ponte..., manhã cinzenta, praia desaconselhavel, hipotese alternativa, ida até Sintra, ao assalto do Castelo dos Mouros. Rampa da Pena subida. Chegada ao átrio do Palácio da Pena, e volta e meia, retro, para parar no parque gratuito. A pé, depois para trás, para a entrada do Castelo, frente a uma inestética construção moderna de quiosque, de aluminio.. Tipo Mc Donalds. Lida a descrição em português do painel, entrada no Jardim do Castelo. Ninguém à entrada, e nehuma placa de bilhetes, tickets etc. Ou indicação de preço de entrada.
Subida então, ao longo das veredas de musgo, pedra, gravilha e sombras centenárias. Ao cimo, quase, entre àrvores, panos de muralha com ameias, e entre as àrvores a bandeira das quinas. Mais subida a arfar, pela encosta, em reparação, entre dumpers e calceteiros, e travessia de meia porta de ferro.
Salta aqui, ao caminho, um portageiro. Bilhetes? Mas quais bilhetes? Tem de comprar bilhetes à entrada!, pois que nao se viu sinal, e sem interessar que haja, ou não, cartão de jornlaista, não, nem para tirar fotos. Proibidas sem bilhetes! Nem mas, nem meio mas. Então, e comprar ali mesmo, ao portageiro? Que não, só na entrada em baixo, no tal aluminico mac donalds anti turistico.
Entretanto, chega mais um casal, e repete-se a cena. Não tem bilhete, não entra. Mais protestos, mais negas. Pouco mais de minutos, e outro casal no mesmo logro. Sem bilhetes, meninos e meninas não entram, não é só a Luluzinha que não entra. E chegam mais, estrangeiros. Cultissimo e bilingue, o adamastor porteiro dispara. Tickects! No tickects no way! Ninguém passa, no passaran! Junta-se já uma multidão entre o desapontada e o irritada! Isto não é turismo! Porque não se vendem bilhetes na entrada do Castelo? Porque é que, uma vez aí chegados, e esfalfados, quem queira prosseguir, tem de descer a encosta, e reentrar no patamar de partida, e voltar a subir tudo outravez? Os turistas não querem percorrer uma prova de manutenção! Porque não está expresso e explícito à entrada do Jardim que se tem que comprar bilhetes? E o preço?
Regressado à base da montanha, dita Monte da Lua, rumo ao stand inestético, e vai de se pedir o livro de reclamações. Era ilegal e obsoleto, e assim, reza a primeira reclamação. E seguem logo as outras: Que nao é explicito, nem claro, nem visivel a necessidade de comprar bilhetes, à entrada do Jardim do Castelo. Que não se compreende que na entrada do Castelo não se vendam bilhetes. Que tudo isto é um péssimo serviço ao Turismo Nacional em geral, e ao Municipal de Sintra em particular. Ficou escrito. E ficam as fotos possiveis. Para parar a autocaravana há um magro espaço ao lado do tal pavilhao de postais e bilhetes. Alternativa, o parque de estacionamento à direita e imediatamente antes do largo fronteiro à entrada do Palácio da Pena.
Do Monte, onde todos andam na Lua. Autarcas e gestores!
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