De norte a sul do país, na Madeira e nos Açores, e no estrangeiro também centenas e centenas de entusiastas de motorizadas antigas estão a preparar-se para o que promete ser o maior encontro do mundo de motorizadas antigas. Organizado pelas revistas “MotoClássica” e “SóClássicas”, o encontro vai ter lugar no dia 11 de Junho em Fátima, prevendo-se que estejam presentes perto de 4.000 motorizadas antigas.
O actual recorde do mundo deste tipo de encontros é holandês e já tem vários anos, e o número de motorizadas que então se conseguiu reunir foi de 1237. Depois disto, já se tentou bater o recorde em várias ocasiões – a última das quais no ano passado na Suécia - mas o número de motorizadas presentes ficou sempre aquém do recorde holandês.
Os organizadores do “Todos a Fátima” como se vai chamar o encontro português, mostram-se, porém, optimistas que vão conseguir trazer o recorde para Portugal. Desde que a ideia do encontro começou a ser divulgada, já há perto de 200 clubes, associações e grupos de entusiastas de motos antigas de todo o país associados ao mesmo, e o número de inscritos já ultrapassou 3200 pelo que, tudo aponta para que o recorde vai mesmo ser “nosso”.
Entre os requisitos que as motorizadas que queiram participar no recorde têm que ter, conta-se o terem pelo menos 15 anos de vida, o seu motor ser inferior a 50cc, e não terem escape livre.
Apesar de muitas motorizadas virem de reboque até Fátima, mais de 1000 deverão vir a rolar por estrada, em grupos ou sozinhas. As três regiões onde, para já, há mais adesões ao recorde são o Minho, Grande Porto e Beira Litoral, prevendo-se que de cada uma das três venham perto de 500 motorizadas. Só de Matosinhos e Penafiel, são esperados, de cada um dos dois concelhos, mais de 100 motorizadas, mas há lugares bem mais pequenos também com muitos participantes.
É o caso da aldeia de Tinalhas, na Beira Baixa, de onde deverão vir cerca de 90, e Conceição de Faro, no Algarve, onde deverão aderir entre 80 e 90. Embora a esmagadora maioria dos participantes sejam portugueses residentes em Portugal, espera-se também uma mão cheia de emigrantes e alguns estrangeiros, sobretudo espanhóis. O homem que vem de mais longe participar, porém, deverá ser o alentejando José Fortes que está integrado no batalhão português ao serviço da ONU no Afeganistão e que já marcou viagem para vir a Portugal na segunda semana de Junho para, entre outras coisas, ir participar com os amigos no Todos a Fátima.
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