Na extremidade do Nordeste de Portugal é tempo de descobrir os urzais, as pantorras, o Búteo-vespeiro, os bolos dormidos. São nomes desconhecidos de muitos de nós e nem sequer nos estamos a aventurar pelo rionorês, um dialeto próprio que nasceu da mistura do castelhano e do português. Se procura uma ideia diferente para aproveitar estes dias amenos, a Rota da Terra Fria Transmontana pode ser a solução mais acertada.
A Primavera também chega às terras mais a norte de Portugal. E, claro, convida a ser comemorada de sol a sol, em contacto direto com as paisagens, gentes e costumes desta região. Num percurso que se estende por 500 kms, a incluir os municípios de Bragança, Miranda do Douro, Mogadouro, Vimioso e Vinhais, tudo parece conspirar para lançar apelos aos sentidos, desde a mesa até aos bosques, passando pela frescura dos lameiros e pela genuinidade das aldeias rurais.
Quem se aventura pela Rota da Terra Fria Transmontana assiste a um novo ciclo de trabalho e esperança. É tempo de semear, mas também de colher (desde as saborosas cerejas às mais raras espécies de cogumelos, como as já citadas pantorras) e ainda de cortar o feno e tosquiar as ovelhas. Se possível, o visitante deverá acompanhar tudo isto bem de perto, ir ao encontro dos pastores de ovelhas e cumprir com eles uma jornada, acompanhar as populações locais na produção artesanal de queijo, requeijão e compotas, visitar os museus rurais onde se conhece uma identidade única no país.
A pé ou de bicicleta, na Terra Fria o tempo anda devagar e os caminhos parecem não ter fim. Um destino ideal, pois, para esquecer a rotina, na companhia da família ou de amigos.
VISITAR
A inevitável passagem pelos centros históricos...
Para quem não abdica totalmente da civilização, o percurso deverá incluir passagem pelas zonas históricas de Bragança, Miranda, Mogadouro, Vimioso e Vinhais, pequenos museus a céu aberto, onde se descobrem tesouros da arquitetura. Deambulando por ruas estreitas e empedradas, visitam-se igrejas, casas senhoriais, castelos a oferecer toda a paisagem em redor. Para voltar para casa com uma recordação, as lojas de comércio tradicional propõem peças de artesanato e iguarias variadas.
... e pelas aldeias
No Parque Natural de Montesinho, na fronteira com Espanha, situam-se as aldeias de Rio de Onor e de Montesinho. A primeira é uma aldeia comunitária onde ainda se vive num espírito de partilha e usufruto de espaços e recursos, como os moinhos, forjas, fornos e até terrenos agrícolas. As casas recuperadas de xisto ou granito, com varandas de madeira alpendradas e telhados de lousa, conferem a estas aldeias traços muito pitorescos.
COMER
Encontro marcado com a gastronomia local
Tentadora em qualquer altura do ano, a gastronomia transmontana é eventualmente mais variada na Primavera. A estação é apropriada para provar o cabrito de Montesinho ou o cordeiro assado, ambos alimentados com ervas dos montes, e o obrigatório folar transmontano, o famoso pão recheado com enchidos da região. À sobremesa não devem faltar a bola doce, as rosquilhas, as súplicas e os bolos dormidos Para um piquenique mais ligeiro, encha-se um cesto de pão transmontano, de salada de azedas ou de meruges acabadas de colher, de queijo fresco da região e de pastéis de carne.
FAZER
Caminhar, pedalar, navegar e outros voos
Quando já se palmilhou e pedalou todos os trilhos possíveis, se já se cumpriu a experiência de um passeio de burro Mirandês ou de canoa, é chegada a hora de virar os olhos para o céu em busca das aves da região. O Parque do Douro Internacional é uma das zonas do país com maior riqueza e diversidade de avifauna e a Primavera, já se sabe, é a altura do ano ideal para a observação de aves. Ao todo serão mais de cento e cinquenta espécies, algumas em vias de extinção. Ver um Búteo-vespeiro ou um Picanço-de-dorso-ruivo será motivo de deslumbre, tendo em conta a raridade com que aparecem.
PROGRAMAS
Para melhor planear uma visita à Terra Fria Transmontana, consulte os programas de 2 Noites/ 3 Dias e 4 Noites/5 Dias no site Rota da Terra Fria.
Nota: Artigo patrocinado
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