Quem nunca se questionou sobre a existência de bruxas, de fenómenos paranormais, ciências esotéricas, astrologia? Ninguém! Todos nós já nos questionamos, pelo menos uma vez, sobre a existência - ou não existência - destas ocorrências.

Este tema sempre me interessou e despertou interesse. Não sei se acredito ou se duvido. Sei que se por um lado existem coincidências e quem saiba ler nos nossos olhos, não o nosso futuro, mas a necessidade de ouvir certas palavras, há também quem consiga “adivinhar” pormenores da nossa vida difíceis de serem comuns a várias pessoas.

                                                                      Fonte: http://energia-luz-e-vida.blogspot.com

Sou curiosa mas também muito medrosa. Já me leram a sina, a aura, puseram-me cartas, leram-me os olhos. Não acreditei em tudo mas é algo pelo qual tenho muito respeito.

Contudo, a minha última experiencia não correu assim tão bem. O que começou por ser uma brincadeira acabou por me custar algum dinheiro que fui quase obrigada a dar.

                                                                Fonte: http://bonecadepapel.blogspot.com

Estava eu a passear com umas amigas, nos jardins de Belém, quando fomos abordadas por uma cigana.
“Ó meninas, deixem-me lá ler a sina, deixem-me ver o futuro” disse a cigana, já a pegar na mão e a ler a sina. Por brincadeira e por curiosidade, pois já ouvi falar muito desta cigana, deixei-me levar. A cigana levou-me a outra mais idosa e mais “sabichona”. Esta

agarrou-me a mão (com alguma força) e começou a descrever o meu suposto passado e futuro.

O meu futuro estava preso com uma “amarração” - parece que alguém me rogou uma praga – e a velha cigana não me deixava ir embora. Agarrou-me a mão e não mais largou. Ao mesmo tempo que me dava pistas sobre o meu futuro pedia dinheiro. Dei por mim, a tentar regatear o valor da minha própria “liberdade”. Não a tentar “desamarrar-me” da praga mas sim da cigana!



                                                   Fonte: http://poetryblacktulip.blogspot.com

Quanto ao que ela disse sobre o meu passado só uma coisa em particular fez todo o sentido e não podia ser mais específica. De resto nada que não pudesse ser comum a mim, a si, a nós. Quanto ao futuro... Veremos.

Foto 1 - http://animo.blogs.sapo.pt