Abriu ontem em Madrid a ARCO – Feira de Arte Contemporânea, que celebra agora trinta anos de vida. Em ano de crise económica, a organização tenta ser criativa para conseguir vender arte.
A Feira Internacional de Arte contemporânea, organizado pela IFEMA, decorrerá nos dias 16 a 20 de Fevereiro de 2011, no Centro de Exposições de Madrid. Este é um evento que visa promover a arte, criar património e apoiar a recolha e galerias de arte.
A Feira apresenta mais de cem exposições de artistas de vários países. A feira em Madrid abriu as portas ontem, mas só para convidados VIP, os primeiros a fechar negócio com as galerias. A partir de sexta e até domingo transforma-se numa gigante exposição de arte contemporânea, aberta a quem quiser pagar 32 euros por dia.
Até 20 de Fevereiro, 190 galerias - 12 portuguesas - mostram o que de mais recente a criatividade artística produz. A Rússia é o país convidado. As suas galerias estarão pela primeira vez dispersas pela feira e não concentradas num só espaço dedicado.
Portugal tem estado presente desde o início do certame internacional com cerca de uma dezena de galerias nacionais que continuam a apostar na apresentação da arte portuguesa em Madrid, como é o caso de Pedro Cera, com galeria em Lisboa.
Para o galerista, a ARCO Madrid continua a ser a primeira porta de saída da arte portuguesa para o exterior "porque é uma feira onde tradicionalmente se fazem muitos programas com comissários e diretores de museus", traduzindo-se em oportunidades de visibilidade para os artistas.
"Há um lado comercial, mas também de descoberta e contactos, o que faz com que muitos artistas portugueses tenham começado ali a sua carreira internacional", observou, em declarações à agência Lusa.
Para o galerista, que procura levar à ARCO todos os anos obra nova dos artistas portugueses com quem trabalha, "em Espanha, há muito interesse na arte portuguesa".
"Isso tem uma explicação, e as raízes estão na qualidade dos trabalhos que as galerias portuguesas apresentam. Os colecionadores espanhóis têm muita consideração por essa preocupação de mostrar um nível elevado da criação nacional", sustentou o também ex presidente da direção da Associação Portuguesa de Galerias de Arte (APGA).
Este ano, conta levar à ARCO obras dos artistas portugueses Gil Heitor Cortesão, Pedro Barateiro, Ricardo Valentim, André Cepeda e Nuno Cera.
Gil Heitor Cortesão
Pedro Barateiro
Ricardo Valentim
André Cepeda
Nuno Cera
Também Manuel Ullisses, galerista da Quadrado Azul (no Porto e Lisboa), vai estar presente pelo décimo terceiro ano na "prestigiada feira internacional", onde tem levado artistas portugueses como Ângelo de Sousa, Álvaro Lapa, Fernando Lanhas e José de Guimarães, entre outros.
Este ano, levará uma seleção que inclui Artur Barrio, artista português que vive no Rio de Janeiro desde 1955, Francisco Tropa, Hugo Canoilas, João Queiroz, Paulo Nozolino, Pedro Tropa e Thierry Simões, nascido em Paris, mas que reside em Portugal.
Francisco Tropa é o artista que vai representar Portugal na 54. Exposição Internacional de Arte -- da Bienal de Veneza, enquanto Artur Barrio fará a representação do Brasil naquele certame internacional.
Carlos Urroz, que esteve em janeiro em Lisboa para apresentar em detalhe a programação da ARCO Madrid, disse na altura à Lusa que a dimensão de visitantes portugueses no certame de Madrid ronda anualmente os 15 por cento, "um valor incrível" num universo de cerca de 150 mil visitantes.
As outras galerias de Portugal que participam na ARCO são: Carlos Carvalho, Filomena Soares, Galeria 111, Lisboa 20/Miguel Nabinho, Cristina Guerra e Vera Cortês - de Lisboa - Pedro Oliveira, Presença e Nuno Centeno/Reflexus - do Porto - e ainda Fonseca Macedo, de Ponta Delgada.
Na totalidade, participam galerias provenientes de mais de trinta países, com pintura, escultura, instalações, fotografia, vídeo, new media, desenho e gravura.
Conselhos
"Para comprar arte é essencial gostar da peça, mas primeiro recolher informações sobre o currículo do artista", aconselha Vera Cortês, dona de uma das doze galerias portuguesas presentes na ARCO 2011. A peça mais valiosa que levou para a feira foi um vídeo da dupla inglesa John Wood & Paul Harrison. "O preço são os artistas que decidem, não é inflacionado pela feira", garante a galerista. Entre as peças do seu stand está um conjunto de 500 fotocópias da artista Joana Bastos onde se pode ler "Sorry, had to go to work". O Preço? 250 euros.
Para quem não quiser pagar nem ir a Madrid, há outra hipótese: os utilizadores do iPhone e iPad podem descarregar no iTunes uma aplicação gratuita que lhes permite conhecer as obras virtualmente.
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