Portugal, ah, aquela magnífica terra que ninguém conhecia. Fez parte do império Romano, tendo como nome de Lusitânia 
(Embora o Norte não fizesse parte da mesma), mais tarde dos Suevos, aquando do colapso dos Romanos, dos Visigodos, e por fim dos Muçulmanos, mais geralmente chamados de Mouros. 

Como o leitor bem deve saber, Portugal, ou melhor, Portucale, fazia parte do Reino de Leão e Castela, desta maneira o Condado Portucalense era considerado um vassalo do mesmo - o que os condes nomeadamente portugueses não apreciavam - e que mais tarde levou à independência e ao caminho que o nosso país traçou ao longo da sua magnífica História.

Tudo começou quando D. AfonsoVI, rei de Leão e Castela, entregou em 1096 o Condado Portucalense ao seu primo Conde D. Henrique. Com este Conde, o nosso Condado viu uma política militar e independentista muito mais eficaz, mas foi só mais tarde, com o seu filho, D. Afonso Henriques, que o Condado Portucalense viu a sua independência do Reino de Leão e Castela, primeiro, depois da batalha de S. Mamede, em que venceu a sua mãe, D. Teresa, e se começou a declarar Rei, para tremenda fúria do novo Rei de Leão e Castela, D. Afonso VII, que se auto-proclamava Imperador de toda a Hispânia, travando um grande número de batalhas com o nosso Rei, mas sem sucesso, o que mais tarde levou ao Tratado de Zamora, em 1143, em cujo qual o Reino de Leão e Castela reconheceu a independência do novo proclamado Reino de Portugal.

Aquando da nossa independência enquanto Reino soberano, foi conquistada Santarém em 1143, e mais tarde Lisboa, no mesmo ano, com a ajuda de entre 12 a 13 mil cruzados que se dirigiam para a Terra Santa, tornando-se esta cidade, mais tarde, a capital do Reino de Portugal. Convém não esquecer que só em 1179 é que a Igreja Católica confirmou Portugal como reino independente e soberano protegido pela Igreja, esta Bula Manifestis Probatum foi promulgada pelo Papa Alexandre III.

Com isto terminamos a primeira parte da Nossa História, haverá mais futuramente, pois tal como uma nação, a escrita demora a ser construída.

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