PASSEIOS (cá dentro): Seis jardins em Lisboa para ir saudar a Primavera

Saia para a rua e entre as artérias mais movimentadas descubra os oásis verdes da cidade. Siga as indicações.


A visita a um jardim é mais versátil e tem mais efeitos benéficos do que se possa imaginar à partida. Não acredita? Então repare: é gratuita (na maioria dos casos); oferece espectáculos como o suave bailar das folhas das árvores ou o coro de cigarras em dias de calor; é zona de refeições, se nos dermos ao trabalho de levar o piquenique e uma manta; é sala de leitura, bastando para isso levar o livro e descobrir um lugar à sombra; é ginásio se usarmos o calçado adequado; é solário se nos deitarmos na relva; é lugar de reflexão, terapias várias executadas a céu aberto. Convencido? O caminho é por aqui…


Jardim Botânico Tropical

Situado em Belém, junto ao Mosteiro dos Jerónimos, este magnífico jardim com cerca de 7 hectares é especializado na flora tropical e subtropical, incluindo mais de 500 espécies originárias de diversos continentes. Entre as suas inúmeras atracções destacam-se o lago com a sua “ilha de fruteiras”, a avenida ladeada por enormes palmeiras, árvores grandiosas como a sequoia ou figueira-dos-pagodes, também conhecida como a árvore-de-buda, ou o Jardim Oriental, local temático que tem como modelo os jardins orientais, com os seus arruamentos, desníveis, jogos de água ou espécies típicas da zona.


Largo dos Jerónimos
Horário: Segunda a sexta, das 9h às 17h, sábado e domingo, das 10h às 17h (Inverno); Segunda a sexta, das 9h às 18h, sábado e domingo, das 11h às 19h (Verão)
Entrada: 2€, 1€ (12 aos 18 e maiores de 65 anos)


Jardim Botânico da Ajuda

Ainda em Belém, em direcção à Ajuda, descobre-se um jardim plantado em 1768 por ordem do Marquês de Pombal. Este que é o parque público fechado mais antigo de Portugal tem um elegante traçado italiano, a culminar numa bonita fonte barroca, e acomoda espécies botânicas do mundo inteiro, para além de árvores centenárias. Com uma animada agenda de actividades, o Jardim Botânico da Ajuda organiza anualmente a Festa da Primavera (Abril) e do Outono (Setembro), entre outras.


Entradas pela Calçada da Ajuda ou Calçada do Galvão
Horário: Entrada pela Calçada da Ajuda: das 9h às 17h; Entrada pela Calçada do Galvão: das 9h às 18h (Inverno); das 9h às 19h (Abril); das 9h às 20h (Verão).
Entrada: 2€, 1€ (estudantes e maiores de 65 anos)
Site: Jardim Botânico da Ajuda


Jardim Botânico da Faculdade de Ciências de Lisboa

Jardim científico que foi projectado em meados do século XIX para complemento do ensino e investigação da botânica na Escola Politécnica. Num terreno de 4 hectares, alojado bem no centro de Lisboa, observam-se espécimes vegetais oriundos de diversas partes do Mundo, entre as quais sobressaem Cicadácias, Gimnospérmicas, palmeiras e figueiras tropicais.
A chegada da Primavera marca a reabertura do Borboletário do Museu Nacional de História Natural (MNHN), a primeira estufa de criação de borboletas da fauna Ibérica aberta ao público, e que está situada neste jardim.


Rua da Escola Politécnica 56/58
Horários: das 9h às 18h (Inverno), das 9h às 20h (Verão).
Entrada: 1,5€, 1€ (estudantes e maiores de 65 anos)
Site: Jardim Botânico


Jardim da Estrela

Antigo “Passeio da Estrela”, o Jardim da Estrela começou a ser construído em 1842. Fazendo um inteligente aproveitamento dos acidentes do terreno, tornou-se possível construir uma colina artificial com vista sobre o Tejo e uma gruta subterrânea, ao mesmo tempo que todo o espaço foi percorrido por alamedas sinuosas e embelezado com lagos, uma vistosa cascata, estufas, quiosques e um elegante pavilhão chinês. Com o passar do tempo foi enriquecido com obras de arquitectura transferidas de outros locais, como é exemplo o coreto, em ferro trabalhado, que foi retirado da Avenida da Liberdade. No ano de 1870 chegou a ter como principal atractivo um leão, enviado de África. Hoje, a sua fauna cinge-se aos guarda-rios, pavões, cisnes, graças nocturnas e a sua flora reúne inúmeras qualidades de plantas como ragoeiros, plátanos, árvore de borracha australiana, bela-sombra, bananeira, coqueiro-dos-jardins, entre outras espécies. Para além do coreto, o Jardim da Estrela é embelezado com estátuas e  bustos. Muito procurados são o parque infantil, a cafetaria e um quiosque mais recentemente recuperado.


Praça da Estrela
Horário:  das 07h às 24h
Entrada livre


Jardim da Fundação Calouste Gulbenkian

Quem vê a confusa Praça de Espanha e depois entra nos Jardins da Fundação Calouste Gulbenkian quase que acredita ter sido levado para outra dimensão. O antigo Parque de Santa Gertrudes foi adquirido pela Fundação aos Condes de Vilalva, em 1957, tendo hoje uma área aproximada de 7,5 hectares. A concepção do Parque, jardins interiores e terraços ajardinados foi confiada aos arquitectos paisagistas Gonçalo Ribeiro Telles e António Viana Barreto, que trabalharam em estreita colaboração com os arquitectos do complexo de edifícios da Fundação, Alberto Pessoa, Pedro Cid e Ruy Athouguia. O projecto incluiu a criação de um lago, de um anfiteatro e a instalação de lajes no solo, para permitir uma circulação mais fácil. O jardim foi desenhado com uma escolha criteriosa de árvores, arbustos e flores. Em 2002 iniciou-se a sua renovação, com introdução de novos percursos, mais espelhos de água e novas espécies, segundo um projecto conduzido pelo arquitecto Gonçalo Ribeiro Telles. Hoje, como ontem, continua a ser o ambiente perfeito para relaxar nesta zona da cidade.

Fundação Calouste Gulbenkian, Av. de Berna 45-A
Entrada Iivre


Jardim do Cabeço das Rôlas

Localizado sobre a maior "colina" existente no Parque das Nações, possui uma vista bem abrangente do parque e do rio. A designação de Jardim do Cabeço das Rolas deriva do facto, de em tempos, ter sido ponto de passagem de rolas no seu trajecto migratório.


R. Corsário das Ilhas, Parque das Nações
Entrada livre

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Comentário de Tânia Barreira em 10 Janeiro 2013 às 15:19

são espaços maravilhosos que merecem uma visita!

Comentário de Sara Carvalho em 6 Abril 2012 às 17:22

Concordo com a Ana! São lugares mágicos que nos transportam para uma dimensão de calma impresionante!
Há lugares lindos em Lisboa e estes são um belo exemplo!

Comentário de Ana Tomasi em 22 Março 2012 às 11:21

Já fui muito feliz em quase todos (não conheço o último). Mas a Gulbenkian e o seu anfiteatro ao ar livre em noites de Verão é um lugar realmente mágico.

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