Este festival de artes performativas é marcado por representar uma visão mais alargada das artes e da criação em geral, não se ficando pela Europa, mas partindo para uma abordagem mais global.

Na edição deste ano, o tema passa pelos tempos de austeridade que se vivem actualmente no Mundo, concentrando-se explicitamente na profunda crise do modelo cultural, social e económico centrado no indivíduo.

A cultura em debate, num festival que, esperam, “ser entendido como uma declaração em defesa de uma política cultural sustentável e bem estudada, investindo na criação jovem, num contexto aberto e internacional e num espírito crítico, focado no desenvolvimento a longo prazo”.

Passará por vários locais da capital: Biblioteca Nacional, Centro Cultural de Belém (CCB), Culturgest, Museu da Água da EPAL, Museu da Electricidade, Teatro Maria Matos, Teatro Nacional D. Maria II, Teatro São Luiz. Passará também pelo concelho de Cascais, mais concretamente na Praia das Avencas, na Parede.

Panaibra Canda e Boyzie Cekwana, dois nomes centrais da dança contemporânea em África, no espectáculo de abertura (dia 23, no Teatro São Luiz); Meg Stuart, figura chave da dança contemporânea, com o austríaco Philipp Gehmacher e o videasta Vladimir Miller (dias 26 e 27, no Museu da Água); uma encenação de Tiago Rodrigues com base nos relatórios dos inspectores que no Estado Novo cortavam ou mesmo proibiam os espectáculos (29 Maio a 3 de Junho, no Teatro D. Maria) são alguns dos destaques da primeira semana do festival.

Vários locais

23 Mai a 10 jun

Preço: Assinaturas - 6 espectáculos - 36€

8 espectáculos - 48€

10 espectáculos - 60€

Site oficial do Alkantara Festival