Decidi ir para norte, cruzando árvores e acompanhando com as gaivotas o inverso fluxo do rio, a fim de ser surpreendido com o que poderia encontrar.

Comecei a ouvir sinos sem saber a sua concreta origem. Descobri posteriormente que a fonte do som épico e melódico era proveniente de várias crianças que tocavam instrumentos de metal com influências orientais, criando uma sonoridade rica e divertida!

Entrei seguidamente no jardim que emergiu, o Talhão de Coloane, cuja entrada é composta por uma estrutura de bambus de tronco negro, cuja arquitectura é inspirada na China, mais especificamente Coloane, a ilha mais a sul do território de Macau, situada no delta do rio das Pérolas.

Lembrei que um terço do Parque das Nações é verde, e confirmei esse facto ao encontrar mais alguns jardins, dentro dos quais o Talhão de Macaronésia, baseado na flora que podemos encontrar em Cabo Verde, Açores e Madeira.

Cruzando a variada vegetação de mais alguns jardins, dei comigo no Talhão de África, baseado em Angola e Moçambique, no qual é possível distinguir a vegetação da estepe desértica e dos pavimentos de areia de cor quente e seca característicos dos dois países.

Dirigindo-me no sentido oposto para sul, encontrei os Jardins d’Água que cruza um quadro pitoresco composto pelo verde da diversa vegetação envolvente, a clareza aquática do lago artificial, e o metal das máquinas e engenhos relativos ao meio aquático.

Sendo um óptimo para relaxar e espreguiçar ao sol, como também para correr e brincar com a família, encontrei mais um jardim composto por diversas dunas, chamando-me a atenção pela sua composição verdejante e luminosa, assim como a liberdade de poder fazer qualquer coisa nesse jardim.

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