À semelhança dos seus parceiros europeus, os portugueses elegem a Internet como um meio privilegiado de comunicação com amigos e familiares, de seleção e pesquisa de produtos e serviços e de gestão das suas finanças pessoais.

Um estudo da Mediascope Europe revela que mais de metade da população portuguesa (57%) acede à Internet de forma regular e que 84% fá-lo a partir de casa. Portugal regista igualmente uma das taxas mais elevadas quanto ao tempo passado on line, sobretudo durante a noite.

De salientar que o mesmo estudo conclui que os europeus usam cada vez mais os acessos móveis à Internet (Smartphones, Netbooks, Laptops ou iPads) e entre os ambientes mais visitados, as redes sociais têm vindo a captar cada vez mais adeptos.

Se há, porém, um serviço que mereça o título de rede social, é seguramente o Facebook. Milhares de pessoas encontram na facilidade e espontaneidade de ligação uma forma de comunicar que está a superar largamente o recurso a blogs e outras ferramentas Web 2.0.

Também, no mesmo plano, embora com um número mais reduzido de utentes, o MyGuide presta um serviço inestimável a quem vê nele uma forma simpática e simples de estar reunido numa família de amigos virtuais, que se cumprimentam e mantêm diálogo, trocam conhecimentos e informações, usufruem de espaços dedicados à colocação de artigos e dicas de viagens, gastronomia, fotografias, vídeos e muitos outros motivos de interesse.

Hoje em dia, viver à margem das redes sociais significa perder a possibilidade de ter ao seu alcance um universo de informação partilhada à qual não teria acesso de outro modo. Além disso, as redes sociais vieram humanizar um local que, até então, era extremamente tecnológico e frio.

A rede virtual permite um sem número de possibilidades e de contactos que facilitam a promoção de qualquer produto, serviço ou conceito de forma mais eficiente comparativamente às redes reais. No entanto, há que manter uma atitude crítica perante estes ambientes e tirar partido da sua utilização sem correr riscos.

MJA-JV