Série de viagens “Beautés de France”
Chatêau Imperial de Compiègne, 75 Km norte de Paris, via A1
Acessivel por comboio de Paris pela Gare do Norte
Para quem já viu os atractivos todos da cidade luz e gosta de deleitar-se com a tranquilidade dos recantos e encantos múltiplos da paisagem campestre francesa fica aqui a sugestão de passeio a Compiègne e ao seu “Chatêau” , o qual tem a particularidade de estar associado a um período particular da historia de França que medeia entre Luís XV e Napoleão III e que lhe mereceu a designação de Chatêau Imperial. Lembremo-nos que na historia de França são mais conhecidos dois Napoleoes. O Napoleão I e Napoleão III. Napoleão II filho de Napoleão Bonaparte e da sua segunda mulher imperatriz Marie Louise, passou grande parte da sua vida em Viena sem relevo nenhum no destino da França. Napoleão III não era seu descendente directo ou indirecto, mas filho de um rei da Holanda Luís Bonaparte e que se torna prince-presidente da Republica e mais tarde proclamado Imperador em 1852. Enquanto o 1° morre no exílio em Santa Helena este ultimo morre também no exílio, mas em Inglaterra e os seus restos mortais ainda ai permanecem.
O Castelo não foge por isso no interior às linhas majestosas que vemos nos Castelos de Versailles de Fontainebleau e onde aparece desenvolvidos o conceito de “petits appartements”. Em Compiègne o mobiliário e a decoração foi contudo sofrendo renovação consoante os diferentes períodos com predominância do estilo que fica conhecido por 2° império. Distinguem-nos os jardins que são uma mistura do estilo francês geométrico, muito predominante em Versailles e em Fontainebleau, com o estilo inglês, onde se realçam os grandes relvados, e cultivo de flores fora de canteiros geométricos, misturados com arbustos.
Napoleão I , o conhecido Napoleão Bonaparte e Josefina aparecem ligados à historia de algumas salas que se foram alterando para acolher a 2a imperatriz Marie Louise, que antes tinham sido também habitadas por Luís XVI e Marie Antoinette e finalmente por Napoleão III e a imperatriz Eugénia ( na foto quarto da imperatriz ). Durante a 2a guerra este Castelo foi também ocupado para servir de Hospital , notando-se ainda na imensa sala das festas os traços onde foram colocadas as filas de camas.
Dentro do Chatêau existe ainda um museu conhecido pelo museu da imperatriz e o e um museu nacional do automóvel. Este ultimo tem algum interesse, no que respeita a algumas viaturas antigas do século 19. Curiosamente ali se encontra um carro eléctrico em forma de torpedo, movido a acumuladores que segundo a conferencista atingiu 150Km hora e que recebeu o nome de “Jamais contente”. (ver foto) Encontram-se numerosas berlindas ( ou coches) mas em estado calamitoso comparado com os que temos ( ou tínhamos quando o visitei) no museu dos coches de Lisboa. Aparentemente numerosas carruagens foram destruídas com a revolução francesa. Outras “caleches “, mais recentes dos finais do século 19 e modelos de crianças ( na foto a do filho de Napoleão II) e não só mas bem conservadas habitam um andar superior, juntamente com uma colecção de antepassados das bicicletas ( sem pedais e com pedais) e um conjunto curioso de trenós
Compiégne tem ainda um conjunto de residências “Grand standindg” , ilustrando uma sociedade abastada que terá procurado a região para se instalar nos finais do seculo 19
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