Eu aprecio a utilização dos espaços públicos, praças, jardins, escadarias, museus e afins, para se realizarem eventos, espetáculos e outros - cria-se uma relação mais intimista com esse mesmo espaço. Tudo se torna  mais natural e descomprometido, permitindo uma maior fluidez dos sentidos e uma maior proximidade entre os artistas e o público.

Ontem, dia 16 de agosto, fui ver "Lisboa na Rua" o 1º dia deste festival de música da rua (cidade). Foi no Largo do Intendente e tocava a Big Band, orquestra de Jazz do Hot Club de Portugal. Soube-me pelas "almas", encontrava-se todo o tipo de pessoas e em todos se sentia prazer de estar ali. É certo que uns falavam entre si e outros escutavam a música que ali se tocava e ambos coabitavam nesse espaço comum. Foi bonito.

Aproveito para dizer que há muito tempo não me deslocava ao Intendente e fiquei espantado com as alterações ali encontradas; novos arranjos de espaços exteriores, fachadas de azulejaria recuperadas, prédios restaurados e outros em recuperação, toda uma arquitetura urbana com traça própria que ganhou uma nova vida. Está a ficar lindíssimo.