O diminutivo “Bicas” não seria o mais indicado, pela conotação com outro tema mais forte e utilizado na gíria quotidiana ligado aos hábitos de consumo de café. Mas deixemo-nos de trocadilhos.
A construção de uma ciclovia junto ao mar e a colocação gratuita de bicicletas para utIlização de qualquer pessoa que queira usufruir desse transporte, foi das melhores acções que a Câmara de Cascais fez e faz, para a promoção da região.
O aspecto lúdico e saudável da sua utilização são um prazer constante, nos cerca de oito km de percurso, que vai de Cascais ao Guincho. Se juntarmos o percurso do Paredão, entre Cascais e S. João do Estoril, com cerca de três km, então é um verdadeiro deleite.
Chamo a atenção de que o percurso do paredão tem restrições, existem horas específicas de circulação. Não as vou especificar, porque acho uma perfeita aberração as restrições impostas.
Aconselho vivamente a passearem de bicicleta por Cascais, pelo Paredão e pela Ciclovia.
É um passeio lindíssimo e relaxante para além de ganharem umas cores de fazer inveja a qualquer pessoa. Durante o percurso encontram esplanadas se quiserem retemperar as forças, ou meramente fazer uma pausa e descansar o traseiro daquela tortura que é o selim. Claro está, estou a falar de traseiros delicados.
Só uma nota; se tiverem bicicleta própria usem a vossa, porque as Bicas de Cascais por mais que pedalem não passam daquela velocidadezinha.
Só por curiosidade e para vermos o tempo que demoramos a assimilar as experiências dos outros:
“A prefeitura de Paris criou, em 1862, caminhos especiais nos parques para os velocípedes para não se misturarem com as charretes e carroças, dando assim origem às primeiras ciclovias, pois era comum alguns acidentes, rotineiramente os animais das charretes e carroças assustavam-se, causando sustos e ferimentos aos condutores”.
Esta curiosidade, é uma dica para os senhores das restrições
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De vez enquando gosto de fazer a pé esse percurso, tenho de experimentar as bicas. Confesso é que não sabia das restrições de horários!! :(
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