“Black Swan” , um dos fortes concorrentes aos Óscares, com 5 nomeações, tem sido o filme mais comentado e falado dos últimos tempos. No entanto, não podia deixar de sublinhar e contribuir com a minha crítica.

A verdade é que assisti a “Cisne Negro” à pouco tempo e fiquei agarrado à cadeira do cinema de ínicio até ao fim.

O filme tem o seu foco numa companhia de dança que estreia uma nova temporada com o Baile “O Lago dos Cisnes”, mas pretende dar uma nova roupagem à peça, com a atribuição de dois papéis centrais (o Cisne Branco e o Cisne Negro) à mesma bailarina.

Isto leva a uma audição, em que Nina (Natalie Portman) participa e, mais tarde, acaba por ganhar o papel. Mas a pressão e a competição contínua  levam Nina a uma  viagem emocional pelo seu subconsciente, com relevos de perversão e loucura.

Um filme com desempenhos impressionantes de Vincent Cassel, Mila Kunis e, claro, Natalie Portman, já vencedora de um Globo de Ouro com esta personagem.

A sua prestação é brilhantemente coesa e estruturada, atribuindo a Nina uma honestidade emocional e real.

Impressionante também é verificar o culminar do exaustivo trabalho de personagem de Portman e Kunis, que durante dez meses aprenderam ballet com alguns dos melhores professores do mundo para participar neste filme, sendo que Natalie Portman dança mais de 90 por cento das suas cenas.

Alguns apelidam-no de Obra-Prima, outros simplesmente não gostam. É um filme obrigatório, é uma viagem alucinante, é um pedaço de arte.

Do realizador Darren Aronofsky, está nomeado aos Óscares na categoria de melhor Filme, melhor Actriz, melhor Realizador, melhor Fotografia e melhor Montagem, e é uma excelente proposta para o fim de semana que se aproxima.