Viagem Histórica a Portugal: Pré-História, Romanos e Árabes

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Propomos uma ampla visita ao rico património histórico português, desde a pré-história à ocupação romana e islâmica. Esta é uma viagem de Norte a Sul do país, combinando museus com legados ao ar livre. Gravuras, villas romanas e museus irão fazê-lo(a) sonhar acordado(a).

DIA 1  PORTO - GUIMARÃES
 
Chegada ao Porto. 
O Porto é uma cidade encantadora, situada nas encostas do rio Douro e já próximo da sua foz. Classificada como Património Mundial pela UNESCO graças aos seus belos monumentos e edifícios históricos, como a imponente Sé ou a Torre dos Clérigos, o Porto é a segunda maior cidade de Portugal e possui vistas soberbas sobre o rio e as mundialmente célebres Caves do Vinho do Porto, na margem oposta, em Vila Nova de Gaia. A cidade oferece uma síntese harmoniosa de atracções antigas e contemporâneas. Empoleirados no cimo de colinas e agarrados a falésias, os atraentes edifícios, pontes e candeeiros do Porto guardam o Rio Douro há séculos. Ferozmente orgulhosos do seu património, os cidadãos desta cidade mercantil investiram o seu sangue e o seu suor no comércio e no vinho. O Porto é uma cidade pronta para trabalhar e apta para o divertimento. Discotecas e restaurantes misturam-se com catedrais, igrejas e museus em estreitas vielas e largas avenidas. Há muitos cafés espalhados pela cidade, onde poderá descontrair depois de subir as inúmeras colinas do Porto. Nos telhados há telha vermelha e nas fachadas, muitas vezes, azulejos. A cidade do Porto é muito compacta, o que é óptimo para se fazer explorações a pé, desde que não se importe de fazer um esforço nas subidas.

Viagem para Guimarães. 
A pitoresca cidade de Guimarães é um dos mais importantes destinos históricos do país. D. Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal, escolheu esta antiga cidade romana como capital do Reino de Portugal, após a sua vitória na Batalha de São Mamede em 1128. Conhecida como Berço da Nação, Guimarães é um local fascinante para visitar, com o seu orgulhoso castelo e o bem preservado bairro medieval. A cidade foi classificada como Património Mundial pela UNESCO em 2001.

Visita à Citânia de Briteiros. 
Perto de Guimarães, no alto do monte de S. Romão, a Citânia de Briteiros surpreende pela sua beleza cénica e pelos vestígios deixados pelos nossos antepassados. Nos traços rudes de um castro celta com mais de 2000 anos, surpreenda-se ao ver o embrião de uma cidade, nos arruamentos protegidos por um conjunto de muralhas e nas habitações de planta circular dispostas em pequenos quarteirões, que incluíam guaridas para o gado. A Citânia de Briteiros é um dos exemplos mais interessantes da cultura castrense que se desenvolveu no séc. II a.C. no Noroeste da Península Ibérica. Os castros, como se chamam esses povoados, situavam-se em locais de grande altitude, para que os seus habitantes pudessem vigiar os movimentos estranhos à vida da comunidade. Deles nasceram muitas das actuais cidades portuguesas.

A partir das 20h30: sugestão de jantar em restaurante de cozinha de autor, em Guimarães. 
O restaurante que a TravelTailors seleccionou oferece uma sala espaçosa e confortável, com vista sobre o vale de Moreira, cujo verde é convocado para o interior do espaço pelas amplas janelas. Dedica-se à cozinha regional, mas o espaço moderno e cosmopolita contrasta harmoniosamente com a alma tradicional da gastronomia. Simultaneamente arrojado e sóbrio, o espaço oscila entre os dois registos, marcando o seu estilo. 

Alojamento no hotel da categoria seleccionada.
DIA 2  GUIMARÃES - FOZ CÔA
 
Sugestão: viagem para Foz Côa, de comboio pela Linha do Douro (saída do Porto: 9h25). 
Esta viagem de comboio permite desfrutar do magnífico enquadramento natural, atravessando a paisagem protegida do Douro vinhateiro, Património UNESCO. Encante-se com a vista, enquanto o comboio serpenteia junto ao Rio Douro!

A partir das 12h30: sugestão de almoço em restaurante de comida regional, em Foz Côa. 
Tudo se esquece facilmente quando nos sentamos à mesa desta casa e começamos a petiscar um pão de centeio e azeitonas, a acompanhar uns peixes do rio fritos ou umas enguias à casa. Se a fome for maior, opte pela caça que é muito bem confeccionada. Tudo regado com um tinto da região, muito bom, em jarro. 

Visita ao museu do Côa e às gravuras rupestres de Foz Côa. 
A região do Vale do Côa é internacionalmente reconhecida pela importância da sua Arte Rupestre, que em 1998 foi avaliada pela UNESCO como Património da Humanidade. Esta classificação distintiva esteve na origem da criação do Parque Arqueológico do Vale do Côa e do Museu do Côa. A visita preliminar ao Museu ajuda-nos a compreender as gravuras que veremos a seguir. Milénio após milénio, as rochas de xisto que delimitam o leito do Rio Côa foram-se convertendo em painéis de arte, com milhares de gravuras legadas pelo impulso criador dos nossos antepassados. Remontando ao Paleolítico Superior, estes painéis ao ar livre e os habitats identificados são testemunhos do povoamento, de uma vitalidade e de uma mestria de concepção e traços que trouxeram até nós 25.000 anos de tempo. Esta longa galeria de arte dá-nos registos do período Neolítico e da Idade do Ferro, transpondo depois de um só fôlego dois mil anos de História para firmar na Época Moderna representações religiosas, nomes e datas até há poucas dezenas de anos. Os três sítios disponíveis para visita localizam-se em pleno vale do rio Côa, acessíveis apenas por caminhos de terra batida (de jipe). As visitas partem de sítios diferentes: do Museu do Côa para a Canada do Inferno, do Centro de Recepção da aldeia de Castelo Melhor para a Penascosa e do Centro de Recepção da aldeia de Muxagata para a Ribeira de Piscos. Informe-se e reserve com muita antecedência!

A partir das 20h30: sugestão de jantar em restaurante de comida tradicional portuguesa, em Mêda. 
Este é um restaurante acolhedor de ambiente simpático e com uma boa garrafeira. O polvo e bacalhau à Lagareiro, o cabrito na brasa e os lombinhos de porco grelhados com batatas a murro e molho especial, são algumas das iguarias mais procuradas. 

Alojamento no hotel da categoria seleccionada.
DIA 3  FOZ CÔA-COIMBRA
 
Sugestão: visita às aldeias históricas de Marialva e Linhares da Beira. 
Pela sua esplêndida situação sobre um monte de penhascos de difícil acesso, na margem esquerda do rio Alva, a pequena aldeia de Marialva foi praça militar importante. Povoação de raízes muito antigas, era já habitada no século VI a. C. pela tribo dos Aravos. Foi ocupada sucessivamente por Romanos (que lhe deram o nome de Civitas Aravorum), por Suevos e Árabes que se instalaram no seu castro defensivo. Terá sido Fernando Magno, rei de Leão, que a conquistou em 1063, quem lhe deu nome de Malva, mais tarde Marialva. Também se conta que o rei de Portugal, D. Afonso II teria doado a povoação em 1217 a uma sua apaixonada, D. Maria Alva, que estaria na origem do nome da aldeia. O castelo foi reedificado por D. Sancho II de Portugal, cerca do ano 1200, sobre as ruínas do castro romanizado. É um dos maiores da região, oferecendo hoje um magnífico panorama sobre a Serra da Marofa e a região envolvente. Calçadas medievais ladeadas de paredes e de portas góticas conduzem a um pequeno largo onde se encontra um elegante pelourinho todo em granito, do séc. XV, a antiga cadeia e o tribunal. 

Viagem para Linhares da Beira, na zona de Celorico da Beira. 
Entraremos na Serra da Estrela, a mais alta de Portugal Continental (1993m). A região prima por uma beleza natural única, com paisagens magníficas, que forneceram ao longo dos séculos a matéria-prima necessária para a produção dos seus produtos típicos: a lã para os famosos têxteis e o leite para o conceituado Queijo da Serra da Estrela. Admire-se, ainda, a imponência dos cães Serra da Estrela, animais que durante séculos zelaram pela segurança de pastores e rebanhos. A Serra da Estrela permite um encontro com a natureza e uma diversidade de desportos ao ar livre como ski, asa delta, parapente ou trekking, entre outras. Descubra este local privilegiado para dias em plena natureza e o único no País.
Linhares da Beira é uma aldeia histórica. Situada na vertente ocidental da Serra da Estrela, vêem-se de muito longe as imponentes torres do seu vigoroso castelo, que terá tido origem num castro lusitano. De facto, os Montes Hermínios (era este o nome lusitano da Serra da Estrela), com as suas pastagens, abundância de águas e o enquadramento protector da montanha era um dos locais habitados por esta tribo ibérica, de que muitos portugueses se consideram descendentes. O linho, que foi noutros tempos uma das culturas importantes da região, estará na origem do nome Linhares, literalmente campo de linho. Invadida por Visigodos e Muçulmanos, que lhe reconheceram a excelente localização de atalaia sobre as terras em redor, Linhares passou a ser definitivamente portuguesa ao tempo de D. Afonso Henriques, que lhe deu o primeiro foral em 1169. Um passeio pela povoação revela um harmonioso conjunto urbano cheio de encanto, onde as casas simples construídas em granito convivem com alguns solares que preservam sinais de uma nobreza antiga. O olhar atento descobrirá ainda muitas janelas do século XVI. A igreja matriz, de raiz românica, mas reconstruída no século XVII, guarda três valiosas tábuas atribuídas ao grande Mestre português Vasco Fernandes (Grão Vasco). 

A partir das 12h30: sugestão de almoço em restaurante de comida regional, na zona de Linhares da Beira. 
Instalado numa pequena casa rural em granito, este restaurante que a TravelTailors recomenda ganhou fama em poucos anos, graças às especialidades regionais e ao ambiente rústico de casa de aldeia. 

Viagem para Condeixa. 

Visita de Conímbriga. 
Se gosta de visitar sítios arqueológicos, não perca Conímbriga e veja as casas ricas dos patrícios romanos. As mesmas lajes irregulares que marcavam uma das grandes estradas romanas do Oeste peninsular dão acesso àquela que foi uma requintada cidade do Império Romano. Construída sobre um planalto soalheiro, as construções já a descoberto revelam casas nobres de patrícios romanos, que evocam uma civilização com brilho e requinte. Como a casa de Cantaber, ou dos repuxos, residência rica do século III e uma das mais amplas em todo o mundo romano ocidental. Os jardins enquadrados por colunas, refrescados por jogos de água e o pavimento ornamentado com vistosos quadros de temas mitológicos fazem deste espaço um dos mais exemplares testemunhos do passado romano na Península Ibérica. Ocupada pelos romanos a partir de 139 a.C., foi sob o imperador Augusto, no século II d.C., que a cidade conheceu o seu esplendor, tendo sido construídas então termas públicas e um Fórum, cuja reconstituição pode ver no museu. Ao passear por este espaço vai ver ainda um complexo conjunto de edifícios, incluindo um aqueduto que percorre mais de 3.400 metros desde a fonte e restos de uma basílica cristã, provavelmente do século VI.

A partir das 20h30: sugestão de jantar em restaurante de comida tradicional portuguesa, na zona de Coimbra. 
Este restaurante faz da boa gastronomia e do atendimento personalizado a sua imagem de marca. Os peixes e mariscos frescos são uma referência neste restaurante, assim como os grelhados. O arroz de marisco, a açorda de marisco, a maionese de gambas, o polvo à lagareiro, o cabrito assado no forno e os grelhados de carne na grelha são algumas das especialidades bem conhecidas, onde merecem também destaque alguns pratos internacionais, como a paelha de marisco, a parrilha crioula com mandioca, o arroz de bife à inglesa, entre outros. No final da refeição, acompanhada por uma lista de vinhos de todas as regiões do país, o difícil será escolher a sobremesa .

Alojamento no hotel da categoria seleccionada.
DIA 4  COIMBRA-LEIRIA-FÁTIMA - PORTALEGRE
 
Viagem para Leiria. 
Leiria tem um rio que corre para cima, uma torre que não tem Sé, uma Sé que não tem torre e uma Rua Direita que o não é (rima popular). D. Afonso Henriques foi o primeiro conquistador cristão de Leiria em 1135 e o fundador do seu castelo. Em 1254 D. Afonso III realizou aqui as primeiras Cortes, facto de extrema importância na História de Portugal. No século XIV, D. Dinis e sobretudo sua mulher D. Isabel, a Rainha Santa, residiram por diversas vezes no castelo, talvez por o considerarem uma aprazível residência com largas vistas para os encantos da paisagem em redor. A acção do rei ficou marcada pela implantação do pinhal de Leiria ao longo da zona litoral. Os seus pinheiros bravos viriam a fornecer a madeira e o pez para a construção naval portuguesa, sobretudo durante o período dos Descobrimentos e ainda hoje esta imensa mancha verde é um local muito agradável para um passeio. Do Castelo medieval a cidade cresceu fora de muralhas, num primeiro tempo marcado pela românica Igreja de São Pedro e depois, no século XVI, com a construção da Sé Catedral e da Misericórdia. A cidade expandiu-se então até ao rio Lis e as suas frondosas margens acolheram diversos edifícios religiosos. Mas só no século XIX a cidade de Leiria se iria desenvolver novamente com o estabelecimento da burguesia muito bem retratado por Eça de Queirós, que aqui imaginou o Crime do Padre Amaro, e sobretudo pela acção de Ernesto Korrodi, que se empenhou em valorizar a cidade. 

A partir das 12h30: sugestão de almoço em restaurante de comida tradicional portuguesa, em Leiria. 
Este restaurante oferece um menu de degustação "Saborear Portugal", que durante horas o fará viajar pelo país, num roteiro gastronómico com um desfile de cheiros, temperos e sabores, nunca esquecendo a velha tradição lusa de bem receber. Uma profusão de entradas frias e quentes, queijos, enchidos, pratos como Bacalhau ou Tromba Rija e um cardápio quase interminável de doces fazem deste espaço um restaurante já lendário.

Viagem para Fátima. 
De origens remotas, foi o domínio árabe que marcou o desenvolvimento do lugar e lhe deu o nome. Segundo a lenda, durante a Reconquista Cristã o cavaleiro templário Gonçalo Hermingues, conhecido por Traga-Mouros, apaixonou-se por Fátima, uma moura cativa durante uma emboscada. Correspondendo ao amor, a jovem converteu-se ao cristianismo tomando o nome de Oureana. A localidade desenvolveu-se bastante a partir do acontecimento das Aparições de Fátima, no início do século XX, transformando-se num dos maiores centros do culto mariano em Portugal, reconhecido mundialmente pela Igreja Católica.

Visita à Pedreira do Galinha, com marcas de pegadas de dinossauros. 
O Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurio de Ourém/Torres Novas, também conhecido como Pedreira do Galinha, é um local único em Portugal, onde, com o acompanhamento e o enquadramento adequado, se podem observar e apreciar pistas de dinossáurios saurópodes datadas do Jurássico Médio. A Pedreira do Galinha está situada na vertente oriental da Serra de Aire, no concelho de Ourém. 

Sugestão: visita às grutas de Mira de Aire. 
Nas redondezas, o Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros, com as suas encostas em pedra calcária, cujo interior encerra belíssimas galerias visitáveis em Grutas como as de Santo António, Alvados, Moeda e Mira de Aire. Descobertas em 1947, a profundidade das grutas de Mira de Aire desce até aos 180m. A sua formação remonta a 150 milhões de anos atrás, ao Jurássico médio, quando os dinossauros povoavam esta região, deixando as suas pegadas no solo. As grutas estão iluminadas com efeitos de luzes coloridas que realçam a beleza das formas moldadas em estalagmites e estalactites. Ao longo do percurso, o guia chamará a atenção para as estranhas formas calcárias moldadas em milhões de anos, como a Alforreca, o Marciano ou o magnífico Órgão. O Rio Negro desce em cascata até ao Grande Lago. Iluminação, escadas, passadeiras, um elevador e música ambiente fazem da descida a este mundo escondido uma experiência inesquecível.

Sugestão: visita à calçada romana de Alqueidão da Serra. 
Conservam-se testemunhos da ocupação na época romana, de que é o melhor exemplo a calçada em Alqueidão da Serra. 

A partir das 20h30: sugestão de jantar em restaurante de comida tradicional portuguesa, em Fátima. 
Há mais motivos (para além dos religiosos) para ir em peregrinação à Fátima. O restaurante recomendado pela TravelTailors é um santuário à comida regional portuguesa, onde a ementa é de qualidade e as especialidades são cozinhadas com aquele toque caseiro. A decoração repousa sobre alguns apontamentos de design (presentes, por exemplo, nos lustres de tecido branco que pendem do tecto, em contraste com as paredes de pedra) que tornam o espaço emblemático.

Alojamento no hotel da categoria seleccionada.
DIA 5  FÁTIMA-SANTIAGO DO ESCOURAL-ÉVORA
 
Viagem para Santiago do Escoural. 
O Alentejo é uma região de planície, sem grandes altitudes, onde o descanso e a tranquilidade são mais-valias, oferecendo uma paisagem vasta onde se juntam os sobreiros e as oliveiras.

Visita à gruta do Escoural. 
A descoberta da Gruta do Escoural está relacionada com uma antiga exploração de mármore na Herdade da Sala, que na sequência de um tiro de pedreira colocou a descoberto uma sala repleta de numerosas ossadas humanas e restos de cerâmica. Acabaria por se revelar um grande achado, tendo sido durante muitas décadas o único lugar onde estava documentada a Arte Rupestre Paleolítica. A Gruta do Escoural é um testemunho excepcional da história das comunidades humanas que ali deixaram fossilizado uma parte importante do seu comportamento, tendo sido classificada como Monumento Nacional em 1963.

A partir das 12h30: sugestão de almoço em restaurante de comida tradicional alentejana, no Escoural. 
O espaço pode ser parco mas as doses são abundantes. Aliás, os petiscos que nos apresentam como entrada são por si só, um festival gastronómico. Açorda à alentejana, o cação, o borrego e o porco são cozinhados de diferentes formas. E para também as há. Para remate o doce de mel e nozes, encharcada ou manjar do príncipe. A selecção de vinhos contempla essencialmente os da mesma região vitivinícola. 

Visita aos cromeleques e menires da região de Montemor a Évora. 
O Cromeleque dos Almendres localiza-se na freguesia de Nossa Senhora de Guadalupe, no concelho de Évora. Constitui-se no monumento megalítico mais importante da península Ibérica, e um dos mais importantes da Europa, não apenas pelas suas dimensões, como também pelo seu estado de conservação.

Viagem para Évora. 
Évora é uma das mais emblemáticas cidades Portuguesas. O seu belo centro histórico foi classificado pela UNESCO como Património da Humanidade. São locais de incontornável visita a sua imponente Sé Catedral, construída entre 1186 e 1204, o conhecido Templo Romano (popularmente apelidado Templo de Diana) construído entre o século I e III d.C, a Igreja de São Francisco e a sua célebre Capela dos Ossos, a bonita Igreja dos Lóios (século XV), ou o Palácio de D. Manuel. As cerca de 20 igrejas e mosteiros da cidade denotam a sua importância histórica e religiosa. Local bem central e imperdível é a famosa Praça do Giraldo, com arcadas em estilo árabe e uma fonte datada de 1571, local de encontro de todas as gerações, de animação e espectáculos especiais.

Visita ao Templo de Diana. 
O Templo Romano de Évora, também chamado de Templo de Diana, é um templo de estilo coríntio, construído no início do século I, d.C. É o que resta do fórum da cidade de Évora e era dedicado ao culto imperial, contrariamente ao que nos chega pela tradição popular, que o identificou como sendo dedicado à Diana, deusa romana da caça. O templo, construído em mármore e granito, é rodeado por colunas coríntias colocadas sobre um pódio que se encontra quase completo. As colunas da fachada desapareceram completamente, restando as seis da retaguarda e algumas das laterais. Sofreu várias alterações ao longo dos séculos, que começaram no século V com as invasões bárbaras e continuaram pelo século XIV quando servia de casa-forte ao castelo da cidade. Na segunda metade do século XIX, foram demolidos os edifícios anexos e realizou-se uma grande operação de restauro, repondo o traçado primitivo do templo. Já no século XX, novas campanhas de escavações permitiram encontrar vestígios de um pórtico e do espelho de água que o rodeavam.

A partir das 20h30: jantar em restaurante de comida tradicional alentejana, em Évora. 
Este é, reconhecidamente, um dos grandes templos da gastronomia portuguesa. Como divulgador da gastronomia alentejana, tem-se empenhado a fundo na tarefa, recolhendo receitas típicas da região, algumas delas praticamente desaparecidas, que aqui renascem acompanhadas de uma excelente carta de vinhos alentejanos. 

Alojamento no hotel da categoria seleccionada.
DIA 6  ÉVORA-MÉRTOLA-ALCACÉR DO SAL-TRÓIA
 
Viagem para Mértola. 
Vila do Baixo Alentejo, sede de um dos maiores municípios do País, Mértola é um local histórico de rara beleza natural e patrimonial, que importa conhecer. Passeando pelas ruas de Mértola repara-se na sua rica história, num local com vestígios de presença humana que remontam ao Neolítico, tendo passado por aqui Fenícios (que criaram um importante porto comercial), Romanos, Visigodos e, deixando uma marca bem forte, os Mouros. Situada numa zona abençoada pela natureza, na margem do Rio Guadiana, desde cedo Mértola utilizou o melhor que o rio tem para oferecer. Palco de alimento, comunicação e troca de bens, e até de defesa nacional. Apelidada de Myrtilis Iulia pelos Romanos, e de Martulah pelos Muçulmanos, hoje alberga o maior Museu Islâmico da Europa a exibir exclusivamente peças de arte Islâmica.

Visita aos museus romano e islâmico. 
O Núcleo Romano resultou da descoberta, aquando das obras de restauro efectuadas no edifício da Câmara, de importantes vestígios romanos, incluindo uma casa da época, descoberta com algum recheio, no subsolo. Para além dos materiais aqui descobertos, expõem-se peças do período romano encontrados noutros pontos do concelho.
O Núcleo Islâmico, instalado num edifício do século XVIII recuperado para o efeito, está situado no centro histórico de Mértola. Este Museu, inaugurado em Dezembro de 2001, apresenta uma exposição permanente de materiais do período islâmico recolhidos nas escavações arqueológicas que decorrem em Mértola desde 1978. O espólio inclui a maior colecção de "corda seca" (cerâmica de luxo) existente em Portugal, as estelas funerárias recolhidas no cemitério islâmico da vila, diversos fragmentos arquitectónicos e dois projectos que representam a antiga mesquita e uma das casas típicas no final do século XII.

Visita da calçada romana. 
Esta é uma estrada tipicamente alisada, com grandes pedras, e bermas delineadas. Parte conserva-se ainda hoje, tipicamente protegida como Património Mundial ou Nacional.

A partir das 12h30: sugestão de almoço em restaurante de comida tradicional alentejana, em Mértola. 
Este restaurante apresenta uma decoração tipicamente alentejana, num sítio simples e muito acolhedor. A especialidade, porco preto, já tem fama pelas redondezas.

Viagem para Alcácer do Sal. 
Situado a sul do distrito de Setúbal, o concelho de Alcácer do Sal surge sobre o tranquilo Rio Sado, onde espelha o branco das casas que ladeiam toda a marginal.

Visita aos vestígios árabes de Alcácer do Sal. 
Graciosamente alinhada sobre a margem direita do rio Sado e estendendo-se sobre um suave morro, Alcácer do Sal foi povoado desde tempos muito antigos. A comprová-lo, os vestígios arqueológicos encontrados que, remontando ao Neolítico, revelaram também a passagem de gregos, fenícios e outros povos da bacia do Mediterrâneo. O seu nome romano foi Salacia Urbs Imperatoria e a sua grande importância na rede do Império deve-se à sua situação ímpar junto da estrada de água que é o rio Sado, que facilitava o escoamento dos produtos das terras do interior (ao tempo, trigo azeite e vinho) para outros locais do mediterrâneo, ocupados por Roma. Assim, foi Alcácer uma das cidades de porto interior mais importantes do Ocidente peninsular e conhecida pelo fabrico de sal, acrescentado ao seu topónimo, e pelas indústrias derivadas de salga e pasta de peixe. No tempo da dominação muçulmana (a partir do século VIII), Alcácer foi capital da província de Al-Kasser. As muralhas da antiga fortificação foram reforçadas e a cidade muçulmana ficou protegida com duas cercas. Mesmo assim, em 1217 seria conquistada pelo rei D. Afonso II, com o auxílio dos Cruzados, e foi entregue ao governo da Ordem Militar de Santiago, que aqui se sediou. Se bem que tenha perdido a sua importância militar e comercial, Alcácer do Sal mantém intacta a sua notável beleza. Do castelo avista-se, para o lado sul, a curva em cotovelo do rio Sado, que banha uma suave planície verde, prenúncio da grande planura alentejana. Recentemente recuperado para abrigar uma pousada, tem agora o nome do seu conquistador cristão: D. Afonso II. Daqui se rasgam, nas direcções dos quatro pontos cardeais, magníficas panorâmicas sobre o rio e os campos, o mais adequado palco para se imaginar o imenso e variado tráfego que por aqui passava.

Viagem para Tróia. 

Visita às ruínas romanas de Tróia (Cetóbriga). 
Na época da ocupação romana estabeleceu-se em Tróia uma das indústrias de maior sucesso da época: o garum. A grande produtividade das águas, associada ao clima, possibilitou aos antigos habitantes destas paragens desenvolver a indústria, na altura muito fluorescente, desta iguaria fina. O garum era pasta de peixe amassada, parcialmente fermentada e temperada com muitas ervas aromáticas de que esta região é exuberantemente rica. A maceração era feita em tanques bem argamassados (por questões higiénicas e de durabilidade) denominadas cetárias.

A partir das 20h30: sugestão de jantar em restaurante de comida tradicional portuguesa, na Comporta.
A meio caminho entre a Comporta e o Carvalhal, na estrada que liga as duas localidades e as respectivas praias, o restaurante proposto pela TravelTailors aposta na cozinha tradicional. Especializada em peixe grelhado no carvão, esta casa oferece um ambiente simpático e acolhedor. 

Alojamento no hotel da categoria seleccionada.
DIA 7  TRÓIA-LISBOA-CIDADE DE DESTINO
 
Viagem para Lisboa. 
Local de eleição para as trocas comerciais com antigos povos mercadores e navegadores, a longa história de Lisboa começa na Alis-Ubbo fenícia, para se transformar, no séc. II, na romana Felicita Julia Olisipo, na Aschbouna árabe a partir do séc. VIII, em cidade portuguesa no ano de 1147, quando foi conquistada por D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal, e finalmente na capital do país, em 1255.

Sugestão de visita a Alfama. 
Visitar Alfama é visitar a arquitectura, os sons e os odores da Lisboa antiga. Este é um dos bairros mais típicos de Lisboa. Nas suas estreitas e sinuosas ruas encontrará o tesouro escondido de Alfama e nas suas íngremes escadas poderá respirar a alma de Lisboa. Em Alfama, ainda é possível ver vestígios das ocupações Romana e Árabe, duas das civilizações mais dominantes no passado de Lisboa. As ruas estreitas, resultado da cultura Muçulmana, guiam-se por leis individualistas em que os espaços públicos não são importantes. Estas ruas são uma marca do Corão, onde pouco valor é dado às fachadas em detrimento do interior das casas, que é muito mais valorizado.

A partir das 12h30: sugestão de almoço em restaurante de cozinha de fusão, em Alfama 
Este é um espaço animado, bem frequentado, com uma decoração feliz e uma esplanada enquadrada pelo pitoresco Beco de São Miguel. A comida é internacional, com uma boa dose de petiscos, tanto ao almoço como ao jantar. 

Sugestão de visita a Lisboa 
Lisboa é uma das mais fascinantes cidades da Europa! Com céu azul quase todo o ano e um Inverno ameno, Lisboa oferece empolgantes panoramas da cidade e do rio, um ambiente pitoresco onde eléctricos antigos nos levam das estreitas ruelas empedradas até aos excelentes novos hotéis nas largas avenidas, oportunidades de compras fabulosas de griffe e uma vida nocturna fantástica. O antigo funde-se com a sofisticação do século XXI. Alfama e o Castelo proporcionam-lhe uma viagem histórica aos tempos árabes e medievais. Na zona do Chiado, Bairro Alto e Príncipe Real, poderá encontrar alguns dos mais modernos restaurantes e bares de Lisboa. Durante o dia, as ruas enchem-se de multidões animadas a passear pelos museus, pelas lojas, pelas galerias de arte, pelos cafés ou pelas mercearias que vendem produtos gourmet. Da Baixa até à Praça do Marquês de Pombal, há teatros, estações de comboio, esplanadas e grandes alamedas onde passear. Em Belém, situa-se o majestoso Mosteiro dos Jerónimos, a famosa Torre de Belém, o Centro Cultural e os muitos museus e jardins que os rodeiam. É imperativo provar os deliciosos Pastéis de Belém!

A partir das 20h30: sugestão de jantar em restaurante de cozinha de fusão no Chiado, em Lisboa. 
Situado no piso térreo de um dos mais charmosos e cosmopolitas hotéis da cidade, o Bairro Alto Hotel, inaugurado em Outubro de 2005, este restaurante propõe uma cozinha de cariz contemporâneo e de fusão. A ementa varia sazonalmente, privilegiando os produtos mais frescos do mercado, disponíveis em cada estação. 

Alojamento no hotel da categoria seleccionada.
DIA 8  LISBOA-CIDADE DE DESTINO
 
Viagem até à cidade de destino.

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