A capital chinesa revela-se ao olhar ocidental como uma capital um pouco caótica, devido ao elevado tráfego rodoviário, que a torna igualmente bastante poluída em alguns pontos da enorme cidade, não sendo no entanto este um motivo válido para visitar e apreciar esta pérola oriental.

Sob o olhar atento de Mao-Tse-Tung, sobre a tristemente conhecida praça Tiananmen, palco de manifestações anti-comunistas que provocaram um banho de sangue e detenções, a revelação chinesa começa na cidade escondida. Assim chamada por apenas haver sido revelada aos olhares modernos há alguns anos atrás, tendo servido de residência das famílias imperiais chinesas durante largo período.

O termo "cidade" realmente aplica-se na perfeição, dado estarmos num local vastíssimo, com inúmeros edifícios que serviam as mais variadas funções e, convenhamos, caprichos da família imperial. A descobrir lentamente de forma a absorver o esplendor da sua totalidade.

Em seguida recomendo rumar para um dos locais que considero mais aprazíveis na cidade. O Templo do Céu. Este templo remete-nos para as evocações de protecção das campanhas agrícolas sendo ainda hoje, pelo que me foi dado a ver, um ponto de reunião, e quem sabe de idolatração do povo chinês, tantas vezes reprimido nos seus pensamentos, adorações e religiosidade.

Para sugestão final, e para uma curta visita dos inúmeros monumentos de Pequim, sugiro o Palácio de Verão do Imperador, uma vez mais digno de um filme ou conto de fadas, dada a sua dimensão e majestosidade, que realmente nos absorvem e nos remetem para o passado.

A não perder!

 

Divirtam-se!