Tudo começou quando experimentei uma bicicleta eléctrica, que uma amiga minha comprou.

Sempre gostei de fazer desporto e sempre pratiquei algumas modalidades de uma forma continuada: fui um dos pioneiros nos desportos radicais, tipo escalada, trecking, surf, rafting, cannyoning, também corro no paredão, faço passeios de bicicleta na serra, enfim tudo o que implica suar e gastar energias.

O que é que se passa comigo... não é que gostei de andar na bicicleta da minha amiga?! Vejam bem, como as coisa são: fui passear para o paredão, passei por Cascais e fui em direcção ao Guincho. A bicicleta tem uma bateria eléctrica e nas subidas que apanhava, ligava a bateria. E não é que gostei, eu que antigamente me armava em durão?! Quando liguei a bateria pareceu-me que estava nas nuvens, não fazia esforço nenhum e a bicicleta quase que andava sozinha, até dava para olhar para a paisagem.

Conforme veremos a seguir, a experiência em Lisboa também resultou.

Esta bicicleta tem outra particularidade, é toda articulada e cabe na bagageira do carro, mas não há bela sem senão - para a colocarmos no carro temos de ter força. Se esquecermos este pequeno pormenor (grande pormenor), até que é uma forma bastante prática de fazer turismo. Estacionamos o nosso carro à entrada da Vila, retiramos a bicicleta da bagageira e vamos passear descansadamente a conhecer os cantos da Vila ou da cidade.

Recomenda-se.