Não, não sou o Namor, nem nunca me senti o Aquaman.
Mas quem nunca pensou a determinada altura de um qualquer mergulho, poder nadar com os peixes por mais do que minutos?
Já várias vezes dei por mim a querer ter guelras em determinados momentos. Os momentos em que consigo fazer snorkel.
Abstrair-me de tudo o resto e ter uma mínima sensação de liberdade. Um silêncio quase absoluto apenas recortado pelo borbulhar do oxigénio.
Desde a primeira vez que me convenceram a experimentar no Portinho da Arrábida, próximo da Pedra da Anicha, nunca mais deixei de o fazer.
Sempre que penso em destinos de férias com mar, penso sempre na hipótese de poder cumprimentar o Nemo e a sua família, ou qualquer um dos seus primos afastados.
Ainda me falta conhecer demasiado do mundo. Do subaquático então nem se fala. Mas já consegui viajar o suficiente para me ter apaixonado por alguns sítios.
Esses levaram-me a ter decidido não morrer sem visitar os outros.
Deixem-me então mostrar-vos. Os que já conheço, e os que quero conhecer.
Aqaba - Jordânia
Caiu-nos literalmente no colo. Não fazia parte das nossas férias na Jordânia, mas o guia sugeriu que quem não quisesse ir a Jerusalém, teria como opção um dia inteiro. Ainda equacionamos Jerusalém, mas oito horas de viagem para apenas duas na Cidade Santa não nos pareceu uma boa equação.
Num barco que mais parecia um primo afastado do Black Pearl, tínhamos todo o material à nossa disposição para mergulhar. Saímos do porto e ao fim de cerca de quarenta minutos de passeio de barco chegávamos ao primeiro spot: o King Abdullah Reef.
Créditos das fotos: http://www.diveaqaba.com/snork.html
Ainda os primeiros do nosso grupo se encaminhavam para a escolha do material, já eu ultimava a colocação da máscara e me atirava da amurada. Disseram-me mais tarde que o grupo de espanhóis ficou muito impressionado e quando viram quem tinha saltado disseram: -Ah. Es lo português...
Persegui um peixe balão que me ignorou o tempo todo, mantive uma distância respeitável da cabeça de uma moreia ali perto, e brinquei à apanhada por entre os recifes. Fabuloso.
Depois de um almoço leve que não combinou muito bem com a ondulação, levaram-nos aos Japanese Gardens, um dos recifes mais famosos de Aqaba. Não saímos defraudados. A quantidade de corais, toda a família do Nemo presente, fizeram deste dia, a melhor experiência de snorkel que tivemos até à data.
Não fosse o meu joelho ter tocado ao de leve num coral-fogo e teria sido mesmo perfeito. 15 dias para cicatrizar um raio de arranhão mínimo. Afastem-se dos corais bonitos e vermelhos!
Cala en bruc - Menorca
Já falei dele no meu artigo anterior. Foi voltar a relembrar-me de toda essa experiência, que me fez escrever este pequeno artigo.
O comentário da Marina em relação à floresta de possidónia despoletou toda a vivência.
As pequenas plataformas na rocha, eram a porta para um mundo de cardumes de peixes. Existem várias praias como esta em Menorca, mas esta tem um lugar especial no meu coração.
Os três locais seguintes são um sonho. Pretendo realizá-los.
Sharm El Sheikh -Egipto
A capacidade do Mar vermelho em produzir áreas idílicas para mergulhar é famosa. A ilha de Tiran é disso um bom exemplo:
Créditos das fotos: toursantales.com
Já estive mais longe de lá ir. Não fosse ainda o clima instável do País e teria sido este ano. Os preços são convidativos.
Cozumel- México
Ir ao México e não ir a Cozumel devia ser considerado crime. Desde que vi um programa daqueles antigos do Jacques Costeau, que tenho vontade de lá ir.
Apesar de todo o massivo turismo envolvente nos últimos anos, os programas governamentais de protecção ao ambiente parecem ainda dar algum resultado. Seja de barco, ou mesmo próximo da costa, spots de mergulho como Palancar, ou Shallows Garden, ou aquele que é considerado como o melhor recife de corais, Dzul-Ha, dão-me mesmo vontade de escolher como próximo destino o México.
Créditos das fotos: http://www.divepalancar.com/cozumel_snorkel.php
Ilhas Seychelles -
As ilhas Seychelles não são apenas daqueles destinos de férias em que se pensa para Lua de Mel, nem tão pouco um dos primeiros nomes que nos vem à cabeça quando pensamos em locais paradisíacos e remotos.
São também detentoras de alguns dos melhores recifes de corais. Daqueles que estamos sempre a ver no National Geographic.
La Digue, Praslin e Desroches ficam em três ilhas diferentes. Sonho ficar em Mahe, a capital, a servir de base para depois ir de ferry para Praslin e La Digue. Para ir a Desroches só de avião. É uma viagem de cerca de cinquenta minutos.
Posso sonhar, não posso?
Créditos das fotos: www.seychelles.com
Nota: artigo publicado pela primeira vez a 29 de Junho de 2011
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Qualquer um dos destinos me parece do outro mundo!!
Boas escolhas!!
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