Por vezes, há algo que nos marca e fica gravado nos recantos da memória. Algo em que pensamos ocasionalmente, por este ou aquele motivo, mas que está guardado a sete chaves num cofre especial e único, que é nosso.
Eu decidi abrir o meu cofre e partilhar algo, depois de uma sessão de zapping televisivo. Enquanto saltava de canal em canal (já ligeiramente desmotivado) eis que surge uma daquelas imagens familiares . Neste caso, de um filme em particular – Mulholland Drive.
É um filme que estimo especialmente. Faz parte da minha colecção pessoal e na altura em que o descobri fiz questão de o partilhar e comentar com toda a gente.
A meu ver, Mulholland Drive é uma verdadeira obra do cinema. Desde cenários intimistas, sensuais e até mesmo eróticos a viagens emocionais tremendas e desconcertantes, este é um filme intrigante, no mínimo! E uma passagem obrigatória para todos os que respiram cinema!
A história desenrola-se em Los Angeles, a famosa terra dos sonhos, onde Rita (Laura Elena Harring) sobrevive a uma tentativa de assassinato, que culmina em amnésia.
Desesperada, Rita acaba por encontrar Betty Elms (Naomi Watts), uma aspirante a actriz, recém-chegada à cidade, e que a vai ajudar na descoberta pela sua identidade.
No entanto, é a partir deste ponto que tudo se transforma e funde. O sonho e a realidade. Nada é o que parece ou nem tudo o que parece é.
Deparamo-nos com um momento em que nos vemos obrigados a prescindir do sentido lógico e a embarcar numa viagem cinematográfica que apela aos sentidos e às sensações.
É uma viagem pelo mundo do simbolismo e das metáforas, em que cada plano pode ter uma interpretação dúbia e que se define pelo aparecimento de personagens misteriosas em locais extravagantes, como um cowboy, uma vidente, um anão e a constante presença do enigmático cubo azul.
Do surrealista e génio criador da sétima arte, o realizador David Lynch, que recebeu o prémio de melhor realizador com este filme, no festival de Cannes em 2001, deixo a seguir uma cena, que considero das mais intensas e belas, não apenas deste filme, mas do cinema em geral.
Se isto não é arte... então não sei o que pode ser!
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