A viagem em busca da Graça Divina tem como ponto inicial o bairro de Alfama, local tradicional e simbólico de Lisboa o qual não pude deixar de mencionar neste artigo como ponto de passagem obrigatório, dado o espírito e arquitectura típica lisboeta, e também por ser um óptimo local para uma caminhada numa ensolarada tarde de Fim de Semana.
Partindo para mais uma descoberta de Lisboa na ensolarada tarde de Sábado, iniciei a minha viagem pelo típico bairro onde, após subir muita escadaria, pude deslumbrar a fabulosa vista aérea sobre o mar de telhados vermelhos espalhados desordenadamente pela cidade, assim como a fusão azul do denso rio Tejo, com o suave céu limpo, criando uma onda de imensa luz que supera qualquer efeito cinematográfico proveniente de um filme êxito de bilheteira de Hollywood.
Envolvido nesta visão, e tendo como fundo alguns músicos e artistas que utilizavam o cenário envolvente para criar as suas obras, prossegui caminho em direcção ao topo, no qual encontrei o Largo da Graça, assim como um monumento de enorme esplendor que se expande até aos céus. Trata-se da Igreja da Graça .
Erguida na segunda metade do século XII, no local onde em 1147 acamparam as tropas de D. Afonso Henriques que tomaram a cidade aos Mouros, a igreja e convento da Graça passou por várias remodelações, tendo a última ocorrido após o terramoto de 1755, após a ruina da fachada, das abóbadas da capela-mor e do cruzeiro.
Apesar do estilo rococó desta última intervenção, a sua fachada é sóbria e elegante, destacando-se um baixo-relevo dedicado a Santo Agostinho. O adro da igreja permite aceder a um miradouro, onde reside uma das mais belas vistas sobre a cidade de Lisboa, e ao Jardim da Graça, dando um toque de requinte a este cenário pitoresco.
No interior da Igreja da Graça, encontra-se a imagem de Cristo presente nas procissões de Lisboa, a imagem de Nossa Senhora da Graça que, segundo a lenda, apareceu em Cascais numa rede de pescadores, assim como capelas de talha dourada permitindo facultar diversos refúgios de oração a todos os religiosos.
A luz que imerge para o interior do templo permite criar uma incrível atmosfera envolvente, recheada de cor e luminosidade pelos diversos vidrais, colorida por tons suaves de rosa e branco com a riqueza do dourado, dando-nos a crer que estamos num local intemporal, sem estrutura física, flutuando em pleno ar.
A musica ambiente, envolvente e distante tem fonte desconhecida pois é proveniente de todo o lugar! É traduzida em tons melódicos de oração, criando uma harmonia única em todo o santuário, capaz de agradar não só a todos aos religiosos, como também a todos os visitantes que pretendam descobrir e deixarem-se encantar pela Igreja da Graça.
Esta fabulosa obra da arquitectura renascentista pode ser visitada diariamente das 9 às 12 horas e das 15 às 19, com excepção dos Domingos, cujo horário situa-se das 9 às 13 e das 18 às 20.
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