O Jardim Zoológico de Lisboa foi o primeiro da Península Ibérica e mantêm-se no presente como uma referência deste tipo de instituições na Europa. Aqui apresentamos oito boas razões para voltar a um dos locais preferidos dos lisboetas e dos turistas que visitam a cidade.
1. Um escape antes do regresso das obrigações
O bom tempo ainda se faz sentir, e o Jardim Zoológico acolhe melhor em dias solarengos. O passeio pelo enorme recinto, a apreciação das espécies em espaços que se assemelham aos seus habitats naturais melhor se faz na companhia do calor. Até os mal-dispostos crocodilos parecem mais sorridentes quando o sol brilha ali para os lados de Sete Rios.
Uma visita ao Zoo é também uma solução de escape, antes do bulício do regresso ao trabalho começar. Observar os tigres esparramados ao sol, a aproveitar a vida como dali a pouco não poderá fazer, suscitará inveja, sim. Mas é a inveja saudável de quem se imagina animal feroz mas indolente, uma imagem bonita para guardar até que o sol e o calor voltem.
2. É um pouco do mundo selvagem, mesmo no centro de Lisboa
Com a sua dimensão considerável, o Jardim Zoológico acolhe cerca de 2000 animais de mais de 300 espécies diferentes. É uma das colecções mais impressionantes em todo o mundo e o Zoo tem, ao longo dos anos, cada vez mais vindo a aproximar os espaços de cada espécie aos seus habitats naturais. Neste jardim do éden em Sete Rios, após passar os portões, viajará, no espaço de metros, e apenas em algumas horas, por savanas, florestas tropicais, desertos, na companhia de exóticos e fascinantes espécimes.
3. Novas espécies, incluindo dois linces ibéricos
O Zoo recebe frequentemente novas espécies, aumentando a sua população e diversidade regularmente. Para os mais curiosos, esta é uma razão para revisitar o zoo de tempos a tempos e contribuir para o acolhimento destas novas espécies, dando-lhe as boas vindas com um sorriso. Este ano, por exemplo, acolheu dois exemplares do felino mais ameaçado do mundo: o lince ibérico. Com menos de 350 exemplares na natureza, esta espécie encontra-se em pré-extinção. A chegada de Gamma (macho) e Azahar (fêmea), contribuirá não só para a preservação de uma espécie em vias de extinção mas também para a divulgação desta urgente causa junto do público que visita o Zoo.
4. Celebrar os 20 anos da Baía dos Golfinhos
É uma das principais atrações do Zoo, aquela que faz tanto as delícias dos petizes como dos adultos. A Baía dos Golfinhos celebra este ano 20 anos. Atualmente, neste espaço são apresentadas duas sessões no horário de inverno e três no horário de verão (uma de manhã e duas à tarde), acompanhadas sempre por música, momentos de humor e palmas. Neste espaço inspirado nas vilas piscatórias de Setúbal, as bancadas enchem frequentemente, mas não são apenas os golfinhos a fazer as delícias da plateia. Antes destes, há sempre os simpáticos leões-marinhos.
5. Programa perfeito para as crianças
É um programa ideal, e incontornável, para os mais pequenos. A maior parte das crianças é fascinada por animais, e o Zoo é por excelência a casa destes. Além das espécies exóticas, há as diferentes actividades lúdicas e, não esqueçamos, a quintinha, menos exótica que o resto do Zoo, mas nem por isso menos fascinante para os mais pequenos. Para os adultos, é um regresso à infância, à memória das aventuras sonhadas na selva na companhia de fiéis e destemidos companheiros de outras espécies
6. Um passeio no Teleférico
Outra das atrações adicionais do Zoo, o teleférico permite não só uma viagem mais rápida e panorâmica pelas imediações e pelos diferentes habitats (permitindo mesmo às vezes uma melhor visão de algumas espécies mais tímidas), como uma vista deslumbrante da cidade que está para além dele. Do teleférico, a riqueza que este espaço encerra, torna-se mais evidente, e apreciável.
7. Contactar com a história de Lisboa
Atualmente, a missão do Jardim Zoológico é não só a de mostrar as espécies mas também de as proteger. Mas nem sempre foi assim. O Zoo do presente, não só em Portugal mas no estrangeiro também, é o produto de uma evolução histórica, aqui de 131 anos. No caso lisboeta, Sete Rios nem foi a casa original. A ideia surgiu em 1882, mas o primeiro jardim zoológico viria a inaugurar em 1884, com o aval do rei D. Luís, em São Sebastião da Pedreira, na presença de figuras ilustres da sociedade e apresentando de início 1127 animais. Inspirado pelos espaços que já havia em França e nos Países Baixos, foi o primeiro jardim dedicado à fauna e à flora exótica na Península Ibérica. Alvo de uma espetacular afluência nos dois primeiros anos, o Zoo viria a ampliar-se e a passar por outras instalações na Palhavã, mas, em 1905, mudou-se para a Quinta das Laranjeiras onde se encontra atualmente, e onde tem sido, ao longo dos anos, alvo de adaptações e remodelações que, de certa forma, espelham a evolução do conceito de Jardim Zoológico e a ligação deste espaço com a cidade de Lisboa.
8. Despertar a consciência para a preservação do planeta
O Jardim Zoológico é uma instituição que alia o entretenimento e diversão à conservação e educação. Além de espaço lúdico e de lazer, o Zoo constitui-se como um ator na conservação das espécies contribuindo para a sua preservação, reprodução e reintrodução no habitat natural, sendo membro de diversas organizações internacionais que atuam nesta área. Num mundo natural em rápida mutação, este trabalho essencial abre-se ainda à uma dimensão pedagógica, com as diferentes atividades paralelas e a aproximação às escolas, e de educação, com o esforço, sempre constante e profuso de contribuir para o esclarecimento dos visitantes acerca destas questões de preservação ambiental e das espécies.
Informações Úteis:
Morada: Praça Marechal Humberto Delgado, Sete Rios, 1549-004 Lisboa
Telefone: 217 232 900
Horário: 10:00 às 18:00 (Horário de Inverno, 21 de Setembro a 21 de Março); 10:00 às 20:00 (Horário de Verão, 21 de Março a 20 de Setembro)
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Criado por Agenda MyGuide 24 Nov 2020 at 18:30. Actualizado pela última vez por Agenda MyGuide 24. Nov, 2020.
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