A Pizza chegou ao Brasil, à cidade de São Paulo, através dos imigrantes italianos.

Considerada hoje Capital Mundial da Gastronomia, foi no Brás, bairro paulistano, onde grande parte da colónia residia, que as primeiras pizzas começaram a ser comercializadas. Gradualmente, a pizza foi-se difundindo pela cidade e hoje cerca de 40 mil Pizzas são consumidas por hora, nos mais de 6 mil estabelecimentos da movimentada metrópole. São Paulo é hoje a Capital Mundial da Pizza, sendo a Pizza Paulistana considerada a melhor do Mundo.

De início, seguindo a tradição italiana, as Pizzas de mozzarella e anchovas eram as mais procuradas; mas à medida que os legumes e enchidos se tornavam acessíveis no país, a criatividade dos brasileiros reflectiu-se numa vasta oferta diferenciada e arrojada.

E, curiosamente, em São Paulo as Pizzarias não abrem ao almoço, pois comer Pizza é um prazer sofisticado, um momento que deve ser apreciado com tempo e requinte.

«São Paulo é hoje a capital mundial da pizza, sendo a pizza paulistana considerada a melhor do mundo.» Quem o afirma tem razões de sobra para o fazer, uma vez que abriu em Lisboa o primeiro restaurante de pizzas assumidamente brasileiras.

Restaurante Forneria Estado Líquido

O Estado Líquido, posicionando-se uma vez mais na vanguarda da alta gastronomia, inaugura assim, em 2010, a primeira FORNERIA em Portugal, elevando o conceito de Pizza no nosso país, para que os nossos convidados possam degustar as melhores Pizzas do Mundo, e outras especialidades Gourmet.
No Brasil, reunir-se numa Pizzaria é, frequentemente, símbolo de celebração e acordo. Existe inclusive a expressão “terminar em Pizza”, sinónimo de confraternização e alegria.

Em relação à ementa, nas entradas, a oferta passa por vários tipos de carpaccio, coisas como foie gras com manga ou morcela com maçã, sopas e saladas. No capítulo risotto, há três ou quatro opções. As pizzas são em maior número, mas nada que deixe a cabeça em curto circuito face à quantidade de variantes da mesma receita. Os ingredientes são todos nossos conhecidos, à excepção talvez do Catupiry, uma marca brasileira de um género de requeijão cremoso, que dada a sua popularidade acabou por se tornar substantiva de queijo-creme. Outra diferença em relação às pizzas italianas nota-se na confecção dos recheios e nos respectivos sabores.

A forma de servir as pizzas também difere do habitual. Não são servidas de uma vez no prato e são sempre para dividir pelo menos por duas pessoas, porque são mesmo grandes. Para isso, existem umas bases metálicas com tampa onde são mantidas quentes e vão sendo servidas pelos empregados aos clientes em pequenas porções. Este método de servir as pizzas foi importado da Pizzaria Camelo, uma cadeia de São Paulo, também responsável pela construção do forno a lenha do restaurante Forneria, pela elaboração da ementa, pela formação da equipa e pela orientação da cozinha, neste momento, a cargo do brasileiro Clovis Pinheiro.

Ainda em relação à ementa, no que toca às sobremesas, o forte voltam a ser as pizzas em forno de lenha, aliás, o forno e tudo o que nele se cozinha é a especialidade do Forneria. Portanto, quem opte por uma refeição de pizza fica com menos escolha. Apesar deste eventual amargo de boca, o novo espaço do Estado Líquido é um bom sítio quer para almoçar, quer para jantar, com a grande vantagem de ter preços acessíveis e um serviço simpático, desde o porteiro que nos dá as boas-vindas ao empregado que nos traz a conta. E tem outra mais-valia, que é servir jantares até bem tarde aos fins-de-semana.

in http://restaurantes.aospontos.com

Bom apetite!

Restaurante Forneria Estado Líquido