Conheci New York antes do fatídico acontecimento, ou melhor do acto terrorista, que ocorreu a 11 de setembro de 2001.
Tive a sorte de poder apreciar a vista única sobre Nova Yorque do topo das torres gémeas - as " twins towers ".
Esta minha breve nota pretende tentar transmitir o que eu senti nas duas ou três vezes que estive em NY.
Mas não só !!!
Também o de não encontrar uma explicação para tão cruel ataque a vítimas inocentes e indefesas. Porquê elas se o objectivo era condenar o envolvimento dos EUA na guerra do Iraque.
Nova Yorque é conhecida como a cidade que não dorme e de facto a cidade não pára as 24 horas do dia. Seja a que hora fôr há movimento, pessoas nas ruas ( seguramente que agora mudou ... )...
Nesta empolgante cidade que é por excelência o expoente máximo do que costumamos apelidar de cidade cosmopolita,
vive-se com intensidade cada segundo que passa. Passeando a pé por NY fácilmente nos apercebemos de que nesta cidade se vive depressa.
E é curioso e fascinante constatarmos que todos têm lugar nesta cidade. A diversidade de culturas, povos e religiões coabitam ( ou coabitavam ) pacifícamente.
Turistas europeus, asáticos, muçulmanos e comunidade judaica assim como óbviamente os americanos constituiam um puzlle onde todas as peças estavam ordenadas e ocupavam a sua posição sem confrontos.
Embora com valores e costumes diferentes respira-se ainda hoje um respeito mútuo.
Nova Yorque é uma cidade cheia de encantos.
A célebre quinta avenida é a maior vitrine do mundo no que se refere à moda e ao design.
Interessante também " apanhar " o metro onde, entre outros, podemos observar os executivos com destino às famosas sociedades de advogados ou para Wall Street.
A visitar aconselho o mais carismático " bairro" onde se concentra a comunidade judaica : Broklyn.
" China Town " onde se concentra grande parte da comunidade chinesa e os turistas europeus costumar comprar produtos cópia de célebres marcas internacionais.
A nível cultural a Brodway com a sua oferta de peças de teatro é algo de imperdível para quem tiver a sorte e possibilidade de adquirir um bilhete....
E os museus. " Obrigatório " visitar o Guggenheim Museum ( várias obras de arte nomeadamente de Picasso ), o Metropolitam Museum of Art ( vasta colecção de mobiliário, textil e cerâmica ) e Moma New York ( maiores colecções de arte moderna ) , entre outros.
Este retrato , porventura atabalhoado, mas seguramente sentido de NY leva-me a pensar para mim próprio o porquê do 11 de setembro.
É que " september 11 " mudou de forma radical o mundo e as relações internacionais entre os povos.
Não encontro nenhuma explicação plausível que não seja o fanatismo religioso. E esse, não tem uma razão de ser.
Existe ou não. Não há uma lógica que não seja a da destruição e ódio.
E será que terá valido a pena acabar de forma tão cruel e hipócrita com a vida de quase três ( 3 ) milhares de pessoas inocentes e indefesas ?
Será que em inícios do séc. XXI há ainda quem pense que recorrer ao terrorismo é a única e a mais eficaz solução para a afirmação dos seus ideias.
Não haverá outras formas onde haja combate sim, mas de ideias tendo como fio condutor o respeito mútuo.
Certamente que sim.
A nossa sociedade global tem que dar espaço e oportunidade para todos independentemente da sua raça, cultura, ideologia ou crença.
Ou será que assistimos a uma globalização a nível mundial com perigosos focos de resistência onde só impera um princípio que não olha a meios para atingir os fins, ou seja, o fanatismo religioso ?
Que o mundo nunca mais viva um onze de setembro pois isso seria o espelho de que as sociedades e os povos aprenderam a viver juntos e a se respeitar mútuamente.
NOTA : Este texto é dedicado a todos os familiares das vítimas dos atentados de 11/9 passados nove anos mas que ainda hoje deixam marcas a todos eles.
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