Se tivesse que escrever um postal aos meus amigos sobre a minha viagem à Patagónia, diria que é uma terra de gigantes, onde o silêncio, o vento e o frio relembram-nos que somos uma pequena parte de algo muito maior – da Mãe Natureza.Os glaciares: Upsala, Spegazzini, Perito Moreno e Viedma, na Argentina e Grey, no Chile. As montanhas: Cuernos del Paine, Torres del Paine and Fitz Roy, em Torres del Paine e El Chalten, em particular, mas também o Paine Grande, o Comandante Almirante Nieto e Las torres. Os lagos: Nordenskjold, Pehoé and Grey, em Torres del Paine, e Argentino e Viedma, em Los Glaciares. Os vales, a estepe da Patagonia e os guanacos, condores e águias, fazem deste local uma memória inesquecível.

Qualquer viagem é única e diferente, e assim foi com a Patagónia. O sentimento de surpresa, admiração, encanto e beleza é tremendo! Um lugar onde o silêncio reina e o sentimento de fazer parte de algo maior prevalece.
Tive sorte com o tempo, apesar de ter viajado fora da época alta. Não choveu, nem ventou muito. De qualquer forma, esteve sempre muito frio – 0-10º Celsius! O sol brilhou todos os dias nos parques. Pude também compreender quão poderoso é o tempo nestes lugares: o vento e o frio que podem ser inóspitos para seres humanos em algumas alturas do ano, são a verdadeira razão da ocorrência de formações rochosas, glaciares e lagos. Um lugar Sagrado na Terra, com toda a certeza!

Testemunho de Teresa T., sobre a viagem à Patagónia, em Abril 2015

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