Estava eu à espera do "amarelinho", nos Restauradores para subir a calçada da Glória até ao Bairro Alto, quando o vejo vir todo borrado!
E ao mesmo tempo que fico incomodada, oiço dizer – grafitam tudo!
Mas não se confunda grafite com pichação, que não são senão simples rabiscos, uma espécie de demarcação de território, que só serve para aumentar a poluição visual das nossas cidades.
Exemplo disso, é a "borrada" que andam a fazer nas ruas lisboetas.
O grafite, que surgiu de manifestações políticas estudantis em 1968, em França, tem ganho um espaço no nosso cenário cultural e procura derrubar barreiras do preconceito.
Actualmente, o grafite já é considerado uma forma de expressão incluída no âmbito das artes visuais, no qual o artista aproveita os espaços públicos, criando uma linguagem intencional para interferir na cidade.
A arte de grafitar é um dom, onde são combinadas a habilidade de desenho e uma grande criatividade, fazendo com que um simples muro vire, por vezes, uma verdadeira obra de arte.
O grafite de rua é uma arte que, quando expressa com boas intenções, mostra uma imagem agradável e dá um visual diferente a um ambiente. É um estilo de pintura geralmente encontrado em locais mais urbanos e normalmente tem uma grande ligação com o hip-hop.
Não é isso que vemos na zona bairrista de Lisboa. No Bairro Alto vemos as típicas ruelas todas rabiscadas e não só...
Fica a imagem do "amarelinho" que eu gostaria de encontrar.
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Supostamente, muitos grafiteiros passaram também por "pichadores", mas na minha opinião, acho que uma coisa é a criatividade de cada um e a liberdade de desenharem o que gostam, sentem ou querem exprimir, nas cores, formatos e tamanhos que quiserem...outra, é assinarem portas, janelas e tudo o que vêem à frente como se fossem cães a marcar o território... Só mesmo para mostrarem que o XPTO passou por lá....
Acho que a intenção, atitude, pensamento e ideia do que se está a fazer, definem um pouco se é uma Arte ou apenas uma "marca" que se quer deixar...
Penso que o eléctrico apenas mostra danificação de património. Pessoalmente, detestava ter o meu prédio a servir de tela para depois olhar e questionar se era arte ou borrada.
Para existir grafites, também têm de existir borradas. Como é que fazemos para existirem umas e acabarmos com as outras?
Ou seja, não suporto as borradas, mas não sei como as evitar sem o peso da lei, que não olha a quem e executa a direito.
Prefiro ter grafites e borradas a não ter nada.
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