida viagem, a um rápido olhar para dentro daquilo que sou. Porque a música reflecte muito daquilo que somos e quem somos.</p>
<p class="Standard">Entenda-o se quiser como uma proposta para uma banda sonora para ouvir durante a sua deslocação a qualquer um dos próximos locais, eventos que escolherá para nos trazer. Desde já peço-lhe perdão por esta ousadia mas entenda que quem escreve estas linhas e lhe dá a conhecer – para os que ainda não conhecem - o que aqui está em “airplay”, fá-lo por respeito a si e por amor à música.</p>
<p class="Standard"> </p>
<p class="Standard"><iframe src="http://www.youtube.com/embed/eN1f4AFgiAc" width="640" frameborder="0" height="390"></iframe>
</p>
<p class="Standard"> </p>
<p class="Standard">Já percebeu o leitor que não será neste artigo o local onde encontrar maravilhosas fotografias, espelhos de não menos fantásticos espaços ou gentes. Não será também aqui o local onde encontrar aquela sugestão que como caída do céu lhe desperte a ousadia de por momentos suspender o quotidiano da vida e aventurar-se em apenas Viver. Sim Viver de modo completo. Nem que por apenas um fim de semana. Ou apenas por um par de curtas horas. Que me perdoe o leitor mas não será no meio destas linhas onde poderá encontrar tal lugar. Tal espaço. Tais gentes. Posso aconselha-lo onde o pode fazer. Aqui mesmo no MyGuide. Em outros artigos de outros colegas editores. Mas, lamentavelmente, não será aqui. Aqui, e essa é a dimensão das "minhas ferramentas" de que lhe falava há pouco, aqui trago-lhe, assumo-o e comprometo-me a cumpri-lo, outros espaços. Outras dimensões não menos notáveis. Trago-lhe música. Apenas música. Aceito não ser esta uma escolha que possa ser considerada honesta já que a escolha é pessoal. São apenas alguns dos catalizadores que tenho usado e abusado nos últimos tempos quando quero transporta-me para outros espaços que me arranquem momentaneamente ao meu quotidiano. Usos para andar num registo de "daydreaming".</p>
<p class="Standard">Trazer-lhos aqui obedece apenas a subjectivos critérios. A minha preferência, a vontade em partilhar, a tentativa de o fazer da melhor forma possível e a admissão do modo com me ajudam a transportar-me, a abandonar-me em direcção a diferentes destinos, se quiser, mais metafísicos. Mas nem por isso menos vibrantes que uma qualquer maravilha natural.</p>
<p class="Standard"> </p>
<p class="Standard"><iframe src="http://www.youtube.com/embed/25OC3m5QdYY" width="640" frameborder="0" height="390"></iframe>
</p>
<p class="Standard"> </p>
<p class="Standard">Na tentativa de levar a cabo um “artigo musicado”, lembrei-me que num futuro não muito longínquo, assim o esperamos, será possível por exemplo aqui no MyGuide, ao lermos acerca de uma inspirador passeio numa qualquer floresta, sentirmos os aromas, ouvirmos os sons, enfim como que transpormo-nos até esse local de um modo um pouco mais que virtual. Eu, pessoalmente, acredito que esse momento chegará. Resta-nos saber se ainda por cá estaremos para podermos assistir a tudo isso. Seja como for, mesmo que já cá não estejamos – batendo na madeira três vezes – há algo, se Justiça existir então, que ninguém nos poderá tirar. Seremos sempre olhados e tidos como pioneiros. O que convenhamos já não é nada mau. Nada mau mesmo.</p>
<p class="Standard"> </p>
<p class="Standard"><iframe src="http://www.youtube.com/embed/_l09H-3zzgA" width="640" frameborder="0" height="390"></iframe>
</p>
<p class="Standard"> </p>
<p class="Standard">Não quero de forma alguma tomar muito mais do seu tempo. Sei que aquilo que acabo de fazer tem uma natureza egoísta e respeito-o demasiado para abusar da sua gentileza. Já lá vão seis novas músicas e outros tantos álbuns novos para descobrir. Se isso for de sua vontade. Antes de terminar deixo apenas mais dois pares de sugestões que, justiça seja feita, não muito recentes mas totalmente merecedoras de constar na tal banda sonora.</p>
<p class="Standard"> </p>
<p class="Standard"><iframe src="http://www.youtube.com/embed/aWR1h-5EzUo" width="480" frameborder="0" height="390"></iframe>
</p>
<p class="Standard"> </p>
<p class="Standard">Parece-me chegado o momento em que devo explicar, justificar o porquê destas linhas e deste artigo.</p>
<p class="Standard">Confesso-me grande entusiasta do artigos aqui publicados e particularmente do conceito por detrás do MyGuide mas, pessoalmente, parece-me tão importante o caminho como o destino. E muitas vezes é o caminho que nos prepara para o turbilhão de sensações, emoções e sentidos que somos alvos quando chegados. Estas são algumas das minhas preparações. São algumas das minhas companhias nesses caminhos rumo a um qualquer ponto do País. Desafio-o a deixar nota das suas.</p>
<p class="Standard"> </p>
<p class="Standard"><iframe src="http://www.youtube.com/embed/dZS7-y45Vsc" width="640" frameborder="0" height="390"></iframe>
</p>
<p class="Standard"> </p>
<p class="Standard">Momento mea culpa. Foi a primeira coisa que me lembrei de pôr nesta sugestão e depois quase acabavas por ficar de fora. Ainda por cima vão estar em Portugal no próximo mês de Junho. Dia 15 de Junho, no Meco. No Super Rock. Fica ainda nota. Já confirmados Arcade Fire, The Strokes, Artic Monkeys, Portishead e Beirut. Numa palavra ... imperdível.</p>
<p class="Standard"> </p>
<p class="Standard"><iframe src="http://www.youtube.com/embed/9oI27uSzxNQ" width="640" frameborder="0" height="390"></iframe>
</p>
<p class="Standard">Na impossibilidade de poder agradar a gregos e troianos, resta-me a esperança de ter-lhe dado a conhecer apenas uma nova música que considere merecedora de mais e melhor atenção sua. Se assim for ... já ganhei o dia. Boas e grandes viagens e maiores experiências a todos. E claro, boas preparações ou como quem diz ... boas bandas sonoras.</p>
<p class="Standard">Despeço-me com isto.</p>
<p class="Standard"><iframe src="http://www.youtube.com/embed/SWSz_PAfgNc" width="480" frameborder="0" height="390"></iframe>
</p>PASSEIOS (cá dentro): A nossa História concentrada num troncotag:myguide.iol.pt,2011-04-06:4971388:BlogPost:558202011-04-06T14:30:00.000ZFernando Emmeshttp://myguide.iol.pt/profile/FernandoEmmes
<p class="Standard"><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561655003?profile=original" target="_self"><img class="align-full" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561655003?profile=RESIZE_1024x1024" width="500"></img></a> <span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">"A nossa História concentrada num tronco. Ou a enormidade da Vida perante os nossos olhos." É um daqueles títulos capazes de incendiar espíritos e desencadear as mais acaloradas discussões entre uns quaisquer lugarejos deste nosso…</span></p>
<p class="Standard"><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561655003?profile=original"><img width="500" class="align-full" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561655003?profile=RESIZE_1024x1024" width="500"/></a><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">"A nossa História concentrada num tronco. Ou a enormidade da Vida perante os nossos olhos." É um daqueles títulos capazes de incendiar espíritos e desencadear as mais acaloradas discussões entre uns quaisquer lugarejos deste nosso Portugal. Bairristas discussões que para todos aqueles que não pertencem a qualquer um dos lados da quezília, parecem quase que patéticos. Como que ridiculamente pequenos. Assim entendidos até ao exacto momento em que somos confrontados com eles. Com os motivos das discórdias.</span></p>
<p class="Standard"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Assim é o fenómeno que lhe trago.</span></p>
<p class="Standard"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;"> </span></p>
<p class="Standard"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">O nome do lugarejo é Santa Luzia, Tavira. Uma pequena, pequeníssima aldeia piscatória de braço dado à Ria Formosa.</span></p>
<p class="Standard"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Para lá da invernosa pacatez da vila e de um relativo rebuliço causado pelos veraneantes, pouco ou nada se passa em Santa Luzia. Não consta, certamente, entre os principais pontos turísticos algarvios. E não tem merecido mais do que uma mínima nota de rodapé num qualquer folheto turístico sobre o Sotavento algarvio. Mas nada disto importa. O que realmente interessa é que Santa Luzia é o local de “residência” de um verdadeiro fenómeno.</span></p>
<p class="Standard"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;"> </span></p>
<p class="Standard"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Um fenómeno que, quando confrontados com ele, nos revela a nossa quase ridícula existência. Algo de tão maravilhoso e fantástico que se torna impossível de não merecer a nossa vénia, tal é a sua grandeza. O seu colosso. A sua imponência perante aquela que é, perto dele, a nossa fugaz existência.</span></p>
<p class="Standard"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;"> </span></p>
<p class="Standard"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Imagine confrontar-se, ter diante de si, mesmo em frente dos olhos, algo vivo que pode mesmo ter-se cruzado com Viriato. Com a presença Visigoda na Península. Algo que assistiu à expansão e quedo do milenar Império Romano. Um testemunho vivo da passagem dos sarracenos por terras algarvias. Um testemunho vivo da presença dos Califados Ibéricos. Algo que, de Santa Luzia para o Mundo, viveu a época de Cristo. Sim … percebeu bem e eu não me enganei a escrever. Assistiu, viveu a época de Cristo. Algo que não só sobreviveu a tudo isto e, muito certamente, irá sobreviver a todos nós.</span></p>
<p class="Standard"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;"> </span></p>
<p class="Standard"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Aquilo do que falo não é mais do que uma oliveira. Uma milenar oliveira que é só o mais antigo ser vivo do nosso País. Talvez o mais velho de toda a Península Ibérica. Dizem os entendidos que tem mais de dois mil anos. Dois mil anos. Mais do que a nossa contagem gregoriana do tempo. Segundo aquilo que conhecemos, a sua presença na Península Ibérica – ou melhor, a presença da sua espécie na Península Ibérica – remonta ao século VII a.C. Os primeiros exemplares terão sido trazidos da Mesopotâmia pelos Fenícios.</span></p>
<p class="Standard"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;"> </span></p>
<p class="Standard"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;"><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561655172?profile=original"><img width="380" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561655172?profile=RESIZE_480x480" class="align-center" width="380"/></a></span></p>
<p class="Standard"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Esta maravilhosa oliveira está plantada no Aldeamento Turístico das Pedras del Rei. Tem quase oito metros de altura e são precisos cinco homens para a conseguir abraçar.</span></p>
<p class="Standard"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Oficialmente, desde Agosto de 1984, que está considerada como Exemplar de Interesse Público. Decreto da Direcção-Geral de Florestas e publicado em Diário da República ( série II – n~178, de 2 de Agosto de 1984 ).</span></p>
<p class="Standard"> </p>
<p class="Standard"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;"><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561658955?profile=original"><img width="380" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561658955?profile=RESIZE_480x480" class="align-center" width="380"/></a> </span></p>
<p class="Standard"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Confesso, e isto poderá mesmo surgir aos olhos do leitor como algo oriundo de uma mente ou espírito instável mas, no passado fim de semana, momento em que tomei conhecimento deste fenómeno e tive a oportunidade de o ver <i>in loco</i>, não fui senão capaz de me ajoelhar perante a enormidade de Vida que tinha perante os olhos e esboçar um ténue abraço a esta oliveira.</span></p>
<p class="Standard"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Durante horas fiquei à conversa com ela. Ouvindo, imaginando todas as outras Vidas que por ela passaram. Imaginando, ouvindo acerca das histórias que ela pode testemunhar. Ouvindo, imaginando o seu passado que é no fundo toda a nossa história concentrada num único tronco de oliveira.</span></p>
<p class="Standard"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Antes de me despedir não pude senão trazer, carregar na alma, o doloroso peso da minha demasiadamente pequena existência.</span></p>
<p class="Standard"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;"> </span></p>
<p class="Standard"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Mas depois de tudo, depois de tudo o que assaltou a alma durante um par de horas, não posso senão agradecer a esta milenar oliveira, e por muito presunçoso que possa parecer esta afirmação, despedi-me com um “muito obrigado” por ter esperado por mim. Por ter esperado pelo dia em que a pude conhecer pessoalmente.</span></p>
<p> </p>
<p> </p>
<p> </p>PASSEIOS (cá dentro): À Villa Romana do Milreu...tag:myguide.iol.pt,2011-02-13:4971388:BlogPost:268762011-02-13T16:00:00.000ZFernando Emmeshttp://myguide.iol.pt/profile/FernandoEmmes
<p><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561640067?profile=original" target="_self"><img class="align-full" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561640067?profile=original" width="500"></img></a> <span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Os arqueólogos acreditam ter, a</span> <a href="http://www.cultalg.pt/milreu/index.html?subpagina=milreu3.html"><i><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;">Villa Romana do Milreu…</span></i></a></p>
<p><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561640067?profile=original"><img class="align-full" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561640067?profile=original" width="500"/></a><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Os arqueólogos acreditam ter, a</span> <a href="http://www.cultalg.pt/milreu/index.html?subpagina=milreu3.html"><i><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;">Villa Romana do Milreu</span></i></a><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">, sido um luxuoso retiro para a elite de</span> <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Oss%C3%B3noba"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Ossonóba</span></a><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">. Uma importante cidade durante a ocupação romana da Península Ibérica. Especificamente da Província da Lusitânia (</span> <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:RomanEmpire_117.svg"><i><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;">in</span></i> <span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Wikipédia</span></a> ).</p>
<br />
<p class="Standard"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;"><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561640144?profile=original"><img width="425" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561640144?profile=RESIZE_480x480" class="align-center" width="425"/></a></span></span></p>
<p class="Standard"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Localizada a cerca de dez quilómetros da cidade de Faro, a antiga Ossónoba romana, a <i>Villa do Milreu</i> está hoje à entrada da aldeia de</span> <a href="http://www.guiadacidade.pt/portugal/poi/15527/08/estoi"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Estoi</span></a><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">. Uma das mais desconhecidas grandes aldeias algarvias. Longe da praia, perdida no interior algarvio, perto da Serra do Caldeirão.</span></p>
<p class="Standard"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Data do século I a.C., a Villa do Milreu foi importante ponto na vida dos administradores romanos da Lusitânia até ao século III a.C. Tendo posteriormente, desde a presença árabe na Península até a Cristianização, conseguido manter a sua importância apenas perdida séculos mais tarde. Acabando por cair no esquecimento apenas par voltar a ser redescoberta no final do século XIX com o arqueólogo Estácio da Veiga, figura aceite como o autor da redescoberta deste local. Se bem que já outros antes dele haviam reflectido e debatido a importância desta localização. Um debate no século XVI e XVII que se centrou especificamente, não na Villa do Milreu, mas sim naquela que seria a exacta localização de Ossónoba. Se em Faro ou se onde hoje está localizada a aldeia de Estoi.</span></p>
<p class="Standard"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;"><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561640283?profile=original"><img src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561640283?profile=original" class="align-center" width="400"/></a></span></span></p>
<p class="Standard"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">A verdade é que a Villa do Milreu, com as escavações arqueológicas actualmente abertas à visita do público, revela pela sua riqueza que foi, em tempos, realmente um importante ponto durante a presença romana no Algarve, e consequentemente na Península Ibérica. Prova disso mesmo é toda a estrutura dada a conhecer a quem a visita.</span></p>
<p class="Standard"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;"><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561640515?profile=original"><img src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561640515?profile=original" class="align-center" width="397"/></a></span></span></p>
<p class="Standard"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Os riquíssimos azulejos, dedicados aos temas marítimos, são magistralmente trabalhados e são, só por si, uma pequena amostra do luxo que era oferecido por este retiro às elites política e social de Ossónoba. Um espaço que no seu conjunto pode mesmo ser melhor entendido como um “spa romano”.</span></p>
<p class="Standard"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;"><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561640574?profile=original"><img src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561640574?profile=original" class="align-center" width="405"/></a></span></span></p>
<p class="Standard"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Apesar de actualmente fazerem parte do espólio do Museu de Faro, no local, Villa do Milreu, foram encontrados vários bustos de Imperadores Romanos, como os do Imperador Adriano ( <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Hadrian">Publius Aelius Hadrianus</a> ) e do Imperador Galieno ( <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Galienus">Publius Licinius Egnatius Gallienus</a> )<span style="mso-spacerun: yes;"> </span> César ( ver nome ), peças demonstrativas da importância do local, mas o destaque vai para o busto de Agripina ( <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Agrippina_the_Elder">Agrippina La Major</a> <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>). Neta do Imperador César Augusto ( <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Augustus">Gaius Julius Caesar Augustus</a> ) , esposa de Germanico ( <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Germanicus">Germanicius Julius Caesar</a> ) e uma das mulheres mais importantes e influentes do Império.</span></p>
<p class="Standard"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;"><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561640646?profile=original"><img src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561640646?profile=original" class="align-center" width="400"/></a></span></span></p>
<p class="Standard"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Considerado com Património Cultural, a Villa do Milreu vale seguramente, na sua próxima deslocação ao Algarve, uma visita. Mesmo à entrada da aldeia de Estoi. A dez quilómetros de Faro.</span></p>
<p class="Standard"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;"><img src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561640823?profile=original" class="align-center" width="426"/></span></p>
<p class="Standard"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Fica feito o convite. <span style="line-height: 115%; font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic; mso-ansi-language: PT; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-language: EN-US; mso-bidi-language: AR-SA;">Até lá um “<a href="http://www.guiadacidade.pt/portugal/poi/15528/08/ruinas-romanas-do-milreu&sub=mosaico">pequeno aperitivo fotográfico</a>” do muito que há para ver. Acredite que é de tirar a respiração. Aventure-se!!!</span></span></p>TENDÊNCIAS: Dia de São Valentim...sem fracassar?tag:myguide.iol.pt,2011-02-11:4971388:BlogPost:268232011-02-11T19:30:00.000ZFernando Emmeshttp://myguide.iol.pt/profile/FernandoEmmes
<img class="align-full" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561645856?profile=RESIZE_1024x1024" width="500"></img> <span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Ao longo das minhas quase quatro décadas de existência, anos nos quais a interacção com o sexo oposto não poderá, definitivamente, ser considerada como algo capaz de ser classificado como “um sucesso”, mas há nesta existência, particularmente em relação ao Dia de São Valentim, uma lição que, a muito custo e prejuízo pessoal, fui capaz de compreender e assimilar.…</span>
<img width="500" class="align-full" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561645856?profile=RESIZE_1024x1024" width="500"/><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Ao longo das minhas quase quatro décadas de existência, anos nos quais a interacção com o sexo oposto não poderá, definitivamente, ser considerada como algo capaz de ser classificado como “um sucesso”, mas há nesta existência, particularmente em relação ao Dia de São Valentim, uma lição que, a muito custo e prejuízo pessoal, fui capaz de compreender e assimilar. Para nós, homens, este jogo das prendas e lembranças é algo que nos é impossível de vencer. As razões por detrás deste fracasso entre os membros do sexo masculino, no que toca a este particular, são tantas e de tal grandeza que o próprio Universo é pequeno para as conseguir albergar a todas. Passemos aos factos.</span><br />
<p class="Standard"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Imaginemos que a solução por nós encontrada passa pelo tradicional <i>bouquet</i> de flores. Ora só esta ideia, em si mesma, está condenado ao fracasso. Porquê? Desde logo, o tradicional <i>bouquet</i> de flores. O tradicional. Uma porta aberta para ser imediatamente alvejado com o olhar “<i>não és capaz de ser nem um pouco original</i>”. Imediatamente acompanhado pelo “<i>nem um minuto gastas-te para pensar naquilo que me querias oferecer</i>”. E se terminar por aqui … somos um homem feliz, porque isto poderia descambar de forma trágica. Imagine que as flores até nem são aquelas das quais ela mais gosta. Imagine ainda que o número de flores não são as consideradas o suficiente e acabamos chamados de forreta. Enfim, só aqui as hipóteses são inúmeras. Mais uma vez … o Universo não é grande o suficiente.</span></p>
<p class="Standard"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;"><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561646071?profile=original"><img width="500" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561646071?profile=RESIZE_1024x1024" class="align-center" width="500"/></a></span></p>
<p class="Standard"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Deixemos as flores para trás. Optemos pela vistosa caixa de bombons. Talvez mesmo as duas opções conjugadas. Algo que até resulta tão bem nas mais diversas comédias românticas que a fazem aninhar-se junto a nós no sofá lá em casa ou a aproximar-se um pouco mais numa qualquer sala de cinema. Mas tal como aqueles fantásticos saltos de árvore em árvore do vampiro na saga Twilight, não resultam na vida real. O gesso no meu braço e perna são prova disso mesmo. Mas regressando aos bombons e às razões para os evitar, lembremo-nos que o facto de serem encarados como um “clássico” pode ser motivo o suficiente para nos acusarem de falta de empenho e gritante ausência de originalidade.</span></p>
<p class="Standard"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Mais uma vez … o Universo não é grande o suficiente.</span></p>
<p class="Standard"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;"><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561646162?profile=original"><img width="500" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561646162?profile=RESIZE_1024x1024" class="align-center" width="500"/></a></span></p>
<p class="Standard"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Suponhamos que a opção passa por um livro. Uma prenda que provará ser desnecessária. Não só o livro nunca será aberto primeiro porque, dizem as estatísticas, já ninguém lê livros e depois já nem há tempo para o fazer. O mais certo, mesmo que acertemos no autor favorito da nossa cara-metade, é que sejamos alvo do olhar “<i>deves achar que sou uma desocupada sem saber o que fazer com a enormidade de tempo livre que achas que tenho</i>”.</span></p>
<p class="Standard"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Mais uma vez … o Universo não é grande o suficiente.</span></p>
<p class="Standard"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;"><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561646260?profile=original"><img width="500" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561646260?profile=RESIZE_1024x1024" class="align-center" width="500"/></a></span></p>
<p class="Standard"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Posto isto, resolvemos oferecer música. Um CD. Tomados pelo sentimento e amor que paira no ar, investiríamos numa segura aposta romântica. Algo que reflicta o espírito do Dia dos Namorados. Má escolha. Má escolha caso, entenda como o autor destas linhas como tortura passar as semanas seguintes ao dia 15 de Fevereiro, a ouvir intermináveis horas de James Blunt, Enrique Iglesias, Celine Dion e outros do género.</span></p>
<p class="Standard"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Optemos por um perfume. Talvez não. Arriscaremos estar a dizer à nossa cara-metade que a sua higiene não é a melhor e precisa de disfarçar com um agradável aroma o odor da ausência de sabão.</span></p>
<p class="Standard"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Um caríssimo <i>kit</i> de maquilhagem. Nada disso … - “A<i>chas-me assim tão feia que me preciso de esconder por detrás de bases, rímel, batom e afins?!?</i>”.</span></p>
<p class="Standard"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Mais uma vez … o Universo não é grande o suficiente.</span></p>
<p class="Standard"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Lingerie. Obviamente que não … seu pervertido.</span></p>
<p class="Standard"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Mais uma vez … o Universo não é grande o suficiente.</span></p>
<p class="Standard"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;"><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561646471?profile=original"><img width="500" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561646471?profile=RESIZE_1024x1024" class="align-center" width="500"/></a></span></p>
<p class="Standard"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Um fim-de-semana romântico como sugere a nossa colega aqui do My Guide, <a href="http://myguide.iol.pt/profile/AnaRaquelFreireBarreiros">Ana Raquel Freire Barreiros</a>, na <a href="http://myguide.iol.pt/profiles/blogs/passeios-ca-dentro-um-amor-e?xg_source=activity">Quinta do Rio Alcaide</a>. Resposta … “o melhor seria mesmo <a href="http://myguide.iol.pt/profiles/blogs/viagens-la-fora-amar-em-veneza">Veneza</a>”, como diz <a href="http://myguide.iol.pt/profile/ericaduarte">Erica Duarte</a>. E acreditem meus caros amigos que, chegados a Veneza, acabaria por surgir o inevitável primeiro comentário de quem visita a cidade. “Que cheiro nauseabundo é este?”. Seguido de um, “devíamos ter ficado na <a href="http://myguide.iol.pt/profiles/blogs/passeios-ca-dentro-um-amor-e?xg_source=activity">Quinta do Rio Alcaide</a>!”.</span></p>
<p class="Standard"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">E que tal um romântico jantar à beira rio? Nem acredito que tal me passou pela cabeça! É óbvio que o jantar no Dia de São Valentim é obrigatório. E isso nem sequer pode ser considerado uma prenda. É mais como que … um hábito.</span></p>
<p class="Standard"> </p>
<p class="Standard"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;"><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561649407?profile=original"><img width="500" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561649407?profile=RESIZE_1024x1024" class="align-center" width="500"/></a></span></p>
<p class="Standard"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Bem … poderia estar aqui a enumerar mais um milhão de diferentes soluções para comemorar o Dia dos Namorados mas, admitamos meus caros e nobres senhores, nunca nada seria “<i>bullet proof</i>”, entendem? É por estas e por outras que, este ano, a minha sugestão passa pela personalização das nossas prendas. Personalizar na verdadeira acepção da palavra. Nú e de laço na cabeça.</span></p>
<p class="Standard"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;"><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561652660?profile=original"></a><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561652797?profile=original"><img width="500" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561652797?profile=RESIZE_1024x1024" class="align-center" width="500"/></a><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561652917?profile=original"></a></span></p>PASSEIOS (cá dentro): Os Cromeleques de Almendre ...tag:myguide.iol.pt,2011-02-10:4971388:BlogPost:260432011-02-10T16:00:00.000ZFernando Emmeshttp://myguide.iol.pt/profile/FernandoEmmes
<p class="Standard"><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561636262?profile=original" target="_self"><br></br></a><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561636360?profile=original" target="_self"><img class="align-full" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561636360?profile=original" width="500"></img></a> -<i>“Então? Que achas? Gostas?”</i> – Pergunta a Mãe à criança.</p>
<p class="Standard">-“ <i>… Ah!!! São apenas um monte de pedras grandes espalhadas por todo o lado.”</i> – Responde o menor que não deve ter mais que onze ou doze anos.…</p>
<p class="Standard"><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561636262?profile=original"><br/></a><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561636360?profile=original"><img class="align-full" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561636360?profile=original" width="500"/></a>-<i>“Então? Que achas? Gostas?”</i> – Pergunta a Mãe à criança.</p>
<p class="Standard">-“ <i>… Ah!!! São apenas um monte de pedras grandes espalhadas por todo o lado.”</i> – Responde o menor que não deve ter mais que onze ou doze anos.</p>
<p class="Standard">-<i>“Mas são velhas, puto! São muito velhas!”</i> – Responde o Pai que remata com um – <i>“Agora, prá'li com a tua Mãe , junto daquela com os olhos desenhados para pudermos tirar uma foto.”</i>- Conclui o chefe de família, para que a deslocação não acabasse por ser em vão e a família conseguisse levar uma prova acerca da sua presença em Almendre no regresso a casa.</p>
<p class="Standard"><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561638300?profile=original"><img width="180" class="align-center" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561638300?profile=RESIZE_320x320" width="180"/></a></p>
<p class="Standard">Não faço a mínima ideia de onde tinha esta família viajado para ver o conjunto de Menires conhecido como os Cromeleques de Almendres. Mesmo às portas de Évora. A cerca de 13km da cidade. Reconheço que, pessoalmente, tivessem eles viajado milhares de quilómetros ou apenas alguns escassos metros, dificilmente compreendo a deslocação.</p>
<p class="Standard">Admito que a paisagem não é idílica nem tão pouco merecedora de um daqueles postais turísticos onde o contraste entre as cores roça o obsceno. Que mesmo assim, olhando para o postal, pouco mais se veria do que um conjunto de grandes pedras de granito aparentemente deixadas ao acaso, espalhadas um pouco por toda a parte. Em fundo, rodeadas por oliveiras e sobreiros.</p>
<p class="Standard">Tristemente para muitos são mesmo apenas um monte de pedras espalhadas meio que por acaso. Digo-o tristemente porque ouvi-o da boca de alguns visitantes. Apenas um monte de pedras que mesmo assim acabam por ser merecedoras de umas quantas fotografias de família. Como que em jeito de justificar a viagem.</p>
<p class="Standard"><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561638510?profile=original"><img src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561638510?profile=original" class="align-center" width="240"/></a></p>
<p class="Standard">Para mim, e não foi a primeira vez que tive a oportunidade de visitar o conjunto de Menires localizado na freguesia de Guadalupe, em Évora, o conjunto é um pouco mais do que isso. Não que seja crente em qualquer outra dimensão extra-sensorial ou busque constantemente uma romântica perspectiva subjacente a um qualquer “deixado” de um passado longínquo e que hoje olhamos com relativo interesse e alguma admiração. Ou pelo menos alguns de nós já que para muitos, locais como o dos Cromeleques de Almendre são apenas sítios, sem merecer outra classificação, onde se matam tardes, servindo tão só como justificáveis cenários para desinteressantes “momentos Kodak”.</p>
<p class="Standard">Depois de ouvir a criança e as perturbadoras justificações dos pais quanto àquilo que lhes estava diante dos olhos, confesso que tive de me afastar. Afastei-me dividido entre o rir compulsivamente e o chorar de desespero. </p>
<p class="Standard"><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561641955?profile=original"><img src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561641955?profile=original" class="align-center" width="240"/></a></p>
<p class="Standard">Sou capaz de reconhecer, como já o afirmei antes, que o cenário não será o mais apelativo mas verdade seja dita … será tudo menos desinteressante. Afinal é só o maior local de culto do Neolítico da Península Ibéria e um dos maiores da Europa. Senão mesmo o maior. E isto apenas para não lhe dar a devida importância qualitativa porque para alguns ouvidos, que me perdoem a presunção e o aparente pedantismo, seria como pregar aos peixes. E eu não sou santo. Como o António. O de Pádua ou de Lisboa, conforme a perspectiva e a nacionalidade do interlocutor com quem se tem essa discussão. Mas isso são outros quinhentos, como diz o povo.</p>
<p class="Standard">Para aqueles com sensibilidade o suficiente e um pouco mais do que o simples objectivo de encher cartões de memória nas suas digitais e caríssimas máquinas fotográfica, os Cromeleques de Almendre, tal como outros locais da mesma natureza, são locais de peregrinação. Locais de culto para o Homem do Neolítico. Locais onde se homenageia as entidades que “gerem” o Mundo. Entidades responsáveis pelo equilíbrio de tudo o que rodeia o Homem do Neolítico.</p>
<p class="Standard">Este, em particular, é o maior conjunto de Menires estruturados da Península Ibérica e só o mais antigo da Europa. Datando entre o século V e os finais do século IV a.C. Mais antigo que Stonehenge, no País de Gales, Grã-Bretanha, o expoente máximo deste tipo de estrutura.</p>
<p class="Standard"><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561642046?profile=original"><img src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561642046?profile=original" class="align-center" width="240"/></a></p>
<p class="Standard">Daquilo que é conhecido, através das escavações arqueológicas feitas desde a sua descoberta em 1964 por Henrique Leonor Pina, durante a realização de um levantamento topográfico para a Carta Geográfica de Portugal, a construção do conjunto de Almendre divide-se em vários momentos que percorrem todo o período Neolítico.</p>
<p class="Standard">A sua disposição está alinhada com os dois equinócios, o da Primavera e o do Outono. Fenómeno que este ano de 2011 pode ser visto primeiro, o Equinócio da Primavera, a 20 de Março. E o Equinócio de Outono, a 23 de Setembro. São os dois únicos dias do ano em que as noites e os dias são exactamente iguais. Ambos com 12 horas.</p>
<p class="Standard">Diferença entre Solstício e Equinócio, enquanto que o primeiro marca o dia mais longo do ano ( em 2011, o solstício de Verão acontece a 21 de Junho ) e o dia mais curto do ano ( em 2011, o solstício de Inverno acontece a 22 de Dezembro ), já o segundo, o Equinócio marca os momentos, em que pela posição da Terra em relação ao Sol, os dias e as noites detêm exactamente a mesma duração. E estes são os momentos em função dos quais o conjunto de Menires de Almendre foi construído. </p>
<p class="Standard"><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561645405?profile=original"><img src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561645405?profile=original" class="align-center" width="180"/></a></p>
<p class="Standard">A minha condição de comum mortal não me permite, por incapacidade e deficiência própria, assumo-o, tentar explicar isto à família que se dirigiu até ao “monte de pedras velhas” para tirar umas fotos. Quanto à criança, por razões lógicas, tal explicação não seria dada em tempo útil de acordo com o seu tempo médio de concentração. Já quanto aos pais … bem quanto aos pais o mais certo seria acontecer o mesmo e pelas mesmas razões. Correndo ainda o risco de ser visto e entendido como presunçoso e pedante. Enfim … valha-nos as fotos que tiraram junto das “velhas pedras”. Para mim, pessoalmente, por contar ficou a parte mais interessante da história. As razões pelas quais centenas de homens, há milhares de anos atrás, se preocuparam em levar estas enormidades com inúmeras toneladas para aquele sítio específico.</p>PASSEIOS (cá dentro): Ode à recusa ...tag:myguide.iol.pt,2011-02-07:4971388:BlogPost:240522011-02-07T02:30:00.000ZFernando Emmeshttp://myguide.iol.pt/profile/FernandoEmmes
<p><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561637162?profile=original" target="_self"><img class="align-full" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561637162?profile=RESIZE_1024x1024" width="500"></img> 1</a></p>
<p><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561637162?profile=original" target="_self"></a><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;"> </span><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">De…</span></p>
<p><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561637162?profile=original"><img width="500" class="align-full" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561637162?profile=RESIZE_1024x1024" width="500"/>1</a></p>
<p><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561637162?profile=original"></a><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;"> </span><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">De repente foi como se os astros, em jeito de ensaio para 2012, se tivessem alinhado.</span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Tudo começa durante o primeiro café da manhã. Um ritual obsessivamente cumprido e sempre acompanhado pela leitura do diário de maior distribuição do país, que ao Domingo nos “compra” com aquela revista onde as imagens são bem mais do que as letras. Um implícito convite, como que dando o mote, à mais que esperada ociosa inactividade durante aquele que é o Dia do Senhor. Depois … bem depois é aquele indiscreto e “abusivo” tomar de atenção ao diálogo que acontecia na mesa do lado. Inocente e perigosa conversa que se inicia sempre com um “<i>que fazemos hoje?</i>”. Interrogação que em regra encontra sempre resposta pronta no próprio inquiridor. E aqui o alinhamento celestial encontra o seu ponto de não-retorno. A pergunta fica-nos no espírito e já nada se pode fazer. E a</span><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">cabei por me encontrar tomado de assalto por uma efervescente recusa à domingueira entrega ao dedilhar do velho comando de TV. Ociosamente aguardando pela indesejável, maldita e inevitável segunda-feira.</span></span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"> </p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Consciente deste privilégio que é sermos, como dizia o poeta, “um jardim à beira mar plantado” e com a imaginação, já não muita, a funcionar em modo económico até porque se cumpre o ocioso Domingo, dia em que grandes e laboriosos esforços acabam por ser, e que me perdoem os mais convictos crentes, “atentatórios” à nossa fé cristã, a decisão acaba por ser … rumar ao Mar. Ir à praia. Matar saudades do aroma da água salgada e da areia nos pés.</span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;"><span style="font-family: 'Arial Narrow','sans-serif'; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;"> </span></span></span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;"><span style="font-family: 'Arial Narrow','sans-serif'; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Foi como se astros de tivessem alinhado.Rumar ao Mar e tentar “matar” o Domingo.</span></span></span> <span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Uma firme e convicta decisão. Argumentada ainda com um irónico “<i>desmentiremos todos aqueles que nos acusam de nunca levarmos nada até ao fim! Vamos à praia!</i>”.</span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;"> </span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;"><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561637135?profile=original"><img width="550" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561637135?profile=RESIZE_1024x1024" class="align-center" width="550"/></a></span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;"> </span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Sim é fora de época mas a ideia agrada.</span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Confesso gostar das solarengas tardes de Inverno. Estas curtas tardes em que, apesar da enganosa ausência de nuvens, um tímido Sol ainda não traz consigo aquela <i>mui nobre</i>, sempre valorosa mas pouco sensata coragem que nos leva a pensar, de em casa, se deixar aquele chato casaco que a razão nos obriga a trazer fechado até ao último botão mas que o mais puro idealismo, por alguns segundos, nos faz ponderar, mesmo antes de enfrentar o ainda persistente frio, a abandonar, só por esta tarde e ainda teimosamente lutando contra o bom senso, o mesmo escondido numa velha cruzeta dentro de um monótono armário que hoje, mais uma vez, tal como em tantos outros dias, revela uma insuficiência atrozmente avassaladora.</span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;"> </span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Teimosamente lá ficou e eu parti rumo à costa portuguesa. Para onde pouco interessava. Importante sim era matar saudades. E "matar" o tempo livre.</span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"> </p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Estava escrito nos astros. Não haveria de terminar o Inverno sem um último teimoso pingo no nariz. Mas que se dane … valeu pela tarde e pelo aroma a água salgada ( enquanto o ainda pude desfrutar ). Quanto à areia … bem quanto à areia, decidir conduzir de regresso a casa descalço, deixando os quilos que comigo trouxe nos tapetes do carro. Recordação de uma tarde de Inverno.</span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"> </p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Lição a reter deste dia: troco de bom grado o meu mais recente pingo no nariz por uma qualquer tarde invernosamente solarenga junto ao Mar. E você?</span></p>
<p> </p>
<p> </p>
<p>1 foto deAnabela Luís, pertença do Arquivo da Câmara Municipal de Almada, Janeiro de 2005.</p>CULTURA: O Diário de Vasco da Gama ...tag:myguide.iol.pt,2011-01-27:4971388:BlogPost:219092011-01-27T20:30:00.000ZFernando Emmeshttp://myguide.iol.pt/profile/FernandoEmmes
<p> </p>
<p><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561627328?profile=original" target="_self"><img class="align-center" height="542" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561627328?profile=RESIZE_1024x1024" width="416"></img></a></p>
<p> </p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">É um dos mais importantes pedaços da nossa História.…</span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"></p>
<p> </p>
<p><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561627328?profile=original"><img width="750" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561627328?profile=RESIZE_1024x1024" class="align-center" width="416" height="542"/></a></p>
<p> </p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">É um dos mais importantes pedaços da nossa História.</span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Data de 1497, é atribuído a Álvaro Velho do Barreiro, e faz parte do espólio da Biblioteca Municipal do Porto.</span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">O diário original da viagem de Vasco da Gama à Índia é um manuscrito de valor incalculável e, se me permite a confissão, um regalo aos olhos de qualquer visitante. Aquilo que a Biblioteca Municipal do Porto oferece não tão só ter a possibilidade de estar em contacto com um facto histórico. Palpável. Mensurável. Contrariamente ao que é normal acontecer em museus ou através de outras fontes, históricas ou não, em que podemos "assistir" à História pode detrás de uma vitrine ou escondida numa qualquer caixa de vidro mantida à distancia, aqui temos a possibilidade de consultar o documento.</span> <span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">O manuscrito pode ser consultado mediante pedido feito à Biblioteca e o cumprimento de várias regras, que por questões óbvias são obrigatórias. Mesmo assim ... este será o mais próximo de termos história nas nossas mãos. E é bom que esta possibilidade seja aproveitada responsavelmente.</span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">O manuscrito, que se acredita se da autoria de Álvaro Velho do Barreiro, um dos elementos da expedição, relava as aventuras da primeira viajem de Vasco da Gama à Índia.</span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Uma missão exploratória realizada a pedido do R D. Manuel I de Portugal. A expedição, constituída por cento e sessenta homens, entre marinheiros, soldados e religiosos foi distribuída por quatro embarcações. A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i>São Gabriel</i></b>, comandada pelo próprio Vasco da Gama e especialmente construída para esta expedição. Trata-se de uma carraca ( navio de mercadorias de três mastros de velas redondas ) de 27 metros de comprimento e 178 toneladas. A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i>São Rafael</i></b>, embarcação semelhante à São Gabriel. Esta foi comandada por Paulo da Gama, irmão de Vasco da Gama, e também construída para a expedição. A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i>Bérrio</i></b>, uma caravela sob o comando de Nicolau Coelho. E a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i>São Miguel</i></b>, uma carraca de transporte de mantimentos, comandada por Gonçalo Nunes.</span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;"> </span> </p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"> </p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;"><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561627558?profile=original"><img src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561627558?profile=original" class="align-center" width="390"/></a></span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;"> </span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">A expedição zarpou de Lisboa a 08 de Julho de 1497 e chegou a Kappakadavu, porto próximo de Calcutá a 20 de Maio de 1498.</span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">A viagem de regresso teve inicio a 29 de Agosto de 1498. Tendo Vasco da Gama chegado a Portugal um ano depois, em Setembro de 1499.</span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">No Diário de Vasco da Gama, de Álvaro Velho do Barreiro, estão relatadas as aventuras desta expedição que parte de Lisboa com cento e sessenta homens e regressa com apenas oitenta. Metade da tripulação morre, entre os quais Paulo da Gama, o irmão do descobridor português. Das quatro embarcações que deixaram o porto de Lisboa em 1497, apenas duas regressam. Álvaro Velho do Barreiro é, ao que se conhece, o autor do único relato presencial desta enorme aventura. Desta enorme página da História de Portugal.</span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">O diário está disponível e patente ao público na Biblioteca Municipal do Porto para todos aqueles que se desejem ver <i>in loco</i> as páginas desta odisseia.</span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;"> </span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;"> </span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Para consultar o manuscrito todos os pedidos devem ser endereçados a:</span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;">Sofia Alves, directora do Departamento Municipal de Bibliotecas da Câmara do Porto e a;</span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;">Maria João Sampaio, chefe de Divisão de Colecções e Desenvolvimento da Câmara do Porto</span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;"> </span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Morada da Biblioteca Municipal do Porto</span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;"> </span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Rua D. João IV ( ao Jardim de São Lázaro )</span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">4049.017 Porto</span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;"> </span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span xml:lang="EN-US" style="font-family: 'Arial Narrow','sans-serif'; font-size: 10pt;" lang="EN-US">Telf. 225 193 480</span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span xml:lang="EN-US" style="font-family: 'Arial Narrow','sans-serif'; font-size: 10pt;" lang="EN-US">Fax: 225 193 488</span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span xml:lang="EN-US" style="font-family: 'Arial Narrow','sans-serif'; font-size: 10pt;" lang="EN-US">Email:</span> <span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;"><a href="mailto:bpmp@cm-porto.pt"><span xml:lang="EN-US" lang="EN-US"><font color="#0000FF">bpmp@cm-porto.pt</font></span></a></span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span xml:lang="EN-US" style="font-family: 'Arial Narrow','sans-serif'; font-size: 10pt;" lang="EN-US"> </span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Horário</span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">De Terca a Sexta-feira : das 09h00 às 19h30</span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Segundas e Sábados : das 10h00 às 18h00</span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Encerramento semanal : Domingo</span></p>
<p> </p>NOITE: O Jamaica faz 40 anos ...tag:myguide.iol.pt,2011-01-27:4971388:BlogPost:218452011-01-27T17:30:00.000ZFernando Emmeshttp://myguide.iol.pt/profile/FernandoEmmes
<p> </p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span lang="EN-US" style="font-family: 'Arial Narrow','sans-serif'; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic; mso-ansi-language: EN-US;" xml:lang="EN-US"> …</span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"></p>
<p> </p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span xml:lang="EN-US" lang="EN-US" style="font-family: 'Arial Narrow','sans-serif'; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic; mso-ansi-language: EN-US;"> </span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span xml:lang="EN-US" lang="EN-US" style="font-family: 'Arial Narrow','sans-serif'; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic; mso-ansi-language: EN-US;"><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561623292?profile=original"><img width="327" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561623292?profile=original" class="align-center"/></a></span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span xml:lang="EN-US" lang="EN-US" style="font-family: 'Arial Narrow','sans-serif'; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic; mso-ansi-language: EN-US;"> </span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Criado em 1971 e baptizado com o nome Bar/Discoteca Jamaica, destinava-se a atrair todos aqueles que chegavam ao Porto de Lisboa depois de longos meses em alto mar. O nome Jamaica foi deliberadamente usado para conseguir chamar ao novo bar/discoteca o homens que, vindos em barcos mercantes, chegavam à capital portuguesa oriundos das Caraíbas a bordo de navios de transporte de café.</span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">O Jamaica foi a primeira casa de entretenimento nocturno na Rua Nova do Carvalho, no Cais do Sodré. A primeira casa naquela movimentada rua que não se dedicava ao alterne. Ainda hoje, na Rua Nova do Carvalho no Cais do Sodré, o Jamaica continua a ser uma das poucas casas que não se dedica a esse ramo de actividade.</span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Com as portas abertas há já 40 anos, poucos são actualmente os lisboetas que não conhecem ou frequentaram a dado ponto das suas vidas, o Jamaica. Na verdade e pelo facto de há muito ser considerado um espaço de culto, poucos serão aqueles para quem o Jamaica não faz parte da sua própria história. Este bar/discoteca faz inegavelmente parte da memória colectiva, da memória comum de milhares de pessoas.</span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Para aqueles que hoje lêem estas linhas tudo até pode parecer um pouco ridículo mas a verdade é que, no Portugal dos anos 70, os espaços de diversão nocturna que existiam não eram assim tão tantos mas poucos eram aqueles onde se podia apenas beber qualquer coisa, ouvir boa música e dançar. Sem grandes dramas à volta ou outro tipo de negócios. Era no Jamaica onde se podia fazer tudo e só isto. Era ainda no Jamaica onde se podia entrar em contacto com muita da música feita lá fora. Um dos traços de marca do bar/discoteca. Local para ouvir muita e boa música importada.</span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;"> </span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Hoje o Jamaica está de parabéns. Faz 40 anos. Quase meio século a entreter gerações de alfacinhas. Um espaço que, desde o seu momento de abertura até aos dias de hoje, é e continua a ser um espaço de culto.</span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;"> </span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Para comemorar a data, está marcada para hoje o início de uma festa que promete durar meses. Pelo Jamaica, hoje e nos próximos tempos vão passar muitos dos DJ’s que desde a sua fundação puseram música naquele espaço lisboeta. Gente que contribuiu para moldar a identidade pela qual o Jamaica é conhecido.</span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;"> </span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Consideremo-nos todos “notificados a comparecer”.</span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Arrancam hoje as comemorações do quadragésimo aniversário do Jamaica. Uma festa que vai estender-se pelos próximos meses.</span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">O convite está feito. Um convite para todos aqueles para quem o Jamaica foi um dos seus destinos no passado. E para aqueles que embora não conheçam o espaço já certamente ouviram falar do seu nome.</span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Esteja você num ou no outro grupo acredite que vai valer a pena, numa destas noites, dar um salto até ao número 6 da Rua Nova do Carvalho.</span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Fica o convite para uma noite de “rebeldia adolescente” no Jamaica.</span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-style: italic;">Divirta-se.</span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"> </p>CULTURA: Homens da Luta entre os semi finalistas do Festival da Canção da RTPtag:myguide.iol.pt,2011-01-26:4971388:BlogPost:215592011-01-26T07:00:00.000ZFernando Emmeshttp://myguide.iol.pt/profile/FernandoEmmes
<p class="Standard" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561623092?profile=original" target="_self"></a><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;"><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561625939?profile=original" target="_self"><img class="align-full" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561625939?profile=RESIZE_480x480" width="400"></img></a></span></p>
<p class="Standard" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"></p>
<p class="Standard" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561623092?profile=original"></a><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;"><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561625939?profile=original"><img width="400" class="align-full" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561625939?profile=RESIZE_480x480" width="400"/></a></span></p>
<p class="Standard" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;"> Os Homens da Luta levam a Luta ao Festival da Canção</span></p>
<p class="Standard" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;"> </span></p>
<p class="Standard" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;">Depois de terem sido desclassificados no último ano, após o júri considerar que a canção com levaram a concurso não obedecia aos critérios exigidos pelo Festival da Canção da RTP, um ano depois … ei-los de volta!!! Os Homens da Luta estão nos 24 semi finalistas.</span></p>
<p class="Standard" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;">Este ano apresentam a música “A Luta É Alegria” uma dos vinte e uma canções disponíveis para votação online no site da RTP. Vinte e um títulos após três dos iníciais concorrentes terem já sido desclassificados por não obedecer aos tais critérios.</span></p>
<p class="Standard" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;">Sendo o Festival da Canção um assunto que desperta paixões e</span><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;"> nos últimos anos posições mais ou menos radicais, com o eterno ou se ama ou se odeia, não existindo espaço para zonas cinzentas, a presença dos Homens da Luta promete incendiar ânimos.</span></p>
<p class="Standard" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;"> </span></p>
<p class="Standard" style="text-align: center; margin: 0cm 0cm 0pt;" align="center"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;">A votação já está a decorrer no site do Festival da Canção da RTP</span></b></p>
<p class="Standard" style="text-align: center; margin: 0cm 0cm 0pt;" align="center"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;"><a href="http://ww1.rtp.pt/tvonline/sites/festival_cancao2011/">http://ww1.rtp.pt/tvonline/sites/festival_cancao2011/</a></span></b></p>
<p class="Standard" style="text-align: center; margin: 0cm 0cm 0pt;" align="center"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;"> </span></b></p>
<p class="Standard" style="text-align: center; margin: 0cm 0cm 0pt;" align="center"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;">A demo da música “A Luta É Alegria” aqui.</span></b></p>
<p class="Standard" style="text-align: center; margin: 0cm 0cm 0pt;" align="center"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;"><a href="http://ww1.rtp.pt/tvonline/sites/festival_cancao2011/?tag=93">http://ww1.rtp.pt/tvonline/sites/festival_cancao2011/?tag=93</a></span></b></p>
<p class="Standard" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;"> </span></p>
<p class="Standard" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;">Criado em 1964, o Festival da Canção da RTP conhece este ano mais uma edição. Talvez mesmo uma das que mais pode vir a dar que falar. Tudo porque pela primeira vez, já que nhá registo ou qualquer referência a nada semelhante, terá entre os seus concorrentes um duo humorístico. Os Homens da Luta.</span></p>
<p class="Standard" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;"> </span></p>
<p class="Standard" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;">A 47º Edição do Festival da Canção realiza-se a 05 de Março no Teatro Camões, em Lisboa. Já o Festival da Eurovisão realiza-se este ano em Düsseldorf, na Alemanha.</span></p>
<p> </p>CULTURA: Os Óscares para lá dos Óscares ...tag:myguide.iol.pt,2011-01-26:4971388:BlogPost:215562011-01-26T06:00:00.000ZFernando Emmeshttp://myguide.iol.pt/profile/FernandoEmmes
<p> </p>
<p><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561623448?profile=original" target="_self"><img class="align-center" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561623448?profile=original" width="512"></img></a> <a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561623619?profile=original" target="_self"></a></p>
<p> </p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;">É o acontecimento mais importante do ano para a indústria cinematográfica. Os…</span></p>
<p> </p>
<p><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561623448?profile=original"><img width="512" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561623448?profile=original" class="align-center"/></a><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561623619?profile=original"></a></p>
<p> </p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;">É o acontecimento mais importante do ano para a indústria cinematográfica. Os Óscares. Um prémio instituído em 1929, o mesmo ano do grande crash bolsista em Wall Street.</span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;"> </span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;">Anualmente a <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><a href="http://www.oscars.org/">Academy of Motion Picture of Arts and Sciences</a></i> ( Academia de Artes e Ciências Cinematográficas ), em Hollywood, atribui as quarenta mais cobiçadas estatuetas douradas do Mundo. Pesando 3,58kg e medindo 34cm de altura, estas estatuetas, de seu verdadeiro nome Prémio de Mérito da Academia, de um cavaleiro em pé segurando uma espada sobre um rolo de filme de cinco raios, continua hoje idêntica ao projecto original esculpido por George Stanley. O autor, tal como lhe foi pedido, conseguiu incluir no projecto a representação dos cinco mais importantes ramos do cinema. Ramos representados na base do cavaleiro que está de pé em cima de um rolo de filme com cinco raios. Um por cada ramo. Escritores, directores, produtores, actores e técnicos. E são estes os principais prémios atribuídos anualmente no Kodak Theather em Los Angeles. Uma</span> <span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;">státua, banhada a ouro, feita 92,5% de estanho e 7,5% de cobre.</span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;"> </span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;">Facto interessante é a regra imposta pela Academia, desde 1950, proibindo a venda da estatueta a todos aqueles que vencem o prémio. Nem os proprietários nem mesmo os seus herdeiros podem vender a estatueta dourada sem fazer a primeira oferta à própria Academia pelo valor de US$1 ( um dólar ) A regra é alvo de criticas, à quem afirme que significa que o vencedor acaba por nunca ser o proprietário do prémio, mas a verdade é que quem aceita este reconhecimento por parte da Academia e vence o prémio, concorda com a regra. Caso contrário a Academia reserva-se a si mesma manter a estatueta e não a entregar.</span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;"> </span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;">Muito se tem especulado acerca da origem do nome Óscar.</span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; color: black; font-size: 10pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-language: PT;">Uma das histórias é que a estatueta terá ganho o nome através de Bette Davis que a terá nomeado com o nome do seu primeiro marido, Harmon Óscar Nelson. A outra versão, talvez a mais divulgada, afirma que um secretário-executivo da Academia ficou impressionado com a semelhança entre o modelo e seu "tio Óscar". Seja como for quer o nome Óscar e quer o nome Academy Award of Merit estão legalmente registadas.<br style="mso-special-character: line-break;"/><br style="mso-special-character: line-break;"/></span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;">Já não são de hoje as críticas feitas à Academia. Desde aqueles que argumentam o facto de esta se tratar de uma organização conservadora até aos que levantam sórdidas suspeitas das mais variadas naturezas. A verdade é que quer para serem nomeados os filmes obedecem a várias regras. Terem sido lançados, em Los Angeles, durante o ano anterior. Ter um número mínimo de semanas em exibição. Um número específico quanto às salas de cinema onde foi exibido. Ou mesmo o tempo mínimo de cada filme. Excepção feita apenas para as categorias específicas.</span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;">Há quem olhe mesmo com desconfiança para as votações, embora estas sejam feitas por um conjunto de quase 6.000 pessoas espalhadas por todo o Mundo e que representam os diferentes sectores ligados à indústria. Por exemplo, destes quase 6.000 profissionais cerca de 22% são actores.</span></p>
<p class="Standard" style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;">Apenas por convite pode um novo membro passar a pertencer a este restrito “clube”. Sendo ainda obrigatório, quanto à sua</span> <span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; color: black; font-size: 10pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-language: PT;">elegibilidade, o facto de ter uma contribuição ou notável participação no mundo do cinema.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; vertical-align: top;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; color: black; font-size: 10pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-language: PT;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; vertical-align: top;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; color: black; font-size: 10pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-language: PT;">Alguns dados curiosos acerca dos Óscares.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; vertical-align: top;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; color: black; font-size: 10pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-language: PT;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; vertical-align: top;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; color: black; font-size: 10pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-language: PT;">Filmes com mais nomeações de sempre : <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><em>All About Eve ( 1950 )</em> e <em>Titanic ( 1997 )</em>, com 14 nomeações;</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; vertical-align: top;"><span xml:lang="EN-US" lang="EN-US" style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; color: black; font-size: 10pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-language: PT; mso-ansi-language: EN-US;">Filmes com mais Óscares : <em>Ben Hur ( 1959 )</em>, <em>Titanic ( 1997 )</em>, <em>Lord of the Ring – The Return of the King ( 2003 )</em> com 11 Óscares;</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; vertical-align: top;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; color: black; font-size: 10pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-language: PT;">Vencedores do Grand Slam ( Óscares para Melhor Filme,Director, Actor, Actriz e Argumento ) : <em><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>It Happened One Night ( 1934 )</em>, <em>Voando sobre um Ninho de Cucos ( 1975 )</em> e <em>O Silêncio dos Inocentes ( 1991 )</em>;</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; vertical-align: top;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; color: black; font-size: 10pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-language: PT;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; vertical-align: top;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; color: black; font-size: 10pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-language: PT;">Katherine Hepburn é a actriz que mais Óscares venceu nas categorias de representação, 4 Óscares em 12 nomeações.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; vertical-align: top;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; color: black; font-size: 10pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-language: PT;">Enquanto que Peter O’Toole detêm o recorde para maior número de nomeações apesar de nunca ter vencido. O'Toole acabou por receber, em 2003, um Óscar Honorário pelo seu contributo para o cinema.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; vertical-align: top;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; color: black; font-size: 10pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-language: PT;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; vertical-align: top;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; color: black; font-size: 10pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-language: PT;">Quanto à apresentação da cerimónia, Bob Hope detêm o recorde. Foi o anfitrião em 19 cerimónias.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; vertical-align: top;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; color: black; font-size: 10pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-language: PT;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; vertical-align: top;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; color: black; font-size: 10pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-language: PT;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; vertical-align: top;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; color: black; font-size: 10pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-language: PT;">Sobre as nomeações para este ano o favoritos são “The King’s Speech”, de Tom Hooper com 12 nomeações, e “True Grit” do irmãos Ethan e Joel Coen com 10.</span> <span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; color: black; font-size: 10pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-language: PT;">A cerimónia acontece a 27 de Fevereiro.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; vertical-align: top;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; color: black; font-size: 10pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-language: PT;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; vertical-align: top;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; color: black; font-size: 10pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-language: PT;">Até lá teremos que por o cinema em dia. Quanto aos filmes que estão na corrida e ainda não estrearam em Portugal, vamos ter de esperar ... isso ou um qualquer link deixado por acaso num qualquer email. Ou não. Concordemos que além de ser ilegal não há como um sala de cinema. Ou há?</span></p>CULTURA: O mais deprimente dia do ano ...tag:myguide.iol.pt,2011-01-24:4971388:BlogPost:212342011-01-24T20:30:00.000ZFernando Emmeshttp://myguide.iol.pt/profile/FernandoEmmes
<p> </p>
<p><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561630619?profile=original" target="_self"><img class="align-center" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561630619?profile=original" width="454"></img></a></p>
<p> </p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;">Na minha habitual ronda pela edição online dos nossos jornais diários encontrei hoje, no Publico, uma notícia com o título “…</span></p>
<p> </p>
<p><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561630619?profile=original"><img width="454" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561630619?profile=original" class="align-center"/></a></p>
<p> </p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;">Na minha habitual ronda pela edição online dos nossos jornais diários encontrei hoje, no Publico, uma notícia com o título “<a href="http://www.publico.pt/Ci%C3%AAncias/cientista-estima-que-24-de-janeiro-e-o-dia-mais-deprimente-do-ano_1476803">Cientista estima que 24 de Janeiro é o dia mais deprimente do ano</a>”.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;">Entretive-me a ler a peça e resolvi, como normalmente faço, ir à procura da fonte da mesma. O jornal citava um cientista britânico, o psicólogo Cliff Arnal da Universidade de Cardiff, e um artigo publicado por ele no <i style="mso-bidi-font-style: normal;">The Telegrafh</i>, um tablóide inglês.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;">Andava eu à procura do tal artigo, que acabei por encontrar no site do tablóide inglês – <a href="http://www.telegraph.co.uk/news/newstopics/howaboutthat/7006564/Ignore-most-depressing-day-of-year-says-Blue-Monday-psychologist.html">aqui</a> – e percebi que afinal o artigo tem já um ano e que o dia considerado pelo psicólogo como o mais deprimente do ano, era o dia 18 de Janeiro de 2010. A penúltima segunda-feira do mês de Janeiro de 2010.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;">O jornal Público revela que a conclusão “científica” de Cliff Arnall é conseguida através do calculo da formúla:</span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;"> </span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif";"><font size="3">1/8C+(D-d) 3/8xTI MxNA</font></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;">A fórmula explicada resume-se a :</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;"> </span></p>
<p class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="text-align: justify; line-height: normal; text-indent: -18pt; margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-fareast-font-family: 'Arial Narrow'; mso-bidi-font-family: 'Arial Narrow';"><span style="mso-list: Ignore;">1.<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span></span> <span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;">“<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">C</b>” corresponde ao factor climático;</span></p>
<p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align: justify; line-height: normal; text-indent: -18pt; margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-fareast-font-family: 'Arial Narrow'; mso-bidi-font-family: 'Arial Narrow';"><span style="mso-list: Ignore;">2.<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span></span> <span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;">“<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D</b>” representa as dívidas do seu cartão de crédito adquiridas durante a época do Natal e que agora terão de ser pagas;</span></p>
<p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align: justify; line-height: normal; text-indent: -18pt; margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-fareast-font-family: 'Arial Narrow'; mso-bidi-font-family: 'Arial Narrow';"><span style="mso-list: Ignore;">3.<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span></span> <span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>“<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">d</b>” em minúscula significa os custos monetários relativos ao mês de Janeiro</span></p>
<p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align: justify; line-height: normal; text-indent: -18pt; margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-fareast-font-family: 'Arial Narrow'; mso-bidi-font-family: 'Arial Narrow';"><span style="mso-list: Ignore;">4.<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span></span> <span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>“<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">T</b>” é o tempo que passou desde o Natal.</span></p>
<p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align: justify; line-height: normal; text-indent: -18pt; margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-fareast-font-family: 'Arial Narrow'; mso-bidi-font-family: 'Arial Narrow';"><span style="mso-list: Ignore;">5.<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span></span> <span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>“<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">I</b>” representa o tempo que passou desde que, por exemplo, tomou aquela decisão para deixar de fumar e continua sem a cumprir. O “I” é a variável acerca do tempo que passou desde a última tentativa falhada de abandonar um mau hábito;</span></p>
<p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align: justify; line-height: normal; text-indent: -18pt; margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-fareast-font-family: 'Arial Narrow'; mso-bidi-font-family: 'Arial Narrow';"><span style="mso-list: Ignore;">6.<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span></span> <span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>“<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">M</b>” são as motivações de cada um;</span></p>
<p class="MsoListParagraphCxSpLast" style="text-align: justify; line-height: normal; text-indent: -18pt; margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-fareast-font-family: 'Arial Narrow'; mso-bidi-font-family: 'Arial Narrow';"><span style="mso-list: Ignore;">7.<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span></span> <span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;">“<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">NA</b>” a necessidade de fazer alguma coisa para mudar de vida.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;">Seja como for, algumas destas variáveis são difíceis de traduzir em números. Mas enfim.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;">Não me cabe a mim fazer juízos de valor quanto à validade e pertinência do artigo mas se ficar definido, estipulado ou comummente aceite que a penúltima segunda-feira de Janeiro é o dia mais deprimente do ano gostaria de deixa a “receita” do psicólogo Cliff Arnall quanto à forma para a combater. “Receita” publicada no The Telegrafh a 18 de Janeiro de 2010, <a href="http://www.telegraph.co.uk/health/wellbeing/6995281/How-to-beat-Blue-Monday.html">aqui</a>.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;">Deixo então a fórmula e a tradução acerca de como combater o dia mais depressivo do ano. Ou, se quiser, qualquer um dos dias que considere como deprimente.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;">Como combater o dia mais deprimente do ano</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><strong><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;">Comer chocolate no café da manhã</span></strong></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;">Há muito que o chocolate está definido como um factor para levar o humor.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;">Aumenta os níveis de serotonina, um antidepressivo produzido pelo nosso cérebro, bem como endorfinas, substâncias químicas de bem-estar liberadas após o exercício.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;">O chocolate é também uma fonte conhecida de teobromina, um estimulante que tem um efeito relaxante duradouro.</span> <span><font size="3"><font face="Calibri">Uma boa nova é o facto de não existirem evidências que sugiram que o chocolate engorda menos quando comido no início de um dia escuro e deprimente. Segundo a endocrinologista venezuelana Dra. Daniela Jakubowicz, as mulheres que comeram um pequeno-almoço 600 calorias, que incluiu um pedaço de chocolate, perderam mais peso do que aqueles em uma dieta <i style="mso-bidi-font-style: normal;">low carb</i>.</font></font></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><strong><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;">Desfrute espaços verdes</span></strong></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><strong><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;"> </span></strong></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><strong><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;">Depois do seu pequeno almoço passeie. Aproveite os espaços verdes. Descontraia e colha umas flores para deixar em sua casa. Diz a ciência que q</span></strong><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;">uando regressar do trabalho, cansado, frio e deprimido, o perfume das flores que colheu de manhã terá inundado a sua casa proporcionando um ambiente propício à criação de uma atmosfera menos stressante.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><strong><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;">Utilize a luz durante o seu inicio da manhã para aumentar a sua agilidade</span></strong></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><strong><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;"> </span></strong></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;">Gastar 15 minutos expostos a uma luz brilhante antes de sair para o trabalho de manhã é uma óptima maneira de impulsionar sua vigilância, diz Vicki Ravell, um investigador de terapia de luz na Universidade de Surrey.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;">"Se você ligar a luz da sua cozinha enquanto prepara o seu café da manhã ou levar seu o cachorro a passear, recebendo uma boa dose de luz brilhante isto irá redefinir seu relógio biológico, levantar seu humor e ajudá-lo a sentir-se mais alerta",</span> <font size="3"><font face="Calibri">o investigador.</font></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><strong><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;">Cancelar uma reunião</span></strong></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><strong><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;"> </span></strong></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;">Patrões tomem nota.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;">A vantagem do cancelamento de uma reunião a curto prazo sobre o pior dia do ano pode ser muito produtiva, diz o executivo Tom Preston (<a href="http://myguide.iol.pt/profiles/blog/www.thomaspreston.co.uk"><font color="#0000FF">www.thomaspreston.co.uk</font></a>).</span> <font size="3"><font face="Calibri"><span>Primeiro, você ganha assim algum tempo livre que já o considerado como ocupado, assim como os outros que iram assistir à reunião.</span> <span>Depois ou em segundo lugar, a preparação do encontro está feita, é aproveitada para no reagendamento.</span> <span>Deste modo todo usufruem de um pouco de tempo pessoal ou tempo para recuperar algum o atraso ainda existente em termos laborais.</span></font></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><strong><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;">Forçar um sorriso usando um lápis</span></strong></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;">Em 1988, o psicólogo Fritz Stack pediu um grupo de pessoas para colocarem um lápis entre os dentes durante 20 segundos sem permitirem que os lábios se tocassem, criando a impressão de um sorriso. Mais tarde, os participantes nesta actividade demonstraram ter-se divertido mais durante uma comédia do que um outro grupo que tinha sido convidado a forçado uma cara carrancuda.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><strong><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;">Reservar um feriado</span></strong></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><strong><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;"> </span></strong></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><strong><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;">Percorra sabiamente o</span></strong> <span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;">seu caminho para a felicidade.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;">O Professor Richard Wiseman, autor de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">59 Seconds: Think a Little, Change a Lot</i> ( 59 Segundos: Pense um Pouco, Mude Muito ) afirma que tirar umas miniférias ou fim de semana prolongado é muito melhor para levantar a moral do que comprar uma mala ou uns sapatos novos. No fundo as “experiências promovem um dos mais eficazes comportamentos de indução de felicidade".</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><strong><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;">Imagine o fim</span></strong></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><strong><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;"> </span></strong></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><strong><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;">Pode até soar um pouco m</span></strong><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;">órbido mas, segundo Richard O'Connor, autor de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Happiness: The Thinking Personal Guide</i> ( Felicidade: Guia para Pensamento Pessoal ), imaginar a sua própria morte é uma óptima maneira de melhorar o seu estado de espírito.</span> <font size="3"><font face="Calibri"><span>"Nos seus últimos momentos de vida, você está em paz e seus pensamentos são claros.</span> <span>E pode finalmente assumir o seu arrependimento acerca de várias coisas. Felizmente este não é ainda o fim de sua vida.</span> <span>Felizmente têm ainda tempo para corrigir alguns problemas".</span></font></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><strong><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;">Comer certos frutos</span></strong></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;">Comer certos alimentos pode provar ser a chave para melhorar seu humor.</span> <font size="3"><font face="Calibri"><span>As amoras, por exemplo, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>são embalagens concentradas de vitamina C, que pode aliviar o stress.</span> <span>A romã é uma das mais ricas fontes de flavonóides, um antioxidante com propriedades de melhorar o humor.</span> <span>Apesar de não serem um super frutos, as cerejas podem também ajudar a dar a volta por cima.</span> <span>"No Oriente, eram usados para combater a fadiga mental," diz Cherry Chappell, autora de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Grandma’s Remedies</i> ( Os Remédios da Avó ). Diz o mesmo autor que</span> <span>"na antiga Rota da Seda ( a rota para o Oriente ) os viajantes eram aconselhados a comer entre 10 a 20 cerejas por dia".</span></font></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><strong><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;">Alimentação contra a depressão</span></strong> <span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;">Visite as lojas de comida saudável e procure Chá Verde, aconselhado para "dissipar tristeza e dar motivação," de acordo com autora Cherry Chappell.</span> <font size="3"><font face="Calibri"><span>"Não é do chás mais usados hoje, mas durante a época medieval foi amplamente utilizado para levantar o estado de espírito.</span> <span>Pensador romano Plínio afirmava que o Chá Verde 'torna um homem feliz e alegre'."</span> <span>Também o Mel é usado como motivador. Há mesmo tratamentos contra a pele cansada feitos à base de Mel ou mesmo quem use o Mel directamente na pele com efeitos surpreendentes.</span></font></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><strong><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;">Comer chilli</span></strong></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><strong><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;"> </span></strong></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;">A capsaicina, substância que dá ao chilli seu toque picante, gera níveis de endorfina natural do corpo, que melhoraram seu humor.</span> <font size="3"><font face="Calibri"><span>A melhor notícia é mesmo o facto de a capsaicina ser um inibidor de apetite.</span></font></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;">Há mesmo um estudo japonês que revela que quem toma pequenos-almoços onde um dos ingredientes é picante acabam por comer menos que o normal ao almoço.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;">Outra razão pela qual o picante faz bem à saúde. Segundo uma pesquisa da Universidade de Nottingham, a capsaicina ajuda na luta contra o cancro porque pode atacar mitocôndrias, o motor das células cancerosas.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><strong><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;">Jantar com amigos obesos</span></strong></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><strong><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;"> </span></strong></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;">Se já desistiu de comer de modo mais saudável, organize jantar fora com os seus amigos obesos.</span> <font size="3"><font face="Calibri"><span>Segundo Gyaban Fitzsimonds, da Universidade de Duke, "um amigo magro que come muito pode levá-lo a comer mais do que faria normalmente. Já se acontecer o contrário, se</span> <span>for comer com um amigo forte, é provável que você ajuste seu comportamento e coma menos".</span></font></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><strong><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;">Alterar a sua playlist para ouvir no ginásio</span></strong></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;">Você pode motivar as suas deslocações ao ginásio adicionando uma nova compilação musical para o seu iPod. Segundo o</span> <font size="3"><font face="Calibri"><span>Dr Costas Karageorghis, professor de Psicologia do Desporto na Universidade de Brunel e apoiante do sistema 'Run to the Beat', uma maratona de música de acontece em Londres, afirma que "ouvir música repetitiva pode conduzir ao tédio e à irritação, portanto é importante ter uma playlist variada para ouvir enquanto pratica exercício no ginásio."</span> <span>Mudanças no ritmo da música que está a ouvir pode incentivá-lo a treinar num ritmo mais rápido.</span></font></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><strong><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;">Exercer uma influência positiva</span></strong></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;">De acordo com o escritor Mark Twain, "a melhor forma de alegrar-se é tentar animar alguém."</span> <span><font size="3"><font face="Calibri">Ao longo do dia, elogie alguns dos seus colegas de trabalho e assista à criação de uma cadeia de positividade no escritório que encontrará em você próprio também um alvo merecedor de elogios.</font></font></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><strong><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;">Ir para a cama uma hora mais cedo</span></strong></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><strong><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;"> </span></strong></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;">Se ainda assim você teve um mau dia o melhor é dormir. Segundo um estudo da Universidade de Wisconsin e da Universidade de Stanford as pessoas que dormem regularmente menos de sete horas e 42 minutos por noite têm um maior índice de massa corporal do que aqueles que dormem mais tempo.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;">E estas parecem ser as maneiras para combater a depressão. Isto segundo o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">The Telegraph</i>.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;">Seja como for saíba que o mesmo cientista que definiu a penúltima segunda-feira de Janeiro como o dia mais depressivo do ano, estabeleceu também a penúltima segunda-feira de Junho como o dia mais positivo do ano. E em 2011, é o 20 de Junho.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10pt;">Agora que está perto de terminar este dia, o mais depressivo do ano, resta-nos a satisfação de que amanhã, terça-feira 24 de Janeiro de 2011, não pode, cientificamente, ser pior que o de hoje. Haja esperança.</span></p>
<p> </p>VIAGENS (lá fora): Caminho de Santiagotag:myguide.iol.pt,2011-01-21:4971388:BlogPost:208392011-01-21T21:30:00.000ZFernando Emmeshttp://myguide.iol.pt/profile/FernandoEmmes
<p><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561628508?profile=original" target="_self"><img class="align-full" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561628508?profile=RESIZE_1024x1024" width="500"></img></a> Em dias como estes, nos fins de Janeiro, dias friorentos, cinzentos, meio pesados para o corpo e o espírito, à memória surgem-nas as saudades dos longos e intermináveis dias de Verão. Dos momentos passados à beira mar procurando no Mar lavar as mazelas de extensos e morosos anos dedicados ao frenesim do nosso quotidiano. Por estes inversos dias que vivemos em fins de Janeiro,…</p>
<p><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561628508?profile=original"><img width="500" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561628508?profile=RESIZE_1024x1024" class="align-full"/></a>Em dias como estes, nos fins de Janeiro, dias friorentos, cinzentos, meio pesados para o corpo e o espírito, à memória surgem-nas as saudades dos longos e intermináveis dias de Verão. Dos momentos passados à beira mar procurando no Mar lavar as mazelas de extensos e morosos anos dedicados ao frenesim do nosso quotidiano. Por estes inversos dias que vivemos em fins de Janeiro, ansiamos por aquele <i>dolce far niente</i> de veraneante. Ao ritmo a que actualmente vivemos as nossas Vidas nada mais natural do que ambicionar a chegada do Verão e de tudo a que a ele temos cultural e socialmente convencionado. Por vezes é aqui que reside o nosso erro. Quantos de nós já se encontro nesse contraditório “cansaço das férias”? Chegar ao final do nosso mais que merecido anual descanso imersos num sentimento de cansaço e saturação. Enfrentar o primeiro dia de trabalho assaltados por um, como que ridículo e paradoxal, sentimento de alívio.</p>
<p>Propor-nos a fazer uma drástica alteração, a experimentar algo de verdadeiramente novo e perceber o efeito que essa decisão tem em nós próprios pode, em si mesmo, ser o condutor, o meio que nos permite encontrar uma forma mais plena, saudável e recompensadora sobre aquilo que é o nosso inegável direito ao lazer.</p>
<p>Confesso ter encontrado algo assim e particularmente ter cumprido as melhores férias da minha Vida num destes rasgos de lucidez e negação da simples prática ociosa “julho-agostiana”, permitam-me o termo.</p>
<p>Tomei conhecimento dos Caminhos de Santiago há uns largos anos. Na altura, e hoje continuo a compreender as reticencias de qualquer pessoa, a simples ideia de cumprir centenas e centenas de quilómetros a pé, transportando comigo apenas uma mochila meio cheia de parcos pertences, fez-me pensar seriamente acerca não só da viabilidade de tamanha tarefa como também da minha própria sanidade mental. Resolvi assumir a decisão de fazer o Caminho Francês, o mais antigo de todos os Caminhos de Santiago, apenas e só quando me propusesse a cumpri-lo todo. Todo e de uma só vez. Começar em Saint Jean de Port, nos Pirenéus franceses, e terminar em Finisterra, junto à costa atlântica espanhola. Cerca de 1000 km depois. Sim quase 1000 km depois. A verdade é que esta tornou-se a minha mais acertada decisão no que a férias diz respeito.</p>
<p><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561631392?profile=original"></a></p>
<p>O Caminho de Santiago é feito por milhares de pessoas ao longo do ano. Com especial incidência nos meses de Verão. Sendo por isso qualquer questão ligada à solidão ou segurança algo que não constitui problema. O Caminho é feito por entre florestas esplendorosas, montes e vales luxuriantes, paisagens que parecem retiradas de um qualquer postal turístico. Com a pequena grande diferença que tudo isso está em frente dos nossos olhos, à nossa volta como que pulsando. Vivo. Interagindo com o caminhante. Vivendo em comunhão com aqueles que tem a audácia do cumprir o Caminho. A experiencia permite assistir, participar, fazer parte de um mundo do qual fazemos parte mas do qual estamos arredados à demasiado tempo. Ter o privilégio de parar e assistir ao voo de águias-reais em plenos Pirenéus. De caminhar acima do nível das nuvens. De assistir ao nascer do Sol nos Pirenéus. De logo em seguida a velocidade uma manada de cavalos selvagens que galga, ao longe, Pirenéus acima, nos captar a atenção e nos deixar sem respirar por breves momentos. De ter o prazer de assistir a tudo isto e fazer parte deste cenário quase que selvagem, puro e como que imaculado é algo para o qual, acredite, não estamos preparados. Estes são apenas alguns dos “presentes” que o Caminho dá a quem tem a coragem de se propor a essa jornada.</p>
<p>Mais importante. Cumprir o Caminho não é apenas caminhar de ponto A para ponto B. É fundamentalmente cumprir uma viagem pessoal com repercussões inimagináveis e de certo modo gloriosas. O desafio é não só conseguir cumprir o Caminho mas o contrário. Deixar que o Caminho nos cumpra a nós próprios. É ter a coragem de compreender que no Caminho deixamos de ser a pessoa que julgamos ser. É começar e terminar a viagem assistindo a uma profunda transformação no próprio caminhante. Aquele que começa não é o mesmo que acaba. Talvez a melhor imagem que se pode transmitir é a purga. É como se ao longo do Caminho aconteça um processo em que se purga tudo aquilo que “pesa” ao longo do ano. Para alguns, ao longo da Vida. Como se viajante fosse deixando ao longo do Caminho tudo o que o condiciona. Um processo de purificação ao longo da jornada. Tudo isto sempre acompanhado pelos mais extraordinários cenários naturais que a Península Ibérica oferece</p>
<p><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561631569?profile=original"><img width="550" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561631569?profile=original" class="align-center"/></a></p>
<p>Por esta ser uma rota milenar existem <i>pueblos</i> de cinco em cinco quilómetros. Ponto de paragem para descanso ou para pernoitar que oferecem todas as condições. Existem ao longo do Caminho desde albergues ou pensões, relativamente baratas. Ou em alternativa, e aqui requer algum planeamento que pode ser feito diariamente, antes do inicio de cada jornada, a opção de pernoitar ou descansar em albergues municipais ou religiosos onde a estada é gratuita. Oferecendo sempre acesso à cozinha, casa de banho e cama lavada. Locais onde nada falta para se cumprir uma viagem sem sentir a carência de qualquer superficialidade.</p>
<p>Participar numa aventura desta envergadura é também, e essa é uma parte importantíssima da experiência, o contacto com todos os outros viajantes. No Caminho encontram-se viajantes de todos os pontos do Mundo. Desde espanhóis, por razões óbvias mas também italianos, franceses, alemães, ingleses, polacos, húngaros, russos, americanos, canadianos, japoneses, australianos … enfim, todas as nacionalidades estão representadas. Curiosamente, não são muitos os portugueses que se propõem a fazer o Caminho. Talvez por falta de divulgação no nosso Pais.</p>
<p>Fazer o Caminho é, como devem ser quaisquer férias dignas desse nome, ter um bilião de histórias para contar. É ter uma experiencia memorável e exageradamente enriquecedora. É ganhar através da camaradagem criada entre viajantes, amigos para uma Vida. Gente que por circunstâncias ditadas pelo acaso se cruzam no Caminho do viajante e que com ele partilham um enorme experiencia de Vida.</p>
<p>Fazer o Caminho é mudar a forma como nos entendemos e entendemos o que nos rodeia.</p>
<p><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561635560?profile=original"><img width="500" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1561635560?profile=RESIZE_1024x1024" class="align-full"/></a></p>
<p>Um conselho. No regresso a casa é o viajante acompanhado por uma aura que não passa indiferente a qualquer um que se cruze no seu quotidiano. Um aura que garantidamente é bem mais duradoura que qualquer tom de pele, bronzeado trazido de inertes e monotonamente repetidas estadias junto ao Mar.</p>
<p>Ultima nota. Fazer o Caminho é possível a qualquer um. Basta ter a coragem de se querer descobrir, melhorar e superar. E prepare-se para a viajem da sua Vida.</p>
<p>Buen Caminho</p>
<p>Ultreia et Suseia</p>
<p> </p>
<p> </p>
<p><b>A “pequena história” do Caminho</b></p>
<p> </p>
<p>É uma rota de peregrinação cristã desde o século XII, altura em que, segundo a lenda, foram encontrados os restos mortais do Apóstolo Tiago onde hoje se ergue a Catedral de Santiago de Compostela.</p>
<p>As opiniões não são consensuais mas consta na tradição oral que anteriormente a este período, esta era já uma rota utilizada por vários povos pagãos da Europa Central. Segundo a tradição pagã todos aqueles que desejavam atingir um elevado plano de espiritualidade, como que um dos rituais de iniciação para praticas curativas através do contacto com um mundo mais metafísico, como que assumindo-se como interlocutores privilegiados com o Mundo dos Mortos, para estes, que se certo modo se assumiam, no seio das suas comunidades como uma espécie de druidas, fazer esta rota até ao fim do Mundo – até à localidade hoje conhecida como Finisterra, o fim da Terra – era algo de necessário. Fazer a viagem até ao fim da terra era para estes povos algo de inimaginável. Uma verdadeira odisseia. Até porque não só o Caminho havia de ser cumprido como também provado. Contam-se várias histórias acerca da origem da Vieira, concha símbolo dos peregrinos, mas para aqueles que defendem e acreditam na existência desta rota num era pré-cristã, a Vieira é essa prova. Prova de que se havia chegado ao fim da terra, ao Mar e que se havia regressado.</p>
<p>A verdade é que a origem do nome do hoje chamado Caminho de Santiago remonta à época pré-romana. Em latim dava pelo nome de <i>Campus Stellae</i>, Campo das Estrelas. Isto porque o Caminho fica por debaixo da <i>Via Lactea</i> e acreditam alguns, será mesmo a transposição da <i>Via Lactea</i> na Terra.</p>
<p>Seja como for uma coisa é certa e segura. É preciso cumprir o Caminho para sentir essa ligação metafísica e celestial.</p>
<p> </p>
<p>PS</p>
<p>Busque conselhos para o Caminho nos sites dedicados a esta rota milenar e aventure-se.</p>