O Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina situa-se a sul do Rio Tejo e abrange territórios pertencentes aos concelhos de Aljezur (parte das freguesias de Aljezur, Bordeira e Odeceixe), Odemira (parte das freguesias se Sta. Maria, S. Luís, S. Salvador, S. Teotónio, Vila Nova de Milfontes e Zambujeira do Mar), Sines (parte das freguesias de Porto Covo e Sines) e Vila do Bispo (parte das freguesias de Budens, Raposeira, Sagres e Vila do Bispo.
Superfície: 74. 414,89 ha // Área terrestre: 56.952,79 ha // Área marinha: 17.461,21 ha
Esta faixa litoral é marginada por um planalto costeiro com falésias abruptas e muito recortadas que escondem pequenas praias de areia.
Acrescentem-se troços de arriba baixa, cordões dunares, um infindável cortejo de ilhotas e recifes, a ilha do Pessegueiro, o estuário do Mira, o cabo Sardão, o promontório de Sagres... Os xistos de Arrifana e Odeceixe e os calcários de Sagres contrastam com sistemas dunares tão diversos quanto os de Milfontes ou do Sardão. Há um estranho recife de coral na Carrapateira.
As plantas lutam contra a rudeza do solo e a franca exposição aos ventos e à salinidade marinha. Abundam os endemismos botânicos nomeadamente nas zonas de Sagres - São Vicente e Carrapateira. Há trechos bem conservados de vegetação dunar, um ou outro sapal e bosquetes de sobreiro e medronheiro em barrancos menos acessíveis.
Nas falésias poisam Corvos-marinhos e Pombos-da-rocha. As cegonhas e as garças levam o inédito ao ponto de erguerem ninhos em rochedos em pleno mar. Este litoral é ainda importante corredor migratório para numerosos passeriformes, limícolas, aves de presa e aves marinhas. Há populações costeiras de Lontra adaptadas à vida marinha e abundância de peixe.
Dizer Sudoeste é também falar em vestígios pré-históricos, testemunhos fenícios, árabes e romanos bem como construções defensivas de séculos mais recentes. Pequenos aglomerados dispersos fazem o presente, poiso de homens do campo, não raro, ligados ao mar. Aos que lá vivem juntam-se, cada vez mais, os que lá vão, atraídos por paisagens mais próximas da ideia que muitos se fazem do natural.
A rede hidrográfica da Costa Sudoeste é constituída por diversos cursos de água pertencentes à bacia hidrográfica do rio Mira e à bacia hidrográfica do Barlavento algarvio e por outros cursos que desaguam directamente no Atlântico, tanto na costa ocidental como na costa sul.
Estes cursos de água sustentam um elevado número de espécies da flora e da fauna, incluindo algumas espécies de peixes prioritárias e endémicas. Em acréscimo, as galerias ripícolas constituem um habitat relevante no que respeita à migração de passeriformes transharianos bem como à alimentação e ao refúgio de várias espécies de mamíferos.
Particularmente interessantes são também alguns dos estuários que constituem importantes zonas de nursery para várias espécies de peixes, sendo ainda habitat de alimentação, repouso e nidificação para aves migradoras.
A fauna está associada aos diferentes habitats existentes, nomeadamente as arribas, os sistemas dunares, as lagoas temporárias e os barrancos e ribeiras. É uma importante área de passagem migratória para aves planadoras e passeriformes migradores transarianos, aves que nas suas deslocações entre as zonas de invernada em África e de nidificação na Europa, evitam atravessar grandes massas de água.
A maior concentração de aves planadoras, em Sagres, verifica-se nos meses de Setembro e Outubro, envolvendo mais de 2000 indivíduos de diversas espécies.
Constitui derradeira área de cria na Península Ibérica da Águia-pesqueira, Pandion Haliaetus.
A nidificação em arribas marítimas constitui uma particularidade desta região aqui se reproduzindo espécies como o falcão- peregrino, Falco peregrinus e a gralha-de-bico-vermelho, Pyrrhocorax pyrrhocorax. Ainda nas falésias destaca-se, por ser situação única no mundo, a nidificação da cegonha branca Ciconia ciconia. Em toda a faixa costeira podem observar-se corvos-marinhos, Phalocrocorax spp, melro-da-rocha, Monticola solitarius e peneireiro, Falco tinnunculus.
Nos campos dunares podem-se avistar mamíferos como a fuinha, Martes foina, que frequenta as praias e o texugo, Meles meles, nas dunas da falésia, com solos mais propícios para escavarem as suas tocas. Nas dunas ocorrem, frequentemente, raposas Vulpes vulpes, localmente denominadas por zorras e sacarrabos Herpestes ichneumon também conhecidos por escalavardos.
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Ficamos muito contetes por saber que lhe abrimos o apetite para voltar a esta Costa Maravilhosa!!!
Já conhecia a costa vicentina, mas percebo agora que nunca explorei bem.
Quando o bom tempo regressar, vou lá voltar e desta vez não me escapa nada.
Graças a este artigo;) Obrigado
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