“Quem tem filhos tem cadilhos” diz a sabedoria popular. O vestuário, artigos de puericultura, brinquedos, educação, tudo é dispendioso. As preocupação com o futuro, o ambiente e as condições financeiras que teremos para sustentar um filho assaltam qualquer pai responsável.
Mas terá de ser assim? Apresentamos algumas formas de fugir ao provérbio com evidente ganho económico e ambiental.
Quem tem filhos sabe bem a que velocidade crescem. A roupa, não acompanha o crescimento e rapidamente deixa de servir. Muitas vezes os artigos que os bebés e crianças utilizam não ficam estragados sendo perfeitamente utilizáveis.
Sempre foi assim. Muitos de nós lembramo-nos da roupa que herdámos do irmão ou primo mais velho. Hoje em dia, com famílias mais pequenas e relações familiares mais dispersas tudo se complica. Felizmente novas soluções surgem dentro e fora da Internet. Muitas vezes basta deixar o preconceito de lado.
Mas não é apenas o vestuário que pode ser reutilizado. Também os carrinhos de bebé, cadeirinhas auto, berços, etc. são artigos dispendiosas que, estando em bom estado, permitem poupar ou ganhar algum dinheiro extra conforme precise comprar ou possa vender.
Todos sabemos quão práticas são as fraldas descartáveis. Constituem, no entanto, uma das despesas mais avultadas após o nascimento de um bebé para alem de representarem um grande problema ambiental.
Também aqui a inovação dá uma ajuda. Do cruzamento entre materiais mais recentes, um desenho mais ergonómico e fechos mais práticos nasceram as fraldas reutilizáveis. Estas fraldas permitem ser limpas e após lavadas na máquina de lavar roupa reutilizadas. É importante referir que o processo de limpeza também foi simplificado.
Uma das empresas que se encontra a comercializar este tipo de fraldas é a Ecologicalkids. Segundo os mesmos , a utilização de fraldas reutilizáveis permite poupar cerca de 1400€ por criança (caso o seu filho utilize fraldas até aos 2,5 anos) para além de constituírem uma solução mais amiga do ambiente.
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Obrigado pelo comentário. Concordo e subscrevo o vosso artigo e sobretudo "o investimento afectivo".
Também achamos que ter filhos não tem de ser necessariamente tão caro. Muito pelo contrário, revela-se um bom investimento... afectivo! ;) Aqui vai o nosso contributo para este tema das trocas, publicado no final de 2011: Trocar e reusar é que está a dar.
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